domingo, 12 de maio de 2013

II Semana de Diversidade Sexual do Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília, Gestão Maracatu Atômico

"Tolerar a existência do outro, e permitir que ele seja diferente ainda é muito pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro. Deveríamos criar uma relação entre as pessoas da qual estivessem excluídas a tolerância e a intolerância." José Saramago


Por inclusão REAL,

Por igualdade DE VERDADE...


Vem aí a II Semana de Diversidade Sexual do Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília, Gestão Maracatu Atômico.


Iniciada há um mês, na campanha "Se tod@s somos iguais", a Semana vem com tudo nesse ano e promete ahasar toda a Universidade. Painéis, filmes, oficinas, dança, música e feixta: tem de tudo!! E você não pode perder.


Segue a programação:



15/05 (quarta-feira)


9 horas: Abertura artística com a apresentação do grupo FASHIONISTAS, que milita e DANÇA pela causa LGBT no Distrito Federal


Logo após:


I Painel: Fundamentalismo, laicidade e o direito de amar

Convidadas/os:

Roger Raupp Rios

Tatiana Lionço

José Bittencourt Filho


19 horas: 1ª Mostra de Filme, seguida de debate!


Filme I: Transamérica (EUA, 2005), 103 min.


Bree (Felicity Huffman) é uma transsexual que, antes de mudar de sexo, fez um filho. O garoto, Toby (Kevin Zegers), é agora um adolescente que sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Os dois se reencontram - sem que ele saiba sobre a identidade verdadeira de Bree - e partem, juntos, numa viagem de carro a Los Angeles.


Filme II: Orações para Bobby (EUA, 2009), 85 min.


Baseado na história verídica de um jovem homossexual, que aos 20 anos suicida-se. Sua mãe, Mary Griffith (Sigourney Weaver), a senhora dos ELIEN, sabedora da sexualidade do filho, acreditou “curá-lo” com base na religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de uma ponte. Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a realidade de muitos jovens no mundo.


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16/05 (quinta-feira)


9 horas: Oficina com a Cia Revolucionária Triângulo Rosa: História do Movimento LGBT


Oficina com o projeto Promotoras Legais Populares, temática a definir


Oficina com o PET-Direito, temática a definir


19 horas: II Painel: Para além do que se vê: o universo Trans

Convidadas:

Marina Reidel

Rose Barboza

Bianca Moura


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17/05 (sexta-feira) - Dia internacional da luta contra a Homofobia


9 horas: 2ª mostra de filmes, seguida de debate


Filme I: Tomboy (França, 2011), 82 min.


Laure (Zoé Héran) é uma garota de dez anos, que vive com os pais e a irmã caçula Jeanne (Malonn Lévana) em um novo bairro. Um dia, Laure, que tem cabelos curtos e gosta de vestir roupas masculinas, resolve sair de casa para conhecer a vizinhança e encontra Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. A partir de então, Laure assume uma nova identidade, Mickaël, sem que seus pais saibam.


Filme II: Madame Satã (Brasil, 2002), 105 min.


Nos anos 30, João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Neste filme de Karim Ainouz, a vida do malandro, artista transformista, capoeirista, cozinheiro, presidiário e pai é recontada. João Francisco passou a maior parte da vida entre a boemia carioca e a prisão, especialmente nos arredores da Lapa. O filme se passa em 1932, quando o protagonista realiza seu grande sonho de se tornar um estrela dos palcos. É nesse processo de transformação e mitificação de Madame Satã (nome tirado do filme de Cecil B. De Mille, Madam Satan, de 1930) que a produção se concentra.


19 horas: III Painel: Sexualidade, Educação e Infância

Convidadas/os:

Renato Roseno

Felipe Areda

Érika Kokai



23:00: FEXXXXXXXTA DA DIVERSIDADE!!!


E onde isso tudo termina? No badalo, claro! Afinal de contas, ninguém é de ferro. Depois de tanto discutir, é preciso dançar Daniela Mercury, Lady Gaga, Banda Uó e Gaby Amarantos (Joelma não!), é preciso beber uns bons drinks, é preciso DYVAR!


Onde? No espaço Galleria em fexta especialmente organizada para encerrar o bapho que vai ser essa semana!


Vale levar o boy magia? Claro!

Vale beijar rasha com rasha? Com certeza!

Vale se montar? É quase uma obrigação

Vale ser queer e cagar para essas caixinhas em que tentam nos colocar? ÓBVIO!

Vale até beijo hétero nesse badaaaaaalo!


Para abrilhantar tudo isso, contaremos com a presença de:


- DJ Tavares (tocando de tudo, do pré-brega ao pós-indie!)

- Sapabonde (DJ Set)


Chamazamiga e vemkikando.


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Palestrantes:



Roger Raupp Rios. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuante nas áreas de direitos humanos, direitos fundamentais, direito da antidiscriminação, direitos sexuais e direito à saúde. Atualmente é conselheiro do International Council of Human Rights Policy, Juiz Federal e professor do Centro Universitário Ritter dos Reis, no Mestrado Stricto Sensu (Direitos Humanos) e na Graduação.


Tatiana Lionço. Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília. Pesquisa questões relacionadas à sexualidade, ao gênero, à bioética, aos direitos humanos e direitos sexuais e reprodutivos. Atuou em consultorias para o Governo Federal e na Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. Atualmente é pesquisadora e docente nos cursos de graduação e mestrado em Psicologia no Centro Universitário de Brasília - UniCEUB.


José Bittencourt Filho. Sociólogo especializado no estudo da religião do Brasil, trabalhou no Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), em KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço. Foi professor da Faculdade Unida e, atualmente, é professor de Sociologia na Universidade de Brasília (UNB).


Marina Reidel. Professora de artes e ética de um colégio público de Porto Alegre (RS), militante pelos direitos humanos e pela causa LGBT e mestranda em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


Rose Barboza. Psicóloga de formação, é militante feminista nas lutas por justiça social. Coopera com movimentos sociais e políticos ao lado de pessoas em situação de rua a mais de dez anos. Escreve ensaios, artigos e afins para o jornal O Trecheiro: Notícias do Povo da Rua, é pesquisadora no Violes/SER/UnB e doutoranda no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde trabalha as relações entre violências, afetos e as rupturas epistêmicas proporcionadas pelas práticas feministas


Renato Roseno. Advogado e mestrado em andamento em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ. Consultor em diferentes organizações e movimentos sociais em defesa dos direitos humanos, especialmente em temas de violência contra crianças e adolescentes.


Felipe Areda. Educador social, antropólogo, trabalhador da política de assistência do DF como servidor público da SEDEST. Militante pelos direitos da infância e adolescência e LGBTs. Ministra a disciplina Pensamento LGBT brasileiro, na Universidade de Brasília 
 

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