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domingo, 9 de março de 2014

Vacina HPV | Filme oficial

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passa a ser ofertada no SUS a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos.
Saiba mais: http://goo.gl/QdD7jn
#VacinaHPV

domingo, 7 de julho de 2013

Nem dá para acreditar

Oásis: em meio às dificuldades do SUS no País inteiro, é possível encontrar em Campinas um atendimento humanizado e de qualidade
Eduardo Gregori
gregori@rac.com.br
Foto: Cesar Rodrigues/AAN
Cesar Rodrigues/AAN
Desde janeiro, o CR/DST Aids realizou 2,5 mil testes e estima que chegue aos 4 mil até o final deste ano

Em meio às deficiências da saúde pública no Brasil, tente imaginar um sistema que atenda com hora marcada, ofereça tratamento multidisciplinar e humanizado, proximidade com médicos e, ainda, custeie os medicamentos. Parece algo incomum até mesmo para quem dispõe de planos privados, mas não é. Uma saúde assim, que funciona como um relógio suíço, é possível e existe em Campinas.


No mesmo complexo do Hospital Ouro Verde (como em tantos outros da cidade), em que pacientes têm que chegar cedo e enfrentar fila para agendar uma consulta, fica o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) / Ambulatório de Hepatites Virais. É um serviço da Prefeitura que prima pelo atendimento diferenciado e cujas diretrizes promovem o acolhimento de pacientes, orientando funcionários sobre como lidar com um público ainda vítima de preconceitos.


“A diferença entre o CTA e o serviço público em geral é que ele é focado no paciente e busca a humanização”, explica Heloísa de Castro, coordenadora do CTA Ouro Verde. O centro oferece gratuitamente testes para hepatites e HIV, serviço de ambulatório e funciona como consultório para pacientes dessas enfermidades. O usuário percebe o conforto na primeira visita, normalmente para o teste ou coleta de sangue. Se do lado de fora a espera é em pé, no CTA há cadeiras, revistas, televisão, além de material de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como informativos, preservativos e lubrificantes.


As consultas são agendadas e os medicamentos, prescritos pela equipe médica para que possam ser retirados na farmácia de alto custo da Prefeitura ou em centros de saúde. “Utilizamos o sistema da Prefeitura para o agendamento das consultas. O paciente é informado do dia e do horário de seu atendimento e quando não vem, há uma recepcionista ou enfermeira que telefona para saber o motivo da falta e reagendar a consulta”, explica Heloísa. Mas não é apenas a estrutura que funciona nesse esquema. A diretriz do CTA e também do Centro de Referência do Programa Municipal (CR) DST/Aids da Prefeitura de Campinas, prevê a capacitação de profissionais que irão trabalhar diretamente com o público.


Foto: Cesar Rodrigues/AAN
Cesar Rodrigues/AAN
Heloísa de Castro (à esquerda) e Cláudia Barros, coordenadoras do CTA Ouro Verde e do Campinas CR/DST Aids, respectivamente




“Acolhimento, ética e sigilo norteiam o nosso trabalho e essa orientação vai do vigia ao médico. Quando recebemos um candidato a funcionário, explicamos que, se quiser trabalhar aqui, é preciso estar ciente de que terá de lidar com pessoas que normalmente são vítimas de discriminação. Deixamos claro que se essa pessoa tem algum problema com diversidades, seja sexual, de raça, credo ou social, então melhor é se capacitar ou buscar uma vaga em outra unidade de saúde”, afirma Cláudia Barros, coordenadora do CR/DST Aids.


Para Heloísa de Castro, o crescimento no número de testagem e na adesão ao tratamento é fundamentado pelo principal objetivo dos serviços do CTA e do CR/DST Aids: o paciente. “O atendimento que desenvolvemos é fruto de uma disposição interna em ouvir o usuário. É preciso entender o que ele necessita e levar essa discussão para as equipes”, explica a coordenadora. Só neste ano já passaram pelo atendimento do CTA 1,5 mil pessoas que estão em tratamento ou pediram informação.


“Há pouco tempo, as campanhas de testagem não tinham a adesão que têm atualmente. Hoje, quando vamos para as ruas, as pessoas se interessam e fazem o teste”, afirma a coordenadora Heloísa de Castro. O CR/DST Aids registra crescimento de usuários que buscam informação, testes, tratamento e medicamentos. De acordo com a coordenadora, desde o mês de janeiro, o centro realizou 2,5 mil testes e estima que chegue a 4 mil até o final deste ano. Atualmente, outras 2,5 mil pessoas já estão em tratamento no CR/DST Aids.


Os dois centros oferecem tratamento multidisciplinar no mesmo local.


No CTA, além de clínico especializado em infectologia e DSTs, o usuário conta com apoio de psicólogo, assistente social e enfermeiro. No CR/DST Aids o atendimento é ainda mais amplo e oferece, além desses, nutricionista, homeopata, dentista e equipe de apoio com auxiliares de enfermagem, agentes de saúde e recepcionistas. O centro também funciona como farmácia dispensadora do Ministério da Saúde, o que permite que os usuários possam retirar gratuitamente os medicamentos prescritos logo após a consulta.


Desde janeiro, o CR/DST Aids realizou 2,5 mil testes e estima que chegue aos 4 mil até o final deste ano

  Fase delicada

A comerciante Rosemary (nome fictício) prefere não mostrar o rosto nem ser identificada pelo verdadeiro nome. O medo da discriminação, mesmo em família, faz com que ela prefira não tornar pública sua condição de HIV positiva. Ela contraiu o vírus do marido, morto há cinco anos e com quem conviveu por mais de 30. “Não imaginava que em um casamento de tantos anos, eu pudesse passar por isso”, conta. Apesar do receio do preconceito, Rosemary está em tratamento desde a morte do marido.


“Fiquei preocupada quando ele ficou doente e foi diagnosticado, já próximo da morte. Acho que ele não acreditava que pudesse ser contaminado e nem procurou um médico. Quando o seu estado se agravou consegui interná-lo e aí foi diagnosticado. Um mês depois ele morreu e o médico me orientou a procurar o CR/DST Aids e a fazer o exame. Fiz e fui diagnosticada também”, lembra.


Após o impacto pela descoberta, Rosemary foi atendida por um psicólogo e durante as sessões se sentiu segura para dar os primeiros passos no tratamento. “Me senti amparada. Estava perdida e não podia dividir a notícia com os meus filhos; não naquele momento. Pensava que ia morrer de repente e pensei na vergonha que daria a eles. Mas a equipe do centro me orientou, me ajudou a entender que existe tratamento e que posso ter qualidade de vida”, lembra.


No CR/DST Aids há cinco anos, a comerciante se submete regularmente a consultas, coletas de sangue, além de retirar medicamentos. “É um serviço humanizado. Os profissionais não te olham como se você tivesse uma doença amaldiçoada. Meus médicos me acompanham de perto, sempre atentos à minha saúde. Me sinto tão confortada que consegui contar para os meus filhos, que também me acolheram de braços abertos. Só tenho a agradecer”, comemora.


Foto: Camila Moreira/AAN
Camila Moreira/AAN
Adriano Moneta, paciente do CTA Ouro Verde: Numa data em que eu deveria ter ido para coletar sangue, não apareci. O CTA me ligou perguntando por que eu não tinha ido. Isso, para mim, foi demais. Uma tremenda demonstração de organização e preocupação com o paciente.



Quem usa aprova
O jornalista Adriano Kirche Moneta descobriu por acaso, no ano passado, que era portador do vírus da hepatite C. “Eu estava fazendo um check-up de rotina na cardiologia. As taxas altas de transaminases que apareceram nos exames alertaram para algum problema no fígado. Elas indicam, grosso modo, que o fígado está inflamado”, lembra. Morando em São Paulo e dividindo as jornadas de trabalho entre a Capital e Campinas, Moneta procurou tratamento em São Paulo, sem muito sucesso.


“Procurei um hepatologista particular que me atendia via convênio médico. Ele possuía milhares de pacientes, não dava a atenção devida e depois de três consultas ainda não sabia o meu nome. O consultório era forrado de gente, levava horas para me atender. Demorava para avaliar os exames, viajava muito ao Exterior para congressos e afins. Enfim, não atendia a minha expectativa e meu tratamento ficou parado por quase nove meses”, conta.


Por indicação de um amigo, o jornalista procurou o CTA Ouro Verde, e iniciou o tratamento. “Apareci no centro numa sexta-feira com todos os meus exames e disse que gostaria de me cadastrar no programa. A pessoa que me atendeu foi bastante simpática e me pediu para esperar, o que levou cerca de 10 minutos. Não estava lotado, como imaginei. Fiz meu cadastro e fui encaminhado a uma consulta com o médico que até hoje me acompanha no tratamento”, explica o jornalista. Além de se tratar com o infectologista, Moneta solicitou uma consulta com um psicólogo.


“Estava com medo dos efeitos colaterais do tratamento, mas não tive e não tenho quase nenhum. Além disso, no mesmo dia já me deram vacina contra hepatite B e marcaram a segunda e a terceira doses. Numa data em que eu deveria ter ido lá para coletar sangue para exames, não apareci, pois iria fazê-lo por meio do meu convênio e esqueci de avisar. O CTA me ligou perguntando por que eu não tinha ido. Isso, para mim, foi demais. Uma tremenda demonstração de organização e preocupação com o paciente.”


Moneta destaca também a organização do serviço prestado pelo CTA. “É muito profissional, tranquilo, eficientíssimo e humano. Quando finalmente comecei o tratamento, o médico me deu um cronograma de aplicações, exames e consultas, tudo de acordo com a data que resolvi começar. As enfermeiras me deram uma verdadeira aula de como preparar a injeção de interferon, como e em quais lugares do corpo aplicar, quais cuidados deveria ter, enfim, tudo mesmo. Recebi seringas descartáveis, algodão embalado embebido em álcool, caixa para descartar produtos hospitalares e até antitérmicos, caso eu precisasse”, afirma.


O jornalista lembra ainda que, no meio do tratamento, sofreu outro problema de saúde (sem ligação com a hepatite C) e contou com suporte médico do CTA. “Contatei o médico do CTA e o informei. O Dr. Leandro Cesar Mendes, se mostrou absolutamente presente e preocupado com esse episódio. Foi perceptível o cuidado que este profissional teve comigo. Algo que não precisava ocorrer. Mas ele fez questão”, afirma.


Desde janeiro, o CR/DST Aids realizou 2,5 mil testes e estima que chegue aos 4 mil até o final deste ano
Ponto de vista

Descobri que tinha hepatite C durante exames para minha cirurgia bariátrica. Como jornalista, já havia entrevistado especialistas no assunto e procurei a Cláudia Barros do CR/DST Aids para orientação. Ela me indicou o CTA e lá fui atendido pela Dra. Raquel Tozzo. Foram oito meses de tratamento, fase difícil e muito debilitante. Só não desisti por minha força de vontade e por ela, que foi muito profissional e muito humana. Muitas vezes senti como se ela fosse minha médica de família. Daquelas que ainda se importam de verdade com você. Recebi vários e-mails dela para saber como eu me sentia e em todas as vezes que fiquei mal e pedi orientação fui atendido. Ela também lutou para que eu pudesse ter acesso aos medicamentos que necessitava. Não há como não agradecer a ela, às enfermeiras e à equipe do CTA que sempre me receberam com carinho, sentimento que confesso nunca pensei em encontrar no serviço público. Isso fez a diferença no tratamento e permitiu que eu chegasse ao fim completamente curado.

Eduardo Gregori é editor dos cadernos de Cultura e de Turismo do Correio Popular


Onde fica: 
CTA Ouro Verde
Funciona dentro do Hospital Ouro Verde
Testagam gratuita para HIV e hepatites virais
Atendimento de segunda a
sexta-feira, das 7h às 19h
CR/DST Aids
Funciona na Rua Regente Feijó, 637, Centro
Testagem gratuita para HIV
das 10h às 18h
Atendimento das 7h às 20h

Fonte:
http://metropole.rac.com.br/_conteudo/2013/07/capa/leia_mais/77420-nem-da-para-acreditar.html

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Curitiba - dia 12/07 - campanha GRATUITA de vacinação para transexuais e travestis - contra HEPATITE, TÉTANO/DIFTERIA

 

O Transgrupo Marcela Prado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, convida a todas as pessoas TRAVESTIS E TRANSEXUAIS, de Curitiba e Região metropolitana, no dia 12/07/2013 das 13h às 18h, na sede do Transgrupo , na AV. Marechal Floriano Peixoto nº 366, sala 42, centro em Curitiba, para VACINAÇÃO contra HEPATITE, TÉTANO/DIFTERIA E FEBRE AMARELA.
Não percam esta oportunidade, será GRATUITA....
INFORMAÇÕES: (41) 3322-3129/96381057

Fonte:

terça-feira, 11 de junho de 2013

ONU pede fim da proibição de entrada de soropositivos em 45 países

As mulheres continuam sendo um dos grupos mais expostos. Uma mulher é infectada a cada minuto no mundo.

Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que sejam revogadas leis que impedem a entrada, estadia e residência de pessoas que vivem com HIV em cerca de 45 países e territórios.

Em seu pronunciamento durante Assembleia Geral que discutiu os resultados alcançados na luta contra epidemia, Ban considerou as restrições de leis discriminatórias.
O encontro debateu a aplicação da Declaração de Compromisso sobre o HIV e os anúncios políticos sobre o tema.

O balanço aponta que, no geral, foi alcançado o Objetivo de Desenvolvimento do Milénio com vista a deter e a reverter a propagação da Aids até 2015. "Em mais de 56 nações, a epidemia estabilizou ou foi revertida. A nível global, as novas infeções diminuíram em 20% desde 2001, segundo técnicos da ONU.

Durante a Assembleia, foram apontados desafios como o estigma generalizado, a discriminação e a violência de género. "Tais problemas não podem ser resolvidos com mais dinheiro. Pedimos a intensificação da coragem e da integridade com vista a proteger os membros vulneráveis da família humana," completou Ban.

Uma mulher infectada a cada minuto
O Secretário-Geral destacou, ainda, que pessoas do sexo feminino ainda estão expostas ao risco de contrair o HIV, afirmando que os números das últimas pesquisas mostram que uma mulher é infetada por minuto no mundo.
O acesso das crianças ao tratamento continua baixo, com pouco mais de 30% dos menores que vivem com HIV sendo tratados como deveriam.

Fonte:

 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

AIDS no Brasil: que nos tira o sono?

Nota de repúdio da iniciativa “Aids no Brasil: o que nos tira o sono?” à censura do Ministério da Saúde à Campanha de Comemoração do Dia Internacional das Prostitutas

Os recentes atos de censura do Ministério da Saúde e a exoneração do Diretor do Departamento de DST/AIDS/HV, Dirceu Greco, em razão da elaboração de uma campanha que valoriza as prostitutas para que sejam tratadas com respeito, evidenciam a opção do Ministro Alexandre Padilha por uma política equivocada de enfrentamento da aids, que, explicitamente, vem sendo pautada pela noção de que há brasileiros com direitos e privilégios – os que acham que o projeto de felicidade para todos são seus valores religiosos – e outros sem direitos - aqueles que compreendem a centralidade da liberdade religiosa e respeitam a diversidade humana, como se prevê na democracia brasileira. A consequência deste ato de discriminação de direitos se traduz em negligência na proteção e promoção do direito à saúde e, visivelmente, no crescimento da epidemia de aids no país.

As prostitutas constituem um segmento social desproporcionalmente afetado pela aids. A taxa de prevalência do HIV nesse grupo é 8 vezes superior à encontrada no conjunto da população. Estudos recentes indicam que, possivelmente, uma de cada dez mulheres infectadas no país é prostituta. Mais do que o vírus, o que sustenta a aids no Brasil são as situações de desigualdade e a estigmatização, que impedem o acesso de pessoas e grupos aos recursos elementares para uma vida digna e limitam sua capacidade de se proteger do HIV.

Ao discriminar as prostitutas, discriminam-se também seus parceiros, seus clientes e toda a sociedade que, é importante notar, aceita que prostitutas sejam felizes nas novelas da TV aberta, de concessão estatal e na internet.

Nos últimos anos apontamos diversos equívocos na condução política de aids, que evidenciam a necessidade de inflexões urgentes nos caminhos que vem sendo adotados pelo Ministério da Saúde. A base da superação das vulnerabilidades é o fortalecimento dos laços de solidariedade social e, portanto, o reconhecimento da identidade coletiva de grupos marginalizados. É evidência validada internacionalmente que somente uma política de saúde comprometida com a defesa e a promoção dos direitos humanos de todos os segmentos poderá enfrentar de modo eficaz e justo a epidemia de aids que, no Brasil, segue em patamares elevados e inaceitáveis.

Fonte:
http://oquenostiraosono.tumblr.com/home

Vamos falar de saúde de maneira simples e descontraída?


O Instituto Sabin e o Conselho Empresarial de HIV/aids do Distrito Federal, em parceria com o CCBB, promovem um bate-pago com o Deputado Jean Wyllys no próximo domingo, 10 de Junho, às 19h30min. O tema será "LGBT: como viver bem?".

A entrada é FRANCA 


terça-feira, 28 de maio de 2013

Quando você usa camisinha, faz o teste e compartilha informações corretas você faz a sua parte na luta contra a aids.


Nossa causa também está na internet.

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Portas abertas para a prevenção



Instituições religiosas de matriz africana no Rio Grande do Norte desenvolvem ações que contribuem para a ampliação do acesso da população a preservativos


"Mãe Luciene, a minha camisinha já chegou?". A pergunta faz parte da rotina da orientadora espiritual Luciene de Oya Togun, durante caminhadas pelas ruas do bairro Nossa Senhora da Apresentação, na periferia de Natal (RN). O loteamento, divisa com os municípios de São Gonçalo e Extremoz, abriga pessoas de baixa renda. A busca dos moradores locais por relações sexuais protegidas é resultado de cinco anos de abordagem preventiva realizada pelo terreiro Ojôloyá Jeje Obéotógundá. Durante as festas religiosas no barracão, além do batuque e das comidas de santo, os preservativos ocupam lugar de destaque nas cerimônias. Essa forma inovadora de acesso à camisinha tem-se revertido em prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis nas comunidades potiguares. O material colocado à disposição dos mais de 300 frequentadores do centro também chega às 19 comunidades religiosas da região, por meio de palestras de combate ao preconceito e de cuidados com a saúde.

Mas o reconhecimento de hoje enfrentou resistência no início. Mãe Luciene conta que na primeira reunião com os filhos de santo, ao expor o pênis de borracha para demonstrar como se coloca a camisinha, teve gente que deixou o barracão, dizendo que não tinha ido ali para ver aquela cena. "Só com o tempo foram entendendo que essa era a melhor forma de conscientizar as pessoas para a prevenção. Principalmente os jovens", diz.

Ela é taxativa ao ser perguntada por que trabalhar o tema saúde em um espaço de culto religioso. "É a mesma coisa de você me perguntar por que trabalhar a fé. A gente trabalha a natureza. Eu sou a minha árvore. A importância da preservação da saúde para nós é a importância da preservação da natureza, da vida", explica.







Leia essa matéria na íntegra e faça o download da revista completa no endereço http://goo.gl/peh6R

Como se previnir no sexo Oral

O sexo oral, de fato, pode ser considerada uma prática sexual de risco, ou seja, pode expor a pessoa à contaminação por uma série de DST (doenças transmitidas pelo sexo), inclusive a aids.

O Dr Jairo Bouer explica que o ideal seria mesmo que as pessoas usassem barreiras também na prática do sexo oral. Um homem ou mulher que pratica sexo oral em uma mulher poderia optar por colocar uma camisinha cortada, conforme o infográfico abaixo (de preferência com algum sabor e sem espermicidas ou lubrificantes). Outra opção é a colocação de um pedaço de filme plástico (desses que temos em casa para embrulhar alimentos) também na entrada da vagina e do ânus.

No caso de a mulher ou homem praticar o sexo oral num homem, o ideal é que eles coloquem o preservativo no pênis, desde o início, para evitar o contato direto do pênis com a mucosa (revestimento) da boca.

Mas será que o sexo oral é mesmo perigoso? Práticas sexuais como sexo vaginal ou sexo anal desprotegidos trazem mais risco à transmissão de DST do que o sexo oral. Por outro lado, já foram descritos pequenos surtos de doenças como gonorreia e sífilis, causados pela prática de sexo oral desprotegido.

Portanto, use sempre camisinha!







Fonte na matéria: http://www.aids.gov.br/noticia/sexo-oral-tambem-transmite-dsts
Fonte do infográfico: Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress

terça-feira, 21 de maio de 2013

Vacina contra HPV passa a ser indicada para câncer anal

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova indicação para a vacina contra o HPV (papilomavírus humano).
Agora, além de indicada para prevenir câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em homens, a mesma vacina passa a valer no combate ao câncer anal, para ambos os sexos.
A idade em que a imunização deve ser feita continua a mesma --de 9 a 26 anos--, para que a prevenção seja feita antes do contato com o vírus.
Por enquanto, a vacina contra HPV não faz parte do programa nacional de imunização e está disponível em clínicas particulares. Municípios como Taboão da Serra (SP) e Campos (RJ) já anunciaram a oferta da vacina.

Editoria de Arte/Folhapress
A aprovação da nova indicação foi baseada em um estudo publicado no "New England Journal of Medicine", que mostrou que a vacina diminuiu em 77% as lesões causadas pelos tipos de HPV cobertos na vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18) e em 55% as lesões associadas a outros 14 tipos de HPV.
Os 602 voluntários do estudo eram homens mais suscetíveis a desenvolver o câncer anal por praticarem sexo com outros homens.

Mas, segundo a pesquisadora Luisa Villa Lina, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e uma das maiores especialistas em HPV no país, a ampliação da indicação para homens e mulheres em geral foi feita porque entende-se que o benefício pode ser extrapolado.
"A frequência de câncer anal é maior em mulheres e em homens que fazem sexo com homens, mas a doença também acomete héteros e quem nunca fez sexo anal."

Isso porque o HPV é altamente transmissível e pode ser transferido na relação sexual com a mulher ou pela manipulação com os dedos.

Grupos de maior risco, porém, poderão ter a indicação reforçada por seus médicos, como pacientes com HIV.

Fabio Atui, médico responsável pelo ambulatório de proctologia e DST/Aids do Hospital das Clínicas da USP, diz acreditar que a vacina poderá diminuir a incidência do câncer anal no futuro e ser uma arma a mais para a prevenção, principalmente quando o tabu ou o desconhecimento impedem que as pessoas de alto risco façam o diagnóstico precoce das lesões causadas pelo HPV.

RARO
O câncer de ânus é raro (1,5 caso em 100 mil pessoas), mas, nos últimos anos, a incidência do tumor cresceu 1,5 vez entre os homens e triplicou entre as mulheres, segundo artigo da "Revista Femina", da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Uma explicação é o fato de mulheres com infecção cervical pelo HPV terem um risco três vezes maior de infecção anal simultânea, segundo estudo feito no Havaí.

Cerca de 80% da população sexualmente ativa já teve contato com o HPV. Nem todos, porém, desenvolverão verrugas genitais ou câncer.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1213160-vacina-contra-hpv-passa-a-ser-indicada-para-cancer-anal.shtml

quarta-feira, 15 de maio de 2013

‘Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo’ será o tema do seminário da SEPPIR em Belém

Evento acontece no dia 17 de maio, em Belém-PA, com participação da ministra Luiza Bairros na abertura. O seminário será transmitido ao vivo na Internet pelo endereço www.aids.gov.br/mediacenter
‘Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo’ será o tema do seminário da SEPPIR em Belém
No seminário sobre "Desenvolvimento e Mulher Negra", em São Paulo (07/05), a doutora em Educação, Suely Carneiro, foi a palestrante da 1a mesa

Com o tema ‘Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo’, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) realiza o quinto seminário de uma série que acontece desde março, para promover a reflexão e o diálogo sobre inclusão racial no país. O evento acontece no dia 17 de maio, de 9h às 18h, em Belém do Pará.

A atividade Integra a programação comemorativa dos dez anos de criação da SEPPIR e a etapa preparatória para a III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial – III CONAPIR, que acontece de 5 a 7 de novembro, em Brasília, com o tema Desenvolvimento e Democracia por um Brasil Afirmativo.

A abertura terá a presença da ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, de representantes do governo do Estado e da Prefeitura Municipal, além da coordenadora de Igualdade de Gênero da Malungo – Coordenação das Associações das Comunidades Quilombolas do Pará, Luiza Betânia Alcântara, e da liderança tradicional de Matriz Africana, Mame’tu Nangetu, Oneide Monteiro Rodrigues.

A programação inclui duas mesas redondas. A primeira acontece a partir de 10h e tem como debatedores WandeAbimbola, professor emérito de Linguística e Línguas, fundador e presidente do Instituto do Patrimônio Ifá - Oyo, na Nigéria; Silas Nogueira, professor titular do Centro Universitário Moura Lacerda e pesquisador do CELACC-ECA-USP (Centro Latino-Americano de Comunicação e Cultura da Universidade de São Paulo); e Valdina Oliveira Pinto, professora, liderança tradicional de Matriz Africana, Makota Valdina.


A coordenação da mesa será feita por Silvany Euclênio, secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR.

Às 14h30, tem início a segunda mesa redonda, que tem como debatedores Débora Duprah, vice-procuradora Geral da República; Maria Rosalina Silva, vereadora de Queimada Nova/PI e titular da Coordenação Nacional de Quilombos – CONAQ; Alfredo Wagner, professor da Universidade do Estado do Amazonas, do Núcleo Cultura e Sociedades Amazônicas – CESTU e coordenador do Projeto Nova Cartografia Social. A mediação será de Edmilton Cerqueira, coordenador de Povos e Comunidades Tradicionais do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA.

A programação segue com o debate, às 16h30, e o encerramento acontece às 18h.

Tempo real – O Seminário ‘Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo’ terá transmissão on line pelo endereço www.aids.gov.br_mediacenter

Agenda – Para discutir ‘Oportunidades para a Juventude Negra’, Porto Alegre sedia o último evento da série, no dia 24 de maio.
Coordenação de Comunicação da SEPPIR