quinta-feira, 6 de junho de 2013

O CASTELO DE OXUM - Um filme de Luiz Arnaldo Campos

Filme produzido pra Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro no projeto "Quilombo - Prevenção e Promoção de saúde em DSTs/Aids nas Comunidades de Candomblé e Umbanda no estado do Rio de Janeiro".

Um filme de Luiz Arnaldo Campos com - Janaína Moreno / Marcos Serra / Alê Freytas / Mustafá
Participação especial: Ogam Jorge Zulu e Ogan Betinho

Campinas lidera ranking de união gay

Em apenas três meses, Campinas faz 37 casamentos e ocupa a 1ª posição no interior do Estado de São Paulo

Desde a regulamentação dos casamentos homoafetivos, instituída a apartir de março deste ano pela Corregedoria de Justiça de São Paulo, a cidade do interior do Estado com mais celebrações é Campinas. Um levantamento feito pela Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo) registrou, nos três primeiros meses desde a autorização, um total de 37 casamentos gays no município.

No mês de março foram celebrados 20 casamentos, sendo um coletivo que contou com 16 casais. No mês de abril ocorreram 10 casamentos e no mês passado foram mais 7 uniões gays.

A psicóloga do Centro de Referência LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), Bárbara Dalcanale Meneses, acredita que o número de celebrações foi alto na cidade por dois motivos: "O movimento social LGBT é muito influente, contando com quatro grandes grupos. Também por ter um serviço público específico para essa população", disse Bárbara.

Paulo Mariante, coordenador de Direitos Humanos do Identidade, grupo mais antigo da cidade, explica que essa norma não adiantaria se as pessoas não tivessem despertado na consciência que têm esse direito. "Isso é mérito das lutas do movimento social e do Centro de Referência LGBT", afirmou.

Visite: Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião da PUC-Rio

Este espaço virtual disponibiliza o material de estudo do Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião da PUC-Rio, bem como a publicação de seus membros. A pesquisa em questão trata da homossexualidade e sua complexa relação com a religião, que tem repercussões no espaço público e no exercício da cidadania. Busca-se levantar convergências e conflitos existentes, e elaborar reflexões e subsídios, em vista de possíveis articulações para novas formas de convivência.

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Vereadora do partido de Feliciano pede mapeamento da homofobia em Curitiba

Após denúncias de militantes da causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) de que não existem estatísticas sobre o perfil dos autores de crimes de gênero em Curitiba (PR), a vereadora Carla Pimentel (PSC), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública da Câmara da cidade, emitiu ementa nesta quarta-feira pedindo a adequação do mapeamento feito pela Guarda Municipal.

"O objetivo é que tenhamos um espelhamento da realidade sobre os crimes de gênero. Só assim conseguiremos traçar providências efetivas na repressão a esse tipo de violência. Precisamos saber quem são os homofóbicos? Por que matam essas minorias? São gangues? Em que situação esses crimes acontecem? Com a adequação do sistema já existente, vai ficar mais fácil até dar mais segurança a essa população", disse a vereadora.

Carla é do mesmo partido do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara Federal, acusado de homofobia pelo movimento LGBT. "Fala-se muito que os crentes são homofóbicos. Mas o povo de Deus é um povo de paz. Com esse levantamento vamos saber exatamente quem realmente promove o ódio contra essa minoria", justificou.

O diretor da Guarda Municipal, inspetor Frederico, se comprometeu a incluir no relatório de registro de ocorrência a informação sobre o crime de gênero pedido pela vereadora. "Podemos adequar nossa ferramenta já existente e a partir de agora registrar os crimes de gênero", disse.

Fonte:

Policiais do RJ serão capacitados para atender população LGBT

Seis mil policiais civis e militares fluminenses serão preparados para abordar o cidadão de acordo com o respeito à diversidade e aos direitos humanos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Durante um ano e meio, a partir do próximo mês, eles receberão orientações em 40 encontros. A ideia é reunir, por dia, cerca de 200 policiais em sete regiões do Estado.

Os encontros fazem parte da Jornada Formativa de Segurança Pública e Cidadania LGBT, lançada nesta terça-feira, no auditório da Secretaria de Segurança Pública, no centro da cidade. "A gente vai fazer a formação continuada em todo o Estado. Não vai ficar focada na capital. Aqui, a segurança pública se divide em sete regiões integradas. Nós vamos fazer as formações nas sete", disse Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Rio sem Homofobia da Secretaria de Estado de Ação Social e Direitos Humanos (Seasdh).

O programa é organizado pela Seasdh, por meio do Programa Rio sem Homofobia, pela Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção, da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) e pelas polícias Civil e Militar.


Segundo Cláudio Nascimento, quase 5 mil policiais passaram por um trabalho de formação nos últimos quatro anos. Desse total, cerca de mil policiais do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Copacabana, do 23º BPM, do Leblon, da 12ª Delegacia de Polícia, de Copacabana, e da 13ª Delegacia, de Ipanema, todos na zona sul, fizeram parte da experiência piloto para a Jornada Formativa.

Na avaliação do coordenador, a melhora no atendimento e na atuação policial já é uma realidade no Rio. Ele destacou que junto há a articulação de várias políticas que estão dando certo. "O Rio de Janeiro é o primeiro Estado do País que tem a homofobia no registro de ocorrência policial. Isso dá a dimensão dos crimes contra a população LGBT. A inclusão da disciplina de homofobia e cidadania LGBT na matriz curricular das duas policias do Rio também é importante para a formação dos profissionais. Além disso, o acompanhamento dos crimes e o nível de investigação geraram uma ambiência muito mais favorável", explicou.


De acordo com Cláudio Nascimento, a Polícia Civil informou que 1,2 mil policiais que estão sendo contratados serão incluídos na formação para atendimento à população LGBT. "No final, nós vamos atingir 7,2 mil policiais em 18 meses", disse.


Durante o lançamento da Jornada Formativa de Segurança Pública e Cidadania LGBT foi feito um debate sobre os resultados e avanços no tratamento à população LGBT no Rio. "Hoje todos os comandantes dos batalhões da Polícia Militar estavam aqui. Isso demonstra o efetivo compromisso com o programa de formação continuada", ressaltou.

Fonte:

Campanha contra o preconceito com as Profissionais do Sexo - 2 de Junho

 



 




 




 



Diretor da Saúde é exonerado após polêmica campanha sobre prostitutas

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, demitiu o servidor depois que material de combate ao preconceito contra profissionais do sexo foi veiculado com peça 'eu sou feliz sendo prostituta'

 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exonerou nesta terça-feira (4) o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco. A decisão foi tomada três dias depois da divulgação de uma campanha para combater o preconceito contra profissionais do sexo, que incluía uma peça com os dizeres: "Eu sou feliz sendo prostituta".

Ministro da Saúde manda retirar do ar campanha 'Eu sou feliz sendo prostituta'
Elogiado por médicos e especialistas na prevenção de DST-Aids, o material provocou protestos entre a bancada evangélica. Nesta terça-feira (4), no Congresso, parlamentares pediram explicação sobre o tema.

Deputados evangélicos criticam campanha de saúde 'Eu sou feliz sendo prostituta'
Padilha mandou, nesta noite, retirar todo material dessa campanha do site do DST-Aids, abrigado no portal do Ministério da Saúde. Pela manhã, o ministro havia determinado a retirada apenas da peça "Eu sou feliz sendo prostituta". 

De acordo com ele, o material havia sido veiculado sem passar pelo crivo do departamento de publicidade. Greco estava no cargo desde meados de 2010.

Conheça PROJETO DE LEI Nº 727 - PROJETO DA DEPUTADA LECI BRANDÃO CONTRA DISCRIMINAÇÃO HOMOFÓBICA


Foi aprovado mais um Projeto de Lei da Deputada Estadual LECI BRANDÃO PL Nº 727 de 2011 que altera a Lei 10.948 de 2001 (que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à pratica de discriminação em razão da orientação sexual).

O projeto amplia o atendimento - que antes era feito apenas pela Secretaria da Justiça em sua sede em SP - aos Municípios e Câmaras Municipais através de convênios a serem firmados com os mesmos. Tornando o combate a discriminação homofóbica mais abrangente,eficaz e em todo território paulista.

Na integra Projeto aprovado.

PROJETO DE LEI Nº 727, DE 2011

Altera a Lei nº 10.948 de 5 de novembro de 2001, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1º - A Lei nº 10.948 de 5 de novembro de 2001, fica acrescida do seguinte artigo 5º-A:
“Artigo 5º-A - A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, para cumprir o disposto nesta lei e fiscalizar o seu cumprimento, poderá firmar convênios com os Municípios, com a Assembléia Legislativa e com as Câmaras Municipais”.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A população LGBTT, vítima do preconceito e da violência, residente nas periferias e nas cidades do interior, encontra dificuldades para deslocar-se até a Capital de São Paulo e acompanhar o processo administrativo na sede da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania.

Com a formalização de acordos com municípios do Estado, a aplicabilidade da Lei 10.948/01, de combate à discriminação homofóbica, terá eficácia mais abrangente, vez que a denúncia do cidadão poderá ser acompanhada próximo da sua localidade.

Há um convênio firmado entre a Secretaria da Justiça e a Procuradoria Geral do Estado, prevendo que denúncias de discriminação homofóbica, ocorridas nas cidades do interior de São Paulo sejam processadas pelas Procuradorias Regionais, evitando o deslocamento das vítimas até a Capital. Após preparação dos processos, eles seguem para julgamento na Comissão Processante Especial, instalada em São Paulo.

Ocorre que as procuradorias regionais existem apenas em 28 cidades e o Estado possui ao todo 645 municípios.

As leis só são respeitadas e eficazes quando a sociedade se apropria delas.

É nestes termos que apresento o presente projeto de lei, na expectativa de contar com o indispensável apoio de meus Nobres Pares.

Sala das Sessões, em 5/8/2011


Leci Brandão 

Fonte:

Workshop de Dança Negra Contemporânea com Kanzelumuka

Mais uma novidade do Espaço Romany:
Workshop de Dança Negra Contemporânea

Kanzelumuka traz para o Espaço Romany o seu estudo, desenvolvimento e aprofundamento de uma dança autoral que se origina nas práticas de danças tradicionais afro-brasileiras banto, como a capoeira angola e as danças dos minkisi em diálogo com as artes da diáspora negra no mundo contemporâneo.