domingo, 9 de março de 2014

REDE AFRO LGBT MINEIRA entrevista ELLEN OLÉRIA

A Rede Afro LGBT Mineira (entidade feminista que luta contra todas as formas de opressão, em especial as de fundo etnico-racial, de gênero e orientação sexual) entrevistou em janeiro de 2014 a cantora Ellen Oléria (vencedora da primeira edição do The Voice Brasil) em pocket show que ela fez na cidade de Belo Horizonte, MG.

Publicada agora, no dia 8 de Março de 2014, a entrevista é também uma homenagem às mulheres negras e lésbicas neste Dia Internacional da Mulher, assim como um incentivo para a luta diária de todos aqueles e todas aquelas que lutam contra as opressões, em especial as de gênero,raça, classe e orientação sexual!

Esperamos que Ellen Oléria inspire você também!!!!!!!!

Vacina HPV | Filme oficial

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passa a ser ofertada no SUS a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos.
Saiba mais: http://goo.gl/QdD7jn
#VacinaHPV

sexta-feira, 7 de março de 2014

Sara, por Sara (e mais ninguém)



Temos referencia para tudo que fazemos em nossa vida, referencia de culto, de luta, de educação, amor, mas o que mais nos deixa feliz é quando um dos nós começa a se tornar referencia.

Hoje fomos surpreendidos de maneira muito positiva com um texto da Sara Jhones, a Sarah além de ser uma boneca muito querida é militante do movimento LGBT, temos um carinho e orgulho muito grande, me lembro dela ainda com seus 15/16 anos em reuniões onde só tinha gente “grande” e ela com toda simplicidade levantava o dedinho ás vezes tirando duvidas, outras realizando colocações super pertinentes.

Segue texto feito pela Sara publicizado no site: http://transfeminismo.com/2014/03/07/sara-por-sara-e-mais-ninguem/

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Meu nome é Sara e sou uma mulher trans*
Venho nesse momento expor alguns fatores que fazem parte da minha história/vivência enquanto pessoa trans*.

O “ser mulher” e “ser homem” sempre me foi ensinado tanto no núcleo familiar em que cresci  (assim como na maioria dos lares brasileiros), quanto nas escolas que frequentei e a todo o tempo, pelas pessoas que conheci. Pessoas cisgêneras que faziam questão de separar muito bem o gênero, assim como as cores, brinquedos, brincadeiras, roupas, hábitos, comportamentos e costumes. Não questionava, pois pensava: “Acho que ninguém gosta de ser homem”. Impressionava-me constantemente com a forma de pensar dos meninos e tentava ao máximo compreender o que motivava os pensamentos parecidos, sendo que sentia só o meu ser completamente diferente. Procurava sempre fazer amizade com outras garotas, para ter com quem compartilhar ideias e pensamentos parecidos, mas na hora de formar a fila para cantar o hino nacional ou para passeios da escola, sempre me colocavam na fila errada. Cresci de certa forma “conformada” com a situação, pois não era apenas a minha família ou funcionários da escola que “supervisionavam” a minha adequação ao gênero designado, mas a sociedade como um todo. E isso é algo realmente infeliz de se perceber aos 7/8 anos de idade. Parecia a sociedade protegendo-me da própria sociedade, como se me dissessem aos sussurros: “Faça isso, para que nós não te punamos e consigas viver em paz”. Pensava que queriam o “meu bem”, mesmo que o “meu bem” não me fizesse bem.

Não estou replicando aquela história: “Quando eu era criança gostava de brincar de boneca e não de carrinho”, estou dizendo que a não similaridade com o gênero masculino sempre me foi bastante nítida. E se há algo que me lembra isso é o fato de que adorava subir no palco da escola todos os dias na hora do *recreio* para cantar as músicas de “Sandy&Junior” (obviamente só cantava as partes da Sandy rsrs).
Não tive uma infância sofrida nem com episódios de automutilação como muitos psicólogos e psiquiatras adorariam que fosse para inserir no meu prontuário médico e dessa forma compor um diagnóstico de “transsexualismo irrefutável”. Um caso fácil. CID 10 F 64.0 na ficha médica e pronto.

Por sorte, e MUITA sorte faço hoje acompanhamento com uma excelente ginecologista que acima de tudo leva em consideração minha intenção com tratamento hormonal e objetivos reais. Que não me tratou como um objeto a ser estudado ou me trouxe formulários pré-estabelecidos para hormonização pré-cirúrgica, afinal, muitos médicos nem nos questionam a intenção da hormonoterapia e pensam que todas as pessoas trans* obrigatoriamente fazem seu uso com fins de redesignação sexual,*mesmo que a hormonização seja totalmente desnecessária para a realização da mesma*, mas o protocolo adotado exige hormonoterapia, então uma trans (que não é o meu caso) que deseja realizá-la terá de seguir o protocolo querendo ou não.
Protocolos, normas, regras, exigências, paramentos, métricas, processos, tratamentos.

Chegamos a um ponto e na verdade nunca saímos dele, de que se pessoas cisgêneras nos dizem que devemos ser atestadas(os) como doentes para nos tratarem, tudo bem. Se precisamos de laudos, provas e tudo mais que nos identifiquem possuidoras(es) de transtorno mental/comportamental  necessários à retificação dos documentos, faremos o quê?  Colocaremos-nos mais uma vez nas mãos de um (cis)tema que nos obriga a pedir permissão de existir. Se um erro aconteceu no momento do nascimento por avaliação da morfologia genital, não nos dão o direito de corrigir esse erro. Não nos dão o direito de corrigir sem depender de uma pessoa cisgênera para dar ou não a permissão para que isso ocorra, para ter minha vida em meu poder. Não nos dão direitos simplesmente.

Não só param aí as decisões tomadas por nós, pois mesmo nas relações permeadas pelo “teórico” afeto, também se vê a sobreposição de poder, quando homens cis héteros dizem para mulheres trans*: “Gostei de você, quero você”. Como se a decisão fosse a deles, nunca a nossa, pois na nossa cultura não deveríamos “escolher” e já seria um verdadeiro “milagre” atrairmos uma pessoa sem ela estar bêbada ou sem a enganarmos escondendo nossa “verdadeira identidade” (identidade essa que não se verifica psiquicamente mas compulsoriamente). Não é inteligível nem aceitável nossa opção de revelar ou não nossa condição trans*, afinal, o mundo precisa saber e se defender de nós, que existimos para “enganar”, né? E precisamos ser resumidas(dos) a um genital, para tornar as coisas simples, muito simples, o mais simples possível até chegar no religioso e científico “macho” e “fêmea” que tantos discursos transfóbicos amam se sustentar.
Parem com isso. Devem-nos o direito de decidirmos por nós mesm@s, de corrigir erros que não fomos nós quem cometemos, de decidir o que fazer com nossos corpos, de decidir o que fazer com nossas vidas! Não vou pedir permissão para existir assim como não vou pedir permissão para me aceitar! Não irei faltar-lhes com respeito, porém não vou permitir que me subjuguem ou que me resumam, pois não posso ser resumida, principalmente não irei ser resumida a um órgão, a um gênero que não me define, nem a um monte de conceitos cisnormativos que me impuseram.

Se não tivesse meus cabelos longos “de mulher”, minhas saias “de mulher”, meus sapatos “de mulher”, meu rosto “de mulher”, seria “mulher” mesmo assim. Podem me tirar e negar o que não tenho. Mas não podem tirar minha essência, minha alma e minha vida, pois senhoras e senhores CIS, sinto informá-los, mas são puramente e naturalmente “de mulher”.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

50% dos universitários são analfabetos funcionais

Pesquisa feita com 800 estudantes revela que a metade não entende o que lê, principalmente os que vieram de escola pública e estudam em instituições privadas
 

 A dificuldade de ler é apresentada mesmo em textos simples.
 
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Católica de Brasília, a partir da análise de 800 alunos, em 6 cursos de 4 faculdades, 50% dos estudantes do ensino superior são analfabetos funcionais, ou seja, não entendem o que leem. O levantamento mostra também que a maior parte destes veio de escolas públicas e estuda em instituições particulares.

A pesquisa avaliou o modo de estudo, tempo de dedicação, características sociais, culturais e a formação de origem. A conclusão é de que a maior parte dos estudantes não tem o hábito de estudar, aprende de forma superficial e geralmente decora o conceito, ao invés de compreender.

Ter taxas tão altas de analfabetismo funcional no ensino superior revela a farsa do sistema educacional brasileiro. A farsa é ainda maior no ensino básico público, voltado para os filhos da classe operária, que são voltados para tirar qualquer interesse da juventude pobre em aprender e se desenvolver. E no ensino superior privado que é voltado para o lucro e devido aos programas do Governo Federal, também reúne uma maioria de pobres que não conseguem passar pelo filtro do vestibular das universidades públicas.
Esta pesquisa não foi a primeira a indicar o problema. O último Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional), feito em 2012, apontou que 38% dos estudantes universitários seriam analfabetos funcionais, através de pesquisa com 2 mil pessoas.

Para reverter este quadro, é necessário exigir a imediata estatização do ensino no país e coloca-las sob o controle direto da população. Somente assim, é possível garantir que o investimento seja usado em prol da educação e não para o atual esquema meramente formal.

Fonte: http://www.pco.org.br/educacao/50-dos-universitarios-sao-analfabetos-funcionais/aeaj,i.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Sinhá Rosária

A Sinhá Rosária soltou a voz nessa gravação feita no Estúdio Produsson, em São Paulo. Produzido pelo João Arruda, em breve sai o disco da Sinhá com músicas próprias e outras que compõem o acervo da cultura brasileira.

Dicionário de Baianês completa 21 anos e ganha edição revista


Publicação já conta com mais de 1.600 verbetes e expressões típicas do modo de falar baiano e terá lançamento de edição, nesta sexta (21), na Associação Atlética da Bahia 

 


Diga aí freguês! Oxe, que muvuca que é essa aí? Não vá que é barril! Vou dar um zig... Na moral, a gente broca... Aos ouvidos de quem não nasceu em Salvador essas expressões podem soar vulgares e sem explicação, mas nos diálogos entre os soteropolitanos são mais do que suficientes para dar conta de determinadas situações do cotidiano. O carioca Nivaldo Lariu acrescentou muitas delas à edição que comemora os 21 anos do seu 'Dicionário Baianês', que é relançado em dois modelos, com capa normal e outro em capa dura com fita marcadora do Senhor do Bonfim. A apresentação da nova edição acontece nesta sexta (21), em coquetel especial para convidados, na Associação Atlética da Bahia. A tiragem especial conta com 200 mil exemplares e mais uma novidade: uma terceira publicação ilustrada com fotos, que também será apresentada logo mais. 

Nascido no Rio de Janeiro, Lariu se interessou pelas expressões baianas assim que chegou em Salvador. Ele conta que tinha mesmo o hábito de ouvir conversas em ônibus e por onde andava e anotava tudo. "Muitas vezes até deixava para descer em um ponto depois do meu só para terminar de ouvir as conversas", lembra.
Ao longo do tempo tomou nota e deu corpo à primeira boneca do livro. Carregava este material embaixo do braço para todos os lugares na tentativa de encontrar alguém que se interessasse pelo trabalho. "Bati em várias portas e recebei vários não", comenta. Até que um dia, em um evento, conheceu o professor e historiador Cid Teixeira a quem apresentou a tal boneca do livro. 

O professor, um apaixonado pela cultura popular baiana, logo reconhecu o valor daqueles registros e tratou de marcar com Lariu uma reunião fora dali para falar sobre a publicação. Segundo o autor, Cid comentou, criticou, sugeriu e assim ajudou a dar um norte para se chegar à publicação. Por isso, na comemoração dos 21 anos, ele também recebe homenagem especial. 

Como um bom contador de histórias, Nivaldo Lariu comenta ainda que as expressões ditas e registradas no livro ganham mais força, sobretudo, pelo gestual e o tom de voz que acompanham a palavra. Isso é, na visão do autor, o que imprime a dita baianidade. 

Observador nato da manifestação popular, ele diz que não para de buscar novidades no código de comunicação do baiano e, por isso, a cada nova edição o 'Dicionário de Baianês' ganha novas expressões e palavras. O livro, que nasceu com 700 expressões já tem hoje 1.600 expressões. Só nesta nova tiragem, 100 delas foram acrescentadas, como por exemplo 'de meio dia pra tarde', dita só pelos baianos. "Quando surge alguma novidade, espero sedimentar para acrescentar, pois existem expressões que entram na moda e depois são esquecidas, a exemplo de 'Toda Boa'; já outras acabam pegando como 'miseravão'", conta Lariu.
 

 Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/dicionario-de-baianes-completa-21-anos-e-ganha-edicao-revista/?cHash=73b2956765a0b18d468684842d69c44a

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Documentário Candomblé - A cidade das mulheres

O documentário Cidade das Mulheres faz um panorama da identidade visual e cultural dessas baianas que, através das gerações, criaram um mito, deusas que atuam e interferem no quotidiano da cidade. Um símbolo de resistência, dignidade e, sobretudo, beleza.

Fonte: http://www.geledes.org.br/patrimonio-cultural/artistico-esportivo/manifestacoes-culturais/23324-documentario-candomble-a-cidade-das-mulheres

“Não vou sujar minha mão com uma raça ruim”, disse australiana presa por racismo em Brasília

Em um salão de beleza no DF, mulher não quis ser atendida por uma manicure negra e disse que não queria ser tocada por uma “raça ruim”; a PM foi acionada e a mulher presa por racismo
Por Geledés

Mulher se recusou a ser atendida por funcionária negra e foi presa por racismo

Uma australiana foi presa em Brasília na noite desta sexta-feira (14) suspeita de agredir e ofender duas funcionárias e uma cliente negras de um salão de beleza da superquadra 115 Sul, além de desacatar o policial militar, também negro, que a conduziu à delegacia. Na delegacia, ela também ofendeu o agente responsável por atender a ocorrência. Parte da situação foi gravada pela recepcionista do local. O caso é investigado pela 1ª DP.

Segundo testemunhas, a suposta agressora tem cerca de 30 anos e entrou no estabelecimento para fazer as unhas do pé. A primeira pessoa que ela ofendeu foi uma manicure, que preferiu não se identificar por se sentir envergonhada. A profissional foi contratada pelo salão há uma semana.

A suposta agressora foi levada para a delegacia e foi transferida neste sábado (15) para a Penitenciária Feminina do Gama (Colmeia). Segundo a Polícia Civil, ela vive regularmente no Brasil há cinco anos e já foi detida por dirigir sob efeito de álcool.

A Polícia Civil informou que mulher foi presa por racismo e não por injúria racial porque disse que não poderia ser atendida pela funcionária negra. Ela cometeu segregação racial ao afirmar que a profissional não poderia executar o serviço por ser de “raça ruim”.

O encaminhamento para a penitenciária da Colmeia comprova que ela foi enquadrada por racismo, segundo a polícia. Se fosse por injúria, ela teria assinado um termo de comparecimento à Justiça e deixaria a delegacia. O crime de racismo é inafiançável. A suspeita pode permanecer presa por até um ano.

“Ela chegou e perguntou se havia alguém que pudesse fazer o pé dela. A recepcionista disse que sim, então ela sentou. Quando ela viu que seria eu, disse que não queria”, lembra a manicure. “Fiquei sem graça. Aí a menina disse que tinha então outra pessoa, e ela respondeu que podia ser a outra, porque ela era um pouco mais clara. Ela disse que eu era escura demais para fazer a unha dela.”

Minutos depois, a suposta agressora teria se incomodado com a presença da manicure e pedido que ela se retirasse. “Ela disse: ‘dá para você se retirar? Sua presença está me incomodando. Eu não quero que você fique perto de mim’. Subi na hora, não conseguia parar de chorar”, conta a profissional.

Dona do salão, Eliete Lima de Carvalho cuidava do cabelo de uma cliente e só percebeu o problema quando viu a manicure chorando. A proprietária subiu as escadas para o banheiro atrás dela para saber o que havia acontecido e, depois, voltou ao salão para exigir que a cliente se desculpasse.

“Ela disse que não ia se desculpar, que não tinha feito nada de errado. E aí começou a falar do trabalho da outra manicure, dizendo que ficou uma porcaria, que não ia pagar. Outra cliente, que é morena, ficou irritada e pediu para ela abaixar o tom, então ela disse ‘eu não sei por que essas pessoas de raça ruim insistem em falar comigo’. Precisei segurar a menina, que queria bater nela”, conta Eliete.

A discussão evoluiu para bate-boca e gritaria. A dona do salão acionou a Polícia Militar, mas a suposta agressora tentou fugir. Eliete afirma que pediu mais uma vez que ela se desculpasse, que a situação poderia ser contornada se ela reconhecesse que errou. “Ela disse que queria ver quem iria prendê-la por isso”, diz a proprietária.

Abordada por um PM negro, a australiana ainda teria gritado para que ele não dirigisse a palavra a ela. A cliente ofendida, as funcionárias, a dona do salão e a cliente de quem ela cuidava, que é advogada, foram para a delegacia prestar depoimento.

Assustada e desconfortável, a manicure que não quis se identificar disse que nunca passou por isso antes. “Ela insistiu que não queria nenhum de nós, pretos, falando com ela. Disse que éramos raça ruim”, conta.
De acordo com os dados mais atualizados disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública, houve 409 crimes raciais em 2012 no DF.

Protesto
Indignada com a situação, Eliete decidiu trabalhar com o cabelo o mais volumoso possível neste sábado. “Não admito funcionário tratar mal cliente, nem cliente tratar mal funcionário. E não admito preconceito, de forma alguma”, afirmou. “Ela me machucou profundamente. Agiu como se fosse melhor por não ser negra ou porque acha que ser manicure é ser inferior. Não aceito.”

No momento da confusão, havia cinco clientes e nove funcionárias no salão – quatro delas, negras. O estabelecimento funciona há dez anos.

Eliete disse ainda que, pela manhã, comentou com as funcionárias que achou absurdo o ocorrido com o jogador Tinga, do Cruzeiro, vítima de racismo durante partida contra o Real Garcilaso, pela Taça Libertadores, no Peru. “Ainda falei que era inadmissível, que esse era o tipo de coisa que eu não conseguia acreditar que ainda existia.”

O episódio de racismo contra o jogador ocorreu na cidade peruana de Huancayo. Tinga, que é negro, entrou no segundo tempo. Sempre que ele tocava na bola, a torcida do time da casa, fazia sons que imitavam um macaco.

Fonte: http://revistaforum.com.br/blog/2014/02/nao-vou-sujar-minha-mao-com-uma-raca-ruim-disse-australiana-presa-por-racismo-em-brasilia/

Mostra de Teatro Petrobras leva 17 espetáculos gratuitos ao Itaú Cultural

Espetáculo do dia 19 de fevereiro traz Gregório Duvivier em "Uma Noite na Lua"

divulgação
divulgação
Gregório Duvivier apresenta o monólogo “Uma Noite na Lua”, como parte da Mostra de Teatro Panorama Petrobras, em cartaz no Itaú Cultural

Com extensa programação no Itaú Cultural, a “Mostra de Teatro-Panorama Petrobras Distribuidora de Cultura” apresenta montagens produzidas por companhias, grupos e produtores independentes, apoiados pela Petrobras. Ao todo, 17 espetáculos são exibidos até 26 de março de 2014. Toda a programação tem entrada Catraca Livre e pode ser conferida no site.

Um dos destaques é a peça “Uma Noite na Lua”, protagonizada por Gregório Duvivier, que, além de ator, é escritor e um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos. O mesmo papel foi interpretado, em 1998, por Marco Nanini. Dirigida por João Falcão, a peça conquistou dois prêmios de melhor autor (Associação Paulista dos Críticos de Arte e Shell) e dois de ator (Mambembe e Sharp). A nova versão com Gregório Duvivier é apresentada no dia 19 de fevereiro, às 20h.

Também é apresentada a peça “Doméstica”,  que fala dos medos, paixões, sonhos, frustrações e as peripécias de algumas empregadas domésticas. Além de “A Primeira Vista”, com atuação de Drica Moraes e Mariana Lima, e “A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir um aumento”, monólogo com Marco Nanini. 

Fonte: http://catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/mostra-de-teatro-petrobras-leva-17-espetaculos-gratuitos-ao-itau-cultural/http://catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/mostra-de-teatro-petrobras-leva-17-espetaculos-gratuitos-ao-itau-cultural/

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Argentina: Tem a sua primeira transexual na policia de Buenos Aires

Natasha Soledad Torres é a primeira oficial transexual de uma força de segurança 
Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo
                              Natasha Soledad Torres (centro), ela ingressou como cadete em março. (Foto: Clarín)
Na cerimônia de formatura dos 189 agentes formados na delegação de Juan Vucetich Olavarria Academy, é o lugar onde a primeira agente com a mudança de identidade de gênero. Nos próximos dias será parte dos policiais que executaram o Sol operacional, controle e custódia de praias e cidades turísticas da província de Olavarría.
De acordo com o Clarín disse que o Ministério da Previdência provincial, este é o primeiro caso que registra a história da ArgentinaIncorporando esta policial foi uma decisão que levou o ex-ministro Ricardo Casal.

"Nesta fase do país onde os direitos são estendidos, consideramos que é importante proporcionar esta oportunidade de trabalhar a formação e decidiu mudar a identidade de alguém", disse o oficial.
nova lei de identidade de gênero permitiu-lhe obter um novo DNI de identificação"Isso é um direito pessoal, que foi concedida e, de lá, abrir as portas para outros direitos como começar o trabalho", disse ele.
Como explicou no Ministério, foi um processo de conscientização entre os funcionários, que foi responsável pelos cursos, romper com certos preconceitos. "E o resultado foi satisfatório", acrescentaram.
Fotos do dia a dia de Natasha, sem a vestimenta de policial (Foto: Arquivo Pessoal)
Portanto, a primeira policial transexual têm o serviço de arma, uniforme e já está destinada a primeira atividade em esforços de prevenção na costa atlântica da província. A entrega do diploma foi dada pela diretora do regimento, Karina Latapie e a delegada da Zona Central do Buenos Aires.
Em 2011, a ex-ministra da Segurança Nacional, Nilda Garre, assinou uma resolução afirmando que todas as forças federais devem respeitar a "auto-percepção de gênero" de seus policiais.
Isso inclui o fornecimento de uniformes e a possibilidade de usar o nome social como a identidade escolhida.
Já existem duas outras pessoas transexuais que fazem parte das forças de segurança da Argentina, embora em ambos os casos, o processo de redesignação sexual já ocorreu sendo membros desta instituição. 
Natasha Soledad Torres a Primeira Policial Transexual da Argentina(Foto: La Brújula)
Argentina e o governo de Cristina Kirchner ao contrário do retrocesso que ocorre no Brasil, merece nossos parabéns e segue no ranking  dos lugares mais avançados do mundo em termos de reconhecimento de direitos de LGBT, após a aprovação do casamento LGBT em 2010, e uma lei avançada de identidade de gênero em 2012.