quarta-feira, 26 de junho de 2013

Valério ou Laleska? Travesti sonha se tornar árbitro profissional de futebol

''EE de Bolso'' mostra um aperitivo da história de um homossexual assumido que apita jogos locais em uma cidade do nordeste e almeja grandes partidas

 

Valério Fernandes é uma pessoa rara de se ver dentro dos gramados. Não pela disposição em apitar partidas amadores de futebol na cidade de Beberibe, Ceará, mas sim por ser um exemplo de que é possível se assumir homossexual e desempenhar uma função importante dentro de um esporte reconhecidamente masculino. A apresentadora Luciana Ávila e o produtor Rafael Freitas, do ''Esporte Espetacular'', foram até o nordeste do Brasil para saber como este cearense busca o sonho da profissionalização no futebol.


Aos 32 anos, Valério trabalha como coordenador de guias mirins que fazem o passeio pelas famosas falésias coloridas da praia de Morro Branco. Depois do expediente, durante todas as semanas, ele põe uma roupa de juiz e apita os jogos do campeonato amador de futebol do município no estádio de sua cidade. À noite é conhecido por Laleska e assume sua identidade feminina.

Engana-se quem acha que Valério se diferencia de outros árbitros por causa de sua opção sexual. Ele apita seriamente os jogos e fala grosso com os jogadores sem disciplina. De dentro de campo é evidente seu empenho em busca de um sonho: se profissionalizar como juiz de futebol e apitar clássicos.
Resta apenas saber se o esporte, os jogadores e as torcidas estarão preparados para assistir o primeiro juiz travesti assumido do futebol brasileiro. Apesar de ser bem aceito e conhecido na cidade, Valério ainda enfrenta o preconceito da família e principalmente do próprio pai que não admite a sua condição de homossexual.

Juiz Travesti (Foto: Divulgacao) 
Valério Fernandes atua como juiz em partidas amadoras de futebol (Foto: Divulgação)

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