domingo, 19 de maio de 2013

Kaviungo/ Xapanã / Omulu em sua passagem pela aldeia

Certo dia, coberto de palha como sempre viveu, Kaviungo/ Xapanã / Omulu chegou até uma aldeia após uma longa e cansativa viagem. Como todos conheciam sua ligação com as moléstias contagiosas, foi barrado antes mesmo de penetrar na aldeia.


"Não o queremos aqui!" disse o dirigente da tribo.

Kaviungo/ Xapanã / Omulu explicou que queria apenas água e comida, par prosseguir a sua viagem, mas o dirigente da tribo o expulsou sem piedade. Ele então foi sentar-se no alto de um morro próximo, passando a manhã inteira observando a subida do sol. E exatamente ao meio-dia, o sol escaldante tornou-se insuportável. A água estava quente, a comida estragada e todos da tribo se contorciam de dor e agonia.


Uns com dores de cabeça, outros na barriga e outros agiam como loucos.

Kaviungo/ Xapanã / Omulu imóvel assitia a tudo, até que o dirigente foia té ele pedir perdão.


Então, Kaviungo/ Xapanã / Omulu ao tocar na terra, a tornou fria, o mesmo fez com a água; tornou a comida comestível e curou os aldeões. Então lhe foi servido água e comida.

Antes de partir, Kaviungo/ Xapanã / Omulu lhe deu uma lição de vida:

"Vivemos num só mundo, sobre a mesma terra, debaixo do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemos ajudar uns aos outros para que a vida seja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome é ajudar a manter a vida."

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