terça-feira, 28 de maio de 2013

Gay adota neta de traficantes e menina torna-se Mini Miss Brasil


 
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A rotina de preparação para concursos de beleza e ensaios fotográficos passa longe da vida que Ana Clara Ferrares, de 10 anos, levava há apenas dois anos. A estudante é neta de traficantes presos no Espírito Santo e enfrentou a perda da visão do olho direito em um acidente. Hoje, ela se define como uma criança feliz, após ser adotada aos oito anos pelo missólogo Guto Ferrares, que é homossexual. Em abril deste ano, ela foi eleita Mini Miss Brasil Oficial 2013, em concurso realizado em São Paulo, uma conquista que a menina levou para o pequeno município de Aracruz, no Espírito Santo.

No Espírito Santo, a oportunidade que Ana Clara teve é bem diferente da realidade de crianças com mais de três anos que esperam para ser adotadas. Em todo o estado, segundo o Tribunal de Justiça (TJ-ES), 132 crianças e adolescentes esperam por um novo lar e o número de pretendentes habilitados passa de 750, mas em geral, a adoção de recém-nascidos e menores de dois anos é preferência entre esses pais. Para incentivar essa ação, foi criada a I Campanha de Incentivo à Adoção Tardia, no município da Serra, na Grande Vitória, que acontece de 19 a 24 de maio.

O pai adotivo Guto Ferrares, de 25 anos, contou que os pais biológicos da filha eram foragidos da polícia e ela morava com os avós, em Colatina, no Noroeste do estado, mas eles tinham envolvimento com o tráfico de drogas e foram presos. Ana Clara acabou morando com vizinhos por algum tempo.

Mas as dificuldades não pararam por aí. “Quando ela morava no bairro São Judas Tadeu, em Colatina, um bandido da comunidade foi preso e os moradores resolveram soltar fogos para comemorar. Um dos foguetes caiu em cima da casa que ela morava e o telhado explodiu. Um pedaço bateu direto no olho direito dela e a cegou”, contou Guto.

A história de Ana Clara chegou aos ouvidos do pai adotivo através de uma amiga da mãe dele, que é moradora de Colatina. Guto contou que se comoveu com a história e como já tinha vontade de ser pai, mas nenhuma pretensão de se casar, resolveu ver se havia alguma maneira de adotar a garota. “Três meses depois do acidente, a menina fez uma cirurgia no olho e foi nesse dia que a gente se conheceu. Fui bem devagar com ela, de início não falei que eu a adotaria, falei que era um amigo e que ela passaria uns dias comigo, para ver se gostava”, lembrou.

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Para a garota, as dificuldades foram superadas com a ajuda de um grande aliado: o carinho do pai adotivo. “A adaptação foi fácil porque a minha nova família me recebeu de um jeito muito carinhoso, muito diferente do que eu recebia na vida que tinha antes. Com meu pai foi ainda mais especial, porque na verdade eu nunca conheci meu pai biológico. Ele é a pessoa mais importante da minha vida e hoje tenho uma família completa”, disse a menina.
Guto, que é homossexual, chegou a pensar que seria difícil explicar para Ana Clara que era um pouco diferente da maioria dos pais. “No início, ela não sabia o que era gay. Expliquei à ela que era um pouquinho diferente do que ela estava acostumada a ver, que não namoraria uma mulher. Acredito que a criança é o que os pais passam para ela, adquire valores. Eu sou um pai bem rígido, quero o melhor para ela, portanto em casa não existe preconceito e nem falta de educação”, falou.

Ajuda para recomeçar
A menina simpática, descontraída e vencedora de concursos de beleza chegou à casa de Guto totalmente retraída, sem conseguir conversar muito com as pessoas. O pai, então, procurou uma ajuda psicológica para ajudar a filha a superar os traumas de infância.
“Hoje ela é uma criança totalmente diferente, bem resolvida. Na verdade, ela fez um tratamento psicológico só por seis meses, foi uma espécie de preparação para a nova vida, um empurrão. Ela realmente deixou tudo o que viveu para trás, foi muito forte, e passou a me tratar como se eu sempre tivesse sido o pai dela”, contou Guto Ferrares.
Guto também comentou as mudanças que a paternidade trouxe para sua vida. “Eu não paro para pensar que eu fiz parte da evolução dela, penso no que construímos juntos, que ela tornou minha vida mais especial. Hoje ela trata a dificuldade da visão como superação, encara a diferença dela como algo positivo, isso é maravilhoso.”

Mini Miss Brasil
Já adaptada à nova casa, Ana Clara Ferrares contou ao pai que sempre teve o sonho de ser modelo, mas se considerava aleijada por ser cega de um olho. O apoio e o conhecimento de Guto foram essenciais para que a menina não desistisse de suas ambições. “Sou missólogo, um preparador de beleza de misses e misters, então tive segurança para conversar com ela sobre isso. Expliquei que ela não era aleijada, que era bonita e poderia ser o que quisesse. Contei que existem modelos de todos os tipos, até mesmo uma que é surda”, explicou.

Um dia, a menina pediu para começar a competir em concursos de miss, acreditando que o pai seria o primeiro a apoiá-la, mas essa não a primeira reação. “Tinha medo que ela perdesse algum concurso e ficasse para baixo, não queria vê-la sofrer. Mas ela cabou contando tudo para a psicóloga dela, que me ‘deu um puxão de orelha’, falou que seria importante para ela”, disse.
Desde então, a garota passou a colecionar títulos. Em 2011, ela ganhou o Mini Miss Espírito Santo 2012. No ano seguinte venceu o Mini Miss Brasil Fotogenia 2013 e foi chamada para a seleção do Mini Miss Espírito Santo Oficial, que também venceu. No dia 27 de abril deste ano, ela ganhou o Mini Miss Brasil Oficial e agora vai disputar, na categoria dela, o concurso de Miss Universo em Buenos Aires, no fim deste ano.

Ana Clara gostou tanto da experiência que agora faz parte de seus projetos para o futuro continuar desfilando. “Eu descobri que adoro participar de concursos e desfiles e quero seguir uma carreira.”

Adoção tardia
Segundo a juíza da Vara da Infância e Juventude da Serra, Gladys Pinheiro, as pessoas dispostas a adotar querem recém-nascidos ou bebês. “Nossa cultura já está mudando, mas ainda precisamos trabalhar e repercutir a importância dessa ação com as crianças mais velhas e os adolescentes. Geralmente, elas costumam ficar em abrigos até atingirem a maioridade”, disse.
Mas essas situação não se encaixa no caso de Guto e Ana Clara. Foi de uma relação inical de amizade que surgiu o amor de pai e filha, sem se importarem se não tinham o mesmo sangue. A idade da menina, então com oito anos, não foi um empecilho. “O melhor de ser pai é poder passar todo o meu carinho e o amor para ela, e esses sentimentos não medem idade e nem deixam espaço para preconceitos”, disse.

Depoimento sobre saúde sexual e reprodutiva


Lyah Correa é Psicóloga Transexual, Participante do Grupo de Trabalho  de Gênero e Diversidade do Conselho Regional  de Psicologia – 10.  Militante do MLGBT do Pará.  Servidora na Secretaria Municipal de Saúde- SESMA.  Sua narrativa dos processos de subjetivação apresenta algumas dores e suportes internos para tornar-se quem é.

Estou longe de fazer um tratado científico sobre gênero ou debater academicamente a questão. Dane-se! Cansei da “aristocracia do diploma” (e também dos diplomatas)! Quero apenas poetizar sobre mim a partir de minhas múltiplas maneiras de imaginar e escrever livremente.

Quando criança, minha bola de futebol representava as formas como poderia girar pela minha rua, pelos meus pensamentos. Isso era mais que um arranjo matemático de probabilidades, eram combinações de “n” possibilidades existenciais.

Não foi diferente com as bonecas que habitavam meu sofá. Elas eram tão lindas que me tornava insignificante diante de tanta beleza. Talvez, eram as únicas damas de honra às quais se permitiam me acompanhar pelos corredores da infância.

Em meio aos sabores da ludicidade, meus pais confabulavam meu futuro, prediziam minhas metas desde minha época intra-uterina. Ao contrário da Promessa em Azul e Branco, conferida à infância de Eneida de Moraes, fiquei no muro das indecisões a espera de um lugar social.

Para meu pai, eu seria uma ótima bailarina chamada Natália. Já para minha mãe, seria um imperfeito artesão por nome João. Nesse duelo de (im) possibilidades, continuava a destrinchar meu mundo imaginário com batons que utilizava para pintar a parede do meu quarto ou com os carrinhos que se despedaçavam em acidentes de trânsito no quintal da minha casa.

Foi nessa fase da vida que percebi que os jardins nem sempre são floridos e que nem sempre conseguia completar a contagem das estrelas. Lembro-me da exata tarde na qual meu pai colocou a última mala em um carro qualquer, deu-me um beijo no rosto e partiu. Minhas pernas sempre foram finas e longas, porém, não tão ágeis para alcançar o veículo o qual transportava, para sempre, meu super-herói, meu parceiro de brincadeira, meu contador de histórias.

A mim, restaram as agruras de enfrentar os deboches por ser considerada um complexo edipiano mal resolvido e também de enfrentar uma mãe fálica com potencialidades de me reduzir a estados de não-ser.
E o tempo passou como passavam as chuvas que me banhavam aos finais de tarde. Reconfigurei minhas possibilidades de existir. Minha bola de futebol e bonecas? Sumiram no tempo e espaço, porém, seus simbolismos se corporificaram em mim. Passei a transfigurar, ao mesmo tempo, o garoto de alma feminina e a garota ultrajante de modos masculinos.

Talvez meu processo de socialização tenha me garantido o pleno aval de construir meus castelos e casebres reais, bem como destruí-los na medida em que desejasse ter a lua como teto. Além de desfrutar, sobre meu corpo, de outros corpos capazes de me fazer delirar em loucas serenatas.

Não lembro mais da cor do carro que levou meu pai, contudo, minhas pernas continuam finas e longas. Minha mãe já não é mais tão fálica assim, mas conseguiu me conservar no estado de não-ser das imperfeições existenciais.

Nas várias possibilidades de me reinventar, apaixonei-me mais de mil vezes pelo espelho em tentativas narcísicas de me idealizar, assim como perdi as contas de quantos quebrei por não aceitar meu reflexo.
Hoje, não me tornei a bailarina ou o artesão profetizado pelos meus pais. Também não assumi a conveniência social de me tornar um rapaz comportado ou uma moça transgressora, apenas me permiti a relembrar meu passado bucólico pintando a parede do quarto com batom ou me aventurado no louco trânsito do quintal da minha casa.role de Endemias.

Fonte:
http://fenomenologiadasolidariedade.wordpress.com/2013/05/24/depoimento-sobre-saude-sexual-e-reprodutiva/

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Casal hétero denuncia homofobia em tradicional restaurante da Avenida do Batel em Curitiba


Homofobia não incomoda apenas os gays. Em um ato de cidadania impressionante, um casal hétero de Curitiba denunciou a homofobia gritante que presenciou no tradicional restaurante A Pamphylia, na Avenida do Batel. Por curiosidade, Pamphylia, em grego, significa: “terra de todas as tribos”. Pelo jeito não é o que acontece neste restaurante italiano famoso por suas sopas.
Os namorados Wikerson Landin e Raquel Praconi foram jantar no restaurante neste domingo e saíram de lá atônitos com os comentários em voz alta de dois garçons direcionados a um casal gay que sentava próximo.  Depois de falarem forma pejorativa sobre um casal gay na mesa 42, que Landin não soube precisar se eram dois homens ou duas mulheres, ouviu uma das garçonetes dizer: “deveria haver uma lei proibindo isso, afinal onde já se viu ficar se beijando desse jeito”.
 
Ao reclamarem do tratamento aos outros clientes ao pagarem a conta, o casal teria sido confrontado por um dos garçons, identificado como Elias, que afirmou que o local não era para “desse tipo de coisa”. Até o gerente da casa teria sido complacente e disse que se houvessem crianças no recinto a casa teria que intervir: “caso aconteça coisas assim, como casais homossexuais se beijando na frente de crianças, a casa iria intervir, pois os clientes não são obrigados a ver isso”, contou o cliente que disse que o local era um dos seus prediletos mas que não irá retornar, já que ele mesmo, por outro motivo, poderia ser alvo de comentários maldosos por parte dos garçons indelicados.
Se você conhece quem era o casal gay citado, peça para entrarem em contato conosco. Parabéns ao casal que reagiu e não se calou frente a esta injustiça. Confira o depoimento denunciando a situação constrangedora:
“É com muito pesar que relato um incidente ocorrido na noite de hoje (26) no restaurante A Pamphylia, localizado no bairro Batel, em Curitiba. Antes de tudo, quero deixar claro que tinha essa casa com uma das minhas preferidas na cidade – característica que infelizmente não poderei associar mais a este lugar.
 
Eu e minha namorada fomos à casa hoje por volta das 21h. Comida muito boa, ambiente agradável até que percebemos, diante de nós dois garçons conversando sobre alguns dos clientes da casa. Os comentários em tom pejorativo se direcionavam à “mesa 42”, que segundo eles recebia naquele momento um casal gay (não sei se homens ou mulheres), que estaria se beijando ali.
 
Uma das garçonetes ressaltava a todo instante que devia “haver uma lei proibindo isso, afinal onde já se viu ficar se beijando desse jeito”, fato que contava com o apoio do outro garçom, este chamado Elias. Depois de um tempo eles saíram da posição em que estavam, foram servir outras mesas, mas posteriormente voltaram para o mesmo ponto – diante de nossa mesa – em que voltaram a falar sobre o assunto.
 
Os comentários, em voz alta e que podiam ser ouvida perfeitamente não só pela nossa mesa, mas por outros presentes, deixaram incomodada a minha namorada que, quando nos levantamos para pagar a conta, se dirigiu ao garçom Elias para dizer que “esse tipo de comentário não é correto e falar mal de outros clientes, diante de clientes é desrespeitoso e errado. Afinal, o que garante que depois de sairmos do lugar não seríamos os próximos alvos dos comentários”.
 
Para nossa surpresa o garçom Elias respondeu os comentários de forma ríspida, afirmando que todos tem direito a ter uma opinião e deixando claro que ali não era lugar “desse tipo de coisa”. Durante a “conversa”, quando indagado se gostaria de ouvir comentários desse tipo relacionados a ele, respondeu que “se garante e come mulher”.
 
Ao pagar a conta, comunicamos os fato a o gerente, que pediu desculpas pelo ocorrido, mas “remendou” a situação de forma ainda pior, afirmando que “caso aconteça coisas assim, como casais homossexuais se beijando na frente de crianças, a casa iria intervir, pois os clientes não são obrigados a ver isso”.
 
Enquanto pagávamos a conta e descrevíamos o fato para o gerente, o garçom Elias passou pelo caixa e, de maneira grosseira e estúpida, bateu a punho na mesa e disse “falei mesmo”, se dirigindo à cozinha. Apesar da promessa de que “os garçons não devem comentar coisas assim em público” e que “vamos conversar com ele porque isso não pode acontecer”, o que se viu foi não só um ato de homofobia, como um total desrespeito ao cliente.
 

 
Tendo em vista a maneira pouco receptiva com que a reclamação foi ouvida, é de se imaginar que nenhuma providência seja tomada – o que infelizmente deve fazer com que as coisas fiquem por isso mesmo. Se reclamar diretamente com o garçom não resolveu e reclamar com o gerente muito menos, infelizmente não me sinto à vontade par voltar ao lugar (que torno a dizer, era tido por mim como um dos melhores de Curitiba).
 
Ficaria muito feliz de saber que essa reclamação surtiu algum efeito ou que eventuais providências foram tomadas. Mais do que o ato homofóbico relatado acima, deixo a reclamação de um cliente insatisfeito que viu os funcionários da casa fazendo piadas em voz alta e comentando em tom jocoso suas opiniões sobre os frequentadores da casa. Deixando de ir ao local, fico ao menos com a certeza de que não serei alvo de comentários por estar agindo desta ou daquela forma em uma das mesas”.

Leia Mais: Casal hétero denuncia homofobia em tradicional restaurante da Avenida do Batel em Curitiba | Revista Lado A http://revistaladoa.com.br/2013/05/noticias/casal-hetero-denuncia-homofobia-em-tradicional-restaurante-avenida-batel-em#ixzz2Uco6K0qd
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Portas abertas para a prevenção



Instituições religiosas de matriz africana no Rio Grande do Norte desenvolvem ações que contribuem para a ampliação do acesso da população a preservativos


"Mãe Luciene, a minha camisinha já chegou?". A pergunta faz parte da rotina da orientadora espiritual Luciene de Oya Togun, durante caminhadas pelas ruas do bairro Nossa Senhora da Apresentação, na periferia de Natal (RN). O loteamento, divisa com os municípios de São Gonçalo e Extremoz, abriga pessoas de baixa renda. A busca dos moradores locais por relações sexuais protegidas é resultado de cinco anos de abordagem preventiva realizada pelo terreiro Ojôloyá Jeje Obéotógundá. Durante as festas religiosas no barracão, além do batuque e das comidas de santo, os preservativos ocupam lugar de destaque nas cerimônias. Essa forma inovadora de acesso à camisinha tem-se revertido em prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis nas comunidades potiguares. O material colocado à disposição dos mais de 300 frequentadores do centro também chega às 19 comunidades religiosas da região, por meio de palestras de combate ao preconceito e de cuidados com a saúde.

Mas o reconhecimento de hoje enfrentou resistência no início. Mãe Luciene conta que na primeira reunião com os filhos de santo, ao expor o pênis de borracha para demonstrar como se coloca a camisinha, teve gente que deixou o barracão, dizendo que não tinha ido ali para ver aquela cena. "Só com o tempo foram entendendo que essa era a melhor forma de conscientizar as pessoas para a prevenção. Principalmente os jovens", diz.

Ela é taxativa ao ser perguntada por que trabalhar o tema saúde em um espaço de culto religioso. "É a mesma coisa de você me perguntar por que trabalhar a fé. A gente trabalha a natureza. Eu sou a minha árvore. A importância da preservação da saúde para nós é a importância da preservação da natureza, da vida", explica.







Leia essa matéria na íntegra e faça o download da revista completa no endereço http://goo.gl/peh6R

Diga NÃO ao BULLYING

Quebre o silêncio!!!

A vida de Adèle: Amor entre garotas ganha Palma de Ouro em Cannes!



Diretor Abdellatif Kechiche e as atrizes Adele Exarchopoulos e Lea Seydoux aplaudidos de pé durante premiação

Spielberg diz que Palma de Ouro para filme sobre amor gay não foi política

Thiago Stivaletti
Do UOL, em Cannes (França)
Em entrevista coletiva após a premiação, Steven Spielberg, presidente do júri do Festival de Cannes, negou que a escolha da Palma de Ouro para o francês "La Vie D'Adèle" (A Vida de Adèle) tenha sido uma decisão política.
'Para nós, é uma grande história de amor que carrega uma mensagem muito positiva. E a propósito, as personagens não se casam", brincou.
"Somos convidados a acompanhar essa história de amor dilacerante. O diretor não pôs nenhum constrangimento na direção e tirou uma grande performance dessas duas atrizes jovens e formidáveis. É incrível a maneira como ele deixa os personagens respirarem. Ficamos felizes que alguém tenha tido a coragem de contar a história desse jeito", explicou o diretor de sucessos como "E.T." e "Indiana Jones".
O diretor também disse acreditar que a Palma dará uma boa projeção internacional ao filme – mesmo nos EUA, onde há grande restrição para cenas de sexo. "Não digo que vá ser exibido em todos os Estados americanos, mas creio que o filme conseguirá uma boa projeção".
Pela primeira vez, Spielberg isolou-se do mundo por dez dias para tomar sua decisão. "Costumo ler os jornais todo dia, ler notícias no meu iPad. Mas nestes dias não li absolutamente nada a respeito dos filmes. E não sofri absolutamente nenhum tipo de pressão", comentou.
O romeno Cristian Mungiu, membro do júri e Palma de Ouro em 2007 por "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias", também fez uma forte defesa do filme. "É ótimo quando você esquece que está no cinema, parece que a vida está ali do seu lado. 'A Vida de Adèle' não é um filme gay, é puro cinema", elogiou.
Nicole Kidman, também no júri, disse que pela primeira vez na vida viu alguns filmes às 8h30 da manhã. "Tivemos discussões estimulantes sobre os filmes". A atriz também louvou as qualidades de se ver um filme mais de uma vez, para aprofundar a compreensão que se tem deles. 

Fonte:



Pena de morte para gays pode ser introduzida na Etiópia







Proposta foi feita por evangélicos do país

Proposta foi feita por evangélicos do país

Grupos religiosos afirmaram que estão pressionando o governo da Etiópia a decretar a pena de morte para homossexuais e que isso pode acontecer em breve.

A informação partiu de um workshop em Addis Abeba, capital do país, semana passada, que tratou dos males que a homossexualidade pode trazer à nação.

O discurso do encontro não fugiu de termos como considerar os países ocidentais sujos por promoverem o modo de vida gay e que homossexuais devem ser parados a qualquer custo.

O evento de ódio e intolerância foi promovido pela United for Life Etiópia (ULE), uma organização evangélica ocidental que recebe financiamento do Reino Unido e dos Estados Unidos, se oferece para ‘curar’ homossexualidade e faz campanha agressiva contra LGBT no país.

Fonte:
http://paroutudo.com/2013/05/01/pena-de-morte-para-gays-pode-ser-introduzida-na-etiopia/