quinta-feira, 11 de julho de 2013

III Conferencia Regional da Promoção da Igualdade Racial

Encontro sobre a cultura Afro-Brasileira em Taubaté

 


Minas Gerais ganhou a sua primeira delegacia especializada em investigação de crimes praticados contra animais e a fauna silvestre

 

Minas Gerais ganhou a sua primeira delegacia especializada em investigação de crimes praticados contra animais e a fauna silvestre. Agora, denúncias de maus-tratos contra cães, gatos, cavalos e qualquer outro bicho poderão ser feitas na Rua Piratininga, 105, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste de Belo Horizonte. A Resolução 7.499, que cria a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra a Fauna foi publicada no diário oficial Minas Gerais de quarta-feira e uma equipe de investigadores da Polícia Civil já foi criada, sob o comando da delegada Maria José Mendes Quintino.

E os investigadores já têm serviço. A juíza Flávia Birchal, do Juizado Especial Criminal, expediu mandado de busca e apreensão contra um morador de Belo Horizonte que mantém dois cães sem alimentação. Os cães deverão ser recolhidos e levados para abrigo municipal ou algum órgão ligado à Sociedade Protetora dos Animais. “Já investigamos a denúncia, e o proprietário desses animais pode ser enquadrado no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais. Ele pode pegar de três meses a um ano de detenção”, disse o delegado Afrânio Lúcio Vasconcelos, da Delegacia de Qualidade de Vida e Ecologia, que divide espaço com a nova unidade.

O policial explica que a lei diferencia abuso e maus-tratos contra animais. “Abuso é quando você utiliza o animal para o trabalho exigindo mais do que o suportável para a espécie, como um cavalo que puxa carroça, por exemplo. Maus-tratos é quando você deixa de alimentar o animal ou o agride”, explica Afrânio, lembrando que a Lei 9.605 existe desde 1998 e as denúncias eram feitas em qualquer unidade policial. Em Belo Horizonte, segundo ele, a média é de 30 denúncias por mês. Denúncia podem ser feitas pelos telefones 181 e (31) 3212-1339

Fonte:

Pesquisa em andamento sobre homens trans está sendo realizada pelo Nuh/UFMG

O Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (Nuh) da UFMG está realizando pesquisa sobre acesso à saúde, dados de violência e outros direitos sociais na população de homens trans em Minas Gerais e São Paulo - em parceria com a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT). A pesquisa será realizada entre os anos de 2013 e 2014.

Resumo da pesquisa:
Projeto: Transexualidades/Transgenereidades e Saúde Pública no Brasil: entre a invisibilidade e a demanda por políticas públicas para homens trans 

Órgão financiador: CNPq
Equipe da UFMG:  Pesquisadores -  Érica Souza (Profa. Depto. Sociologia/Antropologia), Marco Aurélio Prado (Prof. Depto. Psicologia); Leonel Santos (doutorando), Rafaela Vasconcelos (mestranda); Sofia Repolês e Joicinele Pinheiro (bolsistas de graduação); Colaborador: Igor Monteiro (graduado) e Isadora França Lima (graduanda). Pesquisadora externa: Paula Machado (Profa. Depto. Psicologia UFRGS); Colaborador externo: Leonardo Tenório (Presidente da ABHT).
Resumo:
As/os transexuais e transgêneros são potencialmente agentes de deslocamentos em relação ao binarismo de gênero e à matriz heterossexual que são vivenciadas, corporificadas, na prática. Contudo, a patologização reduz essa experiência diversa a uma doença e busca adequar os corpos trans ao modelo binário heterossexual. Neste sentido, reitera a norma que pressupõe a relação causal e direta entre sexo e gênero. Nota-se que nos campos do direito, saúde, educação, trabalho, assistência social, segurança e direitos humanos iniciativas para a população trans ainda se encontram geminais no Brasil. No caso especificamente de homens trans, iniciativas relacionadas à direito, saúde, educação, trabalho, assistência social, segurança e direitos humanos ainda são menos difundidas. Ainda que no Brasil não haja um levantamento aprofundado sobre a população trans masculina, uma série de preocupações se faz presente concernente a essa população, principalmente relacionadas às consequências da  violência de gênero, com orientação sexual e identidade de gênero e o acesso limitado ao Sistema de Saúde.  Dentro desse contexto, a partir de estudos internacionais e de relatos de homens trans no Brasil, destacamos os vários tipos de violência sofridos, além do risco de morte nessa população. Nesse sentido, entendemos que o processo de transição deva ser uma escolha do sujeito, uma ação autônoma, garantido pelo Estado e com acesso indiscriminado à saúde. Em outras palavras, a vivência desse processo, marcado pela invisibilidade, num cenário de autonomia dos sujeitos trans, deveria estar desvinculada da patologização, pois é justamente essa ausência de legitimidade e reconhecimento da autonomia e da autodeterminação do sujeito trans, que reforça a vulnerabilidade dos homens trans em termos jurídicos, políticos e sociais. Neste projeto abordamos essa temática pouco problematizada com foco na carência de visibilidade e de acesso a políticas públicas de saúde integral e específica para homens trans. Nossa pesquisa centralizará no mapeamento exclusivo da população trans masculina no Brasil, em especial nos Estados de Minas Gerais e São Paulo.
Os principais objetivos são:
ü  Mapeamento de redes sociais, discussões e articulações políticas da população trans realizadas através da internet
ü  Mapeamento regional dos indivíduos e identificação do perfil socioeconômico de transexuais masculinos (moradia, renda, escolaridade, profissão, situação familiar, acesso à saúde);
ü  Perfil da transexualidade (fase em relação à transição, quais as aspirações/desejos em relação às etapas da transição, e sob quais circunstâncias e motivos pelos quais se submeteriam – ou não - às intervenções corporais; se já modificaram os documentos);
ü  Caracterização das violências e discriminações a que homens trans estão submetidos, em diversos aspectos: violências simbólicas, físicas e verbais, problemas com empregabilidade, dificuldades do uso do nome social e de acesso à saúde.
ü   Caracterização das principais formas pelas quais homens trans tem acesso aos equipamentos da rede de saúde pública, as insuficiências do serviço de saúde em atender tais indivíduos, problemas sofridos em função do não acesso aos tratamentos de saúde e quais suas principais demandas. 
Metodologicamente, propomos duas fases da pesquisa, além da observação participante e de uma reunião preliminar e presencial com homens trans de BH e região a fim de subsidiar a elaboração do questionário. Primeira fase: mapeamento através da internet (redes sociais) considerando o âmbito nacional e aplicação de questionários online em âmbito nacional; 2ª fase: entrevistas semiestruturadas em âmbito regional (Minas Gerais e São Paulo).
             A elaboração e aplicação de questionários será resultado do primeiro mapeamento via internet e visará a busca de dados fundamentais para conhecimento da população e em particular um mapeamento das principais demandas da área de saúde. A partir dos questionários, alguns sujeitos serão selecionados para a entrevista, a fim de aprofundar a discussão sobre as demandas e elaboração de políticas públicas no campo da saúde para o grupo em questão, além de dados que poderão subsidiar a formulação de políticas para a saúde, mas que, levando em conta a escassez de informações públicas sobre esses sujeitos, propiciarão a visibilidade de homens transexuais enquanto grupo com sérios entraves ao acesso a direitos básicos. A observação participante se dará através da participação em atividades presenciais por parte dos homens trans, mapeadas através das discussões online, negociadas com os responsáveis pela organização das atividades e mediadas pelo presidente da ABHT. Durante a observação, conversas informais e registro em diário de campo serão ferramentas básicas.

Espera-se que os resultados toquem em questões como: o respeito ao uso do nome social nesses serviços; os processos de mastectomia, hormonização, histerectomia, metoidioplastia, transgenitalização e técnicas de reprodução assistida visando à parentalidade (gravidez do homem trans, do parceiro ou da parceira), entre outras formas e demandas de intervenção nos corpos de homens trans. O levantamento contribuirá para o processo de reconhecimento das diversas demandas sociais, bem como o contexto de invisibilidade desse grupo no âmbito das políticas públicas. Procurar-se-á compreender tanto as especificidades demandas dos homens trans quanto as insuficiências do serviço de saúde para a população em questão a partir de uma perspectiva regional, porém situada num contexto nacional de invisibilidade sociocultural e política dos homens trans.

Museu londrino conta história da homossexualidade


Bustos do imperador romano Adriano (com uniforme militar, à esquerda) e de seu companheiro Antínoo
Foto: The Trustees of the British Museum 
Bustos do imperador romano Adriano (com uniforme militar, à esquerda) e de seu companheiro Antínoo The Trustees of the British Museum
LONDRES. Enquanto o mundo começa afinal a reconhecer juridicamente os direitos dos casais de pessoas do mesmo sexo, o British Museum acaba de inaugurar um projeto ousado iniciado há sete anos. O livro “A little gay history: desire and diversity across the world” (“Uma pequena história gay: desejo e diversidade pelo mundo”, em tradução livre), recém-publicado pela editora da instituição, é um catálogo com peças que comprovam que o homossexualidade faz parte da história da Humanidade há pelo menos 4 mil anos.

A publicação deve colocar ainda mais lenha na fogueira do debate que ganhou o planeta nos últimos anos. E talvez seja argumento final contra aqueles que defendiam o projeto que ficou conhecido como a “cura gay”, que tramitava no Congresso Nacional até a semana passada, quando foi engavetado.

- Não se trata da História de uma minoria, mas sim de parte da História da Humanidade. O desejo por pessoas do mesmo sexo sempre existiu em todas as culturas - disse ao GLOBO o curador do museu, Richard Parkinson, que está à frente do projeto desde 2006.

Peças selecionadas do acervo
Das milhões de peças do acervo do museu, 44 foram selecionadas em um primeiro momento para o livro, mas outras poderão ser identificadas a partir de novas pesquisas. Entre as escolhidas estão os bustos do imperador Adriano (117-138 d.C.) e do seu amante Antínoo. Este último, depois de morrer afogado no Rio Nilo com apenas 18 anos, foi declarado deus por ordem do imperador em luto, que também mandou fazer esculturas em sua homenagem e erguer uma cidade com o seu nome, Antinoópolis. De acordo com o British Museum, pesquisas realizadas com os visitantes, por ocasião de uma grande exposição sobre o imperador romano em 2008, mostravam que poucos sabiam da sua preferência por homens.

Xilogravuras eróticas japonesas também são destaques da publicação, em versões que mostram duas mulheres e dois homens fazendo sexo. Nesta última, um deles está vestido de mulher no estilo do tradicional teatro kabuki, em que atores interpretavam tanto os papéis masculinos quanto os femininos. Outra peça em destaque é a “Taça de Warren” (10 d.C.), considerada a aquisição individual mais cara já feita pelo museu, no valor de 1,8 milhão de libras (cerca de R$ 5,8 milhões). A taça de vinho romana é decorada com cenas de sexo entre homens e teria sido encontrada perto de Jerusalém. Também tem destaque uma lâmpada de cerâmica turca do século I que mostra duas mulheres fazendo sexo.

Bem antes destes objetos, no século XVIII a.C., a Epopeia de Gilgamesh, um dos poemas mais antigos de que se tem notícia, já tratava do desejo por pessoas do mesmo sexo. A tabuleta encontrada no Iraque conta a história do deus-herói Gilgamesh e seu companheiro íntimo, “o cabeludo e selvagem Enkidu”, como descreve o texto do museu. Ambos lutam e derrotam a deusa Ishtar. Enkidu, no entanto, morre pouco depois, o que leva Gilgamesh a passar o resto do poema atormentado pelo luto e tentando superar a morte do amigo. Antes mesmo de conhecê-lo, Gilgamesh fora alertado de que o amaria como uma esposa.

Para o museu, tal intimidade não significa necessariamente desejo sexual. Mas alguns historiadores discutem sobre o uso de palavras ou expressões que poderiam ser interpretados desta maneira, e se Gilgamesh e

Enkidu não eram apenas amigos, mas amantes: “uma relação homossocial ou homossexual? Não há contato sexual claro, mas a relação é descrita de maneira erótica”. O British Museum optou deliberadamente por não realizar uma exposição específica com as peças selecionadas para o catálogo. A explicação é simples: achou-se que singularizar um punhado de peças da coleção seria, mais uma vez, lidar com este tema universal como um assunto de minorias.

- Não se trata de um estudo da academia, como os que já foram feitos, que só será lido pela comunidade ou pelos acadêmicos gays. O que queremos é despertar os cidadãos em geral para o assunto. Estamos fazendo um trabalho para uma audiência maior, para todos os públicos. Esta é uma História que pertence a todos, que fez parte de todos os períodos em todas as culturas - ressaltou Parkinson.
Mesmo assim, tudo o que está no livro pode ser visto, seja virtualmente (a coleção completa do museu está disponível em www.britishmuseum.org), seja ao vivo e em cores. As coordenadas estão indicadas no site. Como nem todos os objetos estão em exibição permanente por questões de conservação, recomenda-se o agendamento prévio para estes itens específicos.

- A evidência do desejo por pessoas do mesmo sexo e as ideias de gênero foram sistematicamente deixadas de lado no passado, mas os museus, com as suas coleções, podem nos permitir olhar para trás e identificar a diversidade ao longo da História - afirmou o curador.
De acordo com Parkinson, estes tipos de evidência, muitas vezes parciais e, em alguns casos, ambíguas, foram sistematicamente escondidas ao longo da História, ou simplesmente censuradas. Assim, o projeto do livro começou quando o museu foi procurado por uma especialista que queria reunir essas informações do passado. O curador admitiu que a iniciativa enfrentou algumas dificuldades básicas, tais como a escolha das melhores palavras para tratar o tema. Para ele, o emprego do termo “gay” está longe de ser o mais adequado. O ideal seria “desejo por pessoas do mesmo sexo”, que acredita estar mais descolado de rótulos, mas, reconheceu, ele não atingiria o público geral com o mesmo entendimento.

- Estamos falando do rótulo. Existem muitas maneiras de ser gay, não só os estereótipos, e acho que “desejo por pessoas do mesmo sexo” é mais adequado para falar deste passado mais distante. Não dá para usar o mesmo rótulo dos dias de hoje - avaliou.
As peças no catálogo, que já está à venda na loja do museu e nas principais livrarias londrinas, também incluem objetos modernos, tais como bótons de campanhas pelos direitos homossexuais.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/historia/museu-londrino-conta-historia-da-homossexualidade-8937034#ixzz2YmvVP2QO
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Descubra a importância do Rg para crianças

Seminário "Direito dos Povos de Terreiro: direito urbanístico em face dos terreiros"

 

O seminário "Direito dos Povos de Terreiro: direito urbanístico em face dos terreiros" tem por tema esta comunidade tradicional ignorada nas políticas públicas, cujos parcos direitos assegurados são constantemente violados. Os discentes da disciplina direito urbanístico apresentarão palestras sobre a legalização da situação fundiária de terreiros, tombamento, reconhecimento de imunidade tributária e como o planejamento urbano pode incorporar a proteção de seus territórios. O público alvo do evento são os povos de terreiro do Município

1º Encontro Fraterno de Kambondo, Huntó e Alabê

 


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Oficina para meninas e mulheres que querem aprender a programar projetos web em SP

Evento - São Paulo

RodAda Hacker, dia 27 de julho, no Pacaembu.

Uma oficina para meninas e mulheres que querem aprender a programar projetos web, além de trocar, compartilhar e construir projetos incríveis na rede. Um dia inteiro de mão-na-massa para quem quer aprender fazendo e se divertindo!

Mais informações: http://rodadahacker.com/


 

Fonte:

A ancestralidade da cultura Afro em cena no Teatro Sesi Rio Vermelho – Lenda das Yabás.

 

A ancestralidade da cultura Afro em cena no Teatro Sesi Rio Vermelho – Lenda das Yabás.

O QUE: Espetáculo “Lenda das Yabás”

QUANDO: Sábados de Julho, às 20:h.


ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Salvador, Rio Vermelho)

INGRESSOS: R$ 20, (int.) – R$ 10, (meia) – Classificação: 16 anos

CONTATOS: 71- 3018-7122/ 3328-3628 – www.lendadasyabas.blogspot.com.br


RESUMO SOBRE O ESPETÁCULO:


O Espetáculo Lenda das Yabás, que está em cartaz há ininterruptos seis meses, realiza no Teatro Sesi Rio Vermelho aos Sábados (06, 13, 20 e 27) de Julho ás 20h.

A encenação que tem texto e direção de Fábio S. Tavares (Escombros, Benedita, Fogueira) apresenta a história da ancestralidade da cultura afro-brasileira utilizando-se das lendas de sete Yabás: Yansã, Obá, Ewá, Oxum, Nanã, Otim e Yemanjá descrevendo a fúria de um Deus (Olorum) que age de acordo com suas emoções. O espetáculo traz os Orixás em forma humana e sua dramaturgia valoriza a oralidade das personagens frisando que todo ser vivo possui uma parcela divina sendo capaz de se conectar com Deus com base nas suas energias e ações emitidas.

A história contada pelos 22 atores da Companhia de Teatro Terra Brasilis se localiza num passado e tempo indefinidos onde revoltado com a destruição e discórdias que os homens vêm causando a aiê (Terra) Olorum infertiliza as mulheres (as Yabás) e prende a chuva para que a terra fique seca causando a extinção da raça humana. Exu, que consegue chegar a Olorum tornando-se guardião do segredo que poderá salvar os homens e a Terra da destruição aproveitando-se da situação e ao longo de toda história causa diversas armadilhas buscando a vingança pelo mau que os homens lhe causaram exigindo festa e comida para revelar o segredo até que Oxalá vem ao reino de Xangô para selar a paz entre Olorum e os homens transformando-os em orixás e conscientizando os Seres que ali antes viviam sem valorizar o que lhes é dado de forma generosa pelo Deus Maior.