A Rede Afro LGBT Mineira (entidade feminista que luta contra todas as
formas de opressão, em especial as de fundo etnico-racial, de gênero e
orientação sexual) entrevistou em janeiro de 2014 a cantora Ellen Oléria
(vencedora da primeira edição do The Voice Brasil) em pocket show que
ela fez na cidade de Belo Horizonte, MG.
Publicada agora, no dia 8
de Março de 2014, a entrevista é também uma homenagem às mulheres
negras e lésbicas neste Dia Internacional da Mulher, assim como um
incentivo para a luta diária de todos aqueles e todas aquelas que lutam
contra as opressões, em especial as de gênero,raça, classe e orientação
sexual!
Esperamos que Ellen Oléria inspire você também!!!!!!!!
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domingo, 9 de março de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
“Não vou sujar minha mão com uma raça ruim”, disse australiana presa por racismo em Brasília
Em um salão de beleza
no DF, mulher não quis ser atendida por uma manicure negra e disse que
não queria ser tocada por uma “raça ruim”; a PM foi acionada e a mulher
presa por racismo
Por Geledés
Uma australiana foi presa em Brasília na noite desta sexta-feira (14) suspeita de agredir e ofender duas funcionárias e uma cliente negras de um salão de beleza da superquadra 115 Sul, além de desacatar o policial militar, também negro, que a conduziu à delegacia. Na delegacia, ela também ofendeu o agente responsável por atender a ocorrência. Parte da situação foi gravada pela recepcionista do local. O caso é investigado pela 1ª DP.
Segundo testemunhas, a suposta agressora tem cerca de 30 anos e entrou no estabelecimento para fazer as unhas do pé. A primeira pessoa que ela ofendeu foi uma manicure, que preferiu não se identificar por se sentir envergonhada. A profissional foi contratada pelo salão há uma semana.
A suposta agressora foi levada para a delegacia e foi transferida neste sábado (15) para a Penitenciária Feminina do Gama (Colmeia). Segundo a Polícia Civil, ela vive regularmente no Brasil há cinco anos e já foi detida por dirigir sob efeito de álcool.
A Polícia Civil informou que mulher foi presa por racismo e não por injúria racial porque disse que não poderia ser atendida pela funcionária negra. Ela cometeu segregação racial ao afirmar que a profissional não poderia executar o serviço por ser de “raça ruim”.
O encaminhamento para a penitenciária da Colmeia comprova que ela foi enquadrada por racismo, segundo a polícia. Se fosse por injúria, ela teria assinado um termo de comparecimento à Justiça e deixaria a delegacia. O crime de racismo é inafiançável. A suspeita pode permanecer presa por até um ano.
“Ela chegou e perguntou se havia alguém que pudesse fazer o pé dela. A recepcionista disse que sim, então ela sentou. Quando ela viu que seria eu, disse que não queria”, lembra a manicure. “Fiquei sem graça. Aí a menina disse que tinha então outra pessoa, e ela respondeu que podia ser a outra, porque ela era um pouco mais clara. Ela disse que eu era escura demais para fazer a unha dela.”
Minutos depois, a suposta agressora teria se incomodado com a presença da manicure e pedido que ela se retirasse. “Ela disse: ‘dá para você se retirar? Sua presença está me incomodando. Eu não quero que você fique perto de mim’. Subi na hora, não conseguia parar de chorar”, conta a profissional.
Dona do salão, Eliete Lima de Carvalho cuidava do cabelo de uma cliente e só percebeu o problema quando viu a manicure chorando. A proprietária subiu as escadas para o banheiro atrás dela para saber o que havia acontecido e, depois, voltou ao salão para exigir que a cliente se desculpasse.
“Ela disse que não ia se desculpar, que não tinha feito nada de errado. E aí começou a falar do trabalho da outra manicure, dizendo que ficou uma porcaria, que não ia pagar. Outra cliente, que é morena, ficou irritada e pediu para ela abaixar o tom, então ela disse ‘eu não sei por que essas pessoas de raça ruim insistem em falar comigo’. Precisei segurar a menina, que queria bater nela”, conta Eliete.
A discussão evoluiu para bate-boca e gritaria. A dona do salão acionou a Polícia Militar, mas a suposta agressora tentou fugir. Eliete afirma que pediu mais uma vez que ela se desculpasse, que a situação poderia ser contornada se ela reconhecesse que errou. “Ela disse que queria ver quem iria prendê-la por isso”, diz a proprietária.
Abordada por um PM negro, a australiana ainda teria gritado para que ele não dirigisse a palavra a ela. A cliente ofendida, as funcionárias, a dona do salão e a cliente de quem ela cuidava, que é advogada, foram para a delegacia prestar depoimento.
Assustada e desconfortável, a manicure que não quis se identificar disse que nunca passou por isso antes. “Ela insistiu que não queria nenhum de nós, pretos, falando com ela. Disse que éramos raça ruim”, conta.
De acordo com os dados mais atualizados disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública, houve 409 crimes raciais em 2012 no DF.
Protesto
Indignada com a situação, Eliete decidiu trabalhar com o cabelo o mais volumoso possível neste sábado. “Não admito funcionário tratar mal cliente, nem cliente tratar mal funcionário. E não admito preconceito, de forma alguma”, afirmou. “Ela me machucou profundamente. Agiu como se fosse melhor por não ser negra ou porque acha que ser manicure é ser inferior. Não aceito.”
No momento da confusão, havia cinco clientes e nove funcionárias no salão – quatro delas, negras. O estabelecimento funciona há dez anos.
Eliete disse ainda que, pela manhã, comentou com as funcionárias que achou absurdo o ocorrido com o jogador Tinga, do Cruzeiro, vítima de racismo durante partida contra o Real Garcilaso, pela Taça Libertadores, no Peru. “Ainda falei que era inadmissível, que esse era o tipo de coisa que eu não conseguia acreditar que ainda existia.”
O episódio de racismo contra o jogador ocorreu na cidade peruana de Huancayo. Tinga, que é negro, entrou no segundo tempo. Sempre que ele tocava na bola, a torcida do time da casa, fazia sons que imitavam um macaco.
Fonte: http://revistaforum.com.br/blog/2014/02/nao-vou-sujar-minha-mao-com-uma-raca-ruim-disse-australiana-presa-por-racismo-em-brasilia/
Por Geledés
Uma australiana foi presa em Brasília na noite desta sexta-feira (14) suspeita de agredir e ofender duas funcionárias e uma cliente negras de um salão de beleza da superquadra 115 Sul, além de desacatar o policial militar, também negro, que a conduziu à delegacia. Na delegacia, ela também ofendeu o agente responsável por atender a ocorrência. Parte da situação foi gravada pela recepcionista do local. O caso é investigado pela 1ª DP.
Segundo testemunhas, a suposta agressora tem cerca de 30 anos e entrou no estabelecimento para fazer as unhas do pé. A primeira pessoa que ela ofendeu foi uma manicure, que preferiu não se identificar por se sentir envergonhada. A profissional foi contratada pelo salão há uma semana.
A suposta agressora foi levada para a delegacia e foi transferida neste sábado (15) para a Penitenciária Feminina do Gama (Colmeia). Segundo a Polícia Civil, ela vive regularmente no Brasil há cinco anos e já foi detida por dirigir sob efeito de álcool.
A Polícia Civil informou que mulher foi presa por racismo e não por injúria racial porque disse que não poderia ser atendida pela funcionária negra. Ela cometeu segregação racial ao afirmar que a profissional não poderia executar o serviço por ser de “raça ruim”.
O encaminhamento para a penitenciária da Colmeia comprova que ela foi enquadrada por racismo, segundo a polícia. Se fosse por injúria, ela teria assinado um termo de comparecimento à Justiça e deixaria a delegacia. O crime de racismo é inafiançável. A suspeita pode permanecer presa por até um ano.
“Ela chegou e perguntou se havia alguém que pudesse fazer o pé dela. A recepcionista disse que sim, então ela sentou. Quando ela viu que seria eu, disse que não queria”, lembra a manicure. “Fiquei sem graça. Aí a menina disse que tinha então outra pessoa, e ela respondeu que podia ser a outra, porque ela era um pouco mais clara. Ela disse que eu era escura demais para fazer a unha dela.”
Minutos depois, a suposta agressora teria se incomodado com a presença da manicure e pedido que ela se retirasse. “Ela disse: ‘dá para você se retirar? Sua presença está me incomodando. Eu não quero que você fique perto de mim’. Subi na hora, não conseguia parar de chorar”, conta a profissional.
Dona do salão, Eliete Lima de Carvalho cuidava do cabelo de uma cliente e só percebeu o problema quando viu a manicure chorando. A proprietária subiu as escadas para o banheiro atrás dela para saber o que havia acontecido e, depois, voltou ao salão para exigir que a cliente se desculpasse.
“Ela disse que não ia se desculpar, que não tinha feito nada de errado. E aí começou a falar do trabalho da outra manicure, dizendo que ficou uma porcaria, que não ia pagar. Outra cliente, que é morena, ficou irritada e pediu para ela abaixar o tom, então ela disse ‘eu não sei por que essas pessoas de raça ruim insistem em falar comigo’. Precisei segurar a menina, que queria bater nela”, conta Eliete.
A discussão evoluiu para bate-boca e gritaria. A dona do salão acionou a Polícia Militar, mas a suposta agressora tentou fugir. Eliete afirma que pediu mais uma vez que ela se desculpasse, que a situação poderia ser contornada se ela reconhecesse que errou. “Ela disse que queria ver quem iria prendê-la por isso”, diz a proprietária.
Abordada por um PM negro, a australiana ainda teria gritado para que ele não dirigisse a palavra a ela. A cliente ofendida, as funcionárias, a dona do salão e a cliente de quem ela cuidava, que é advogada, foram para a delegacia prestar depoimento.
Assustada e desconfortável, a manicure que não quis se identificar disse que nunca passou por isso antes. “Ela insistiu que não queria nenhum de nós, pretos, falando com ela. Disse que éramos raça ruim”, conta.
De acordo com os dados mais atualizados disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública, houve 409 crimes raciais em 2012 no DF.
Protesto
Indignada com a situação, Eliete decidiu trabalhar com o cabelo o mais volumoso possível neste sábado. “Não admito funcionário tratar mal cliente, nem cliente tratar mal funcionário. E não admito preconceito, de forma alguma”, afirmou. “Ela me machucou profundamente. Agiu como se fosse melhor por não ser negra ou porque acha que ser manicure é ser inferior. Não aceito.”
No momento da confusão, havia cinco clientes e nove funcionárias no salão – quatro delas, negras. O estabelecimento funciona há dez anos.
Eliete disse ainda que, pela manhã, comentou com as funcionárias que achou absurdo o ocorrido com o jogador Tinga, do Cruzeiro, vítima de racismo durante partida contra o Real Garcilaso, pela Taça Libertadores, no Peru. “Ainda falei que era inadmissível, que esse era o tipo de coisa que eu não conseguia acreditar que ainda existia.”
O episódio de racismo contra o jogador ocorreu na cidade peruana de Huancayo. Tinga, que é negro, entrou no segundo tempo. Sempre que ele tocava na bola, a torcida do time da casa, fazia sons que imitavam um macaco.
Fonte: http://revistaforum.com.br/blog/2014/02/nao-vou-sujar-minha-mao-com-uma-raca-ruim-disse-australiana-presa-por-racismo-em-brasilia/
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Estudantes africanos criam Campanha para mostrar diversidade da África: "não somos um país"
Um grupo de estudantes africanos que vive nos Estados
Unidos lançou uma campanha em fotos em uma tentativa de dissipar
equívocos e preconceitos sobre o continente em que nasceram. Chamada de The Real Africa: Fight the Stereotype (A
Verdadeira África: Combata o Estereótipo, em tradução livre), a
campanha no Facebook busca destruir estereótipos e mostrar que o
continente africano não é uma entidade homogênea, mas um território
diversificado com mais de 50 países. As informações são da CNN.
A
campanha mostra imagens dos membros da Associação de Estudantes
Africanos de Ithaca College, em Nova York, segurando com orgulho
bandeiras de diversos países africanos. Em cada fotografia, os alunos
mostram uma mensagem simples para refutar os comentários ignorantes e
ofensivos que costumam ouvir.
"O que nós queríamos
fazer era abraçar as bandeiras individuais dos países da África",
afiimou Rita Bunatal, chefe de relações públicas da organização. "Nós
queríamos mostrar a beleza e o poder da bandeira. Também queríamos
quebrar um dos maiores equívocos sobre o continente, o de que a África é
um país."
A campanha traz mensagens como "eu não
falo 'africano', por 'africano' não é uma língua" e "a África não é uma
selva com animais selvagens".
Campanha traz estudantes segurando bandeiras de países do continente africano
Cada
uma das imagens mostra uma mensagem para refutar comentários ofensivos
que os estudantes costumam ouvir. "Os africanos não são todos parecidos"
é uma delas
"A África não é uma selva cheia de animais selvagens", diz outra imagem
"Os
líderes africanos não são todos ditadores, e demoracracia não é nova
para África", diz a mensagem, relembrando líderes como Nelson Mandela e
Kwame Nkrumah
"África não é definida pela pobreza", diz a mensagem da estudante
"Eu
não falo 'africano', porque 'africano' não é uma língua", diz o texto,
que lembra que estima-se que o continente tenha mais de 2 mil idiomas
"África não é um país", diz a mensagem. "A África é um continente formado por 56 países
"Nem todos os africanos são corredores velozes", diz a mensagem
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
O Grupo Cultural Jongo da Serrinha, um dos mais tradicionais grupos de Jongo do país, apresenta seu novo CD VIDA AO JONGO.
O gênero musical “JONGO”, considerado o pai do samba, é um ritmo
conhecido nas canções de diversos artistas como Beth Carvalho, Clara
Nunes, Nei Lopes, Wilson Moreira e Arlindo Cruz. O novo disco VIDA AO
JONGO conta com a participação especial de grandes nomes Zeca Pagodinho,
Sandra de Sá e Jorge Mautner.
Dedicado a tia Maria do Jongo, que fará sua participação especial aos 92 anos, o repertório conta com pontos de jongo tirados do seu “caderninho” onde ela anota suas memórias. O repertório é uma reunião de bambas da música popular carioca em homenagem ao ritmo que foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2005 como primeiro patrimônio imaterial da região sudeste.
Conhecido também como Caxambu, o Jongo é integrado por percussão de tambores, canto e dança.
Presente no Sudeste brasileiro, o Jongo fez o caminho do café e da cana-de-açúcar, praticado pelos negros de origem bantu, trabalhadores escravizados nas lavouras da região.
Fonte: https://soundcloud.com/jongo-da-serrinha/sets/vida-ao-jongo
Dedicado a tia Maria do Jongo, que fará sua participação especial aos 92 anos, o repertório conta com pontos de jongo tirados do seu “caderninho” onde ela anota suas memórias. O repertório é uma reunião de bambas da música popular carioca em homenagem ao ritmo que foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2005 como primeiro patrimônio imaterial da região sudeste.
Conhecido também como Caxambu, o Jongo é integrado por percussão de tambores, canto e dança.
Presente no Sudeste brasileiro, o Jongo fez o caminho do café e da cana-de-açúcar, praticado pelos negros de origem bantu, trabalhadores escravizados nas lavouras da região.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Livro de Makota Valdina sera lançado em novembro e contara com apoio da sepromi
“Meu caminhar, meu viver” é o nome do
livro escrito por Makota Valdina de Oliveira Pinto, que será lançado em
novembro, mês da Consciência Negra, e contará com o apoio da Secretaria
de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi).
Aos 69 anos, Valdina Pinto, que ocupa o
cargo religioso de Makota do Terreiro Tanuri Junsara, conta no livro sua
própria história, desde a infância vivida no bairro onde nasceu, no
Engenho Velho da Federação, até os dias de hoje, nos quais tem
constantemente lutado contra o racismo, pela igualdade de direitos e por
uma sociedade sem preconceitos.
Makota esteve, na quarta-feira (09/10)
na Sepromi para apresentar uma edição de seu livro ao secretário
estadual de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio, acompanhada da
coordenadora de Ações Temáticas da Secretaria Estadual de Políticas para
Mulheres (SPM), a ialorixá Jaciara Ribeiro, do terreiro Abassá de Ogum,
em Itapuã.
Makota Valdina, durante conversa com o
secretário, relatou que o livro era uma cobrança antiga dos amigos e
familiares, mas a decisão só foi tomada há dois anos, quando seu irmão
completou 70 anos. A decisão de lançar o livro em novembro tem o
objetivo de fortalecer o mês da Consciência Negra, no entanto, ela fez
questão de ressaltar que a Consciência Negra deve ser fortalecida todos
os dias e anos.
O livro, além de reunir sua história de
luta, é uma forma de mostrar a importância da memória cultural do povo
brasileiro e da valorização do ensino da cultura afro-brasileira e
africana.
O secretário Elias Sampaio confirmou o
apoio que será dado ao lançamento do livro de Makota e parabenizou pelo
trabalho bem elaborado, bem escrito e ilustrado.
Foto: Ascom/SPM
Projeto leva ensino da cultura africana para escola de comunidade quilombola no Maranhão
“Vamos aproveitar o mês da consciência negra [novembro] para fortalecer e valorizar a cultura afro. Serão várias apresentações que vão envolver as cidades e as comunidades próximas”, disse o idealizador do projeto o professor Solon da Nóbrega.
“As nossas raízes foram se perdendo”, declarou Francisco Carlos da Silva, uma das lideranças da comunidade quilombola Centro do Expedito. “A Lei 10.639 diz que se deve trabalhar dentro das disciplinas a questão da importância e valorização da história da África. Mas, infelizmente, isso não acontece. Se você pesquisar as comunidades quilombolas, não só em Codó, mas no Brasil, é uma raridade ver o jovem quilombola envolvido na questão cultural, na questão da sua identidade”, declarou.
No Ceqfaam, o projeto deve continuar sendo desenvolvido nos próximos anos. “Os alunos que não moram em uma área quilombola não levam muito a sério isso. Mas nós, que moramos, levamos. Para mim é importante, e eu sei que vai ajudar no meu desenvolvimento tanto como pessoa como na comunidade”, disse a estudante do 3º ano do ensino médio, Francisca Aldaísa da Silva.
No fim do ano, Aldaísa conclui a formação básica e tem um plano: estudar para ser aprovada em uma faculdade, e cursar pedagogia. “Quero ser professora e ensinar na comunidade. Eu vejo que a comunidade precisa de professores para ensinar os próprios alunos”. Silva concorda com Aldaísa. Segundo ele, a falta de formação e o preconceito, tanto de professores que vêm de fora, como dos próprios moradores, principalmente religiosos, fazem com que a Lei 10.639 não seja cumprida. As religiões cristãs têm ganhado espaço nas comunidades quilombolas, fazendo com que religiões como a umbanda tenham menos adeptos.
De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), Macaé Maria Evaristo dos Santos, a formação de professores é preocupação do MEC, “Estamos falando de comunidades quilombolas, que têm uma história diferenciada, que têm aspectos culturais próprios e que devem ter essa história, memória e tradições orais garantidas no currículo dessas escolas”, ressaltou.
Maria Evaristo disse que a pasta tem feito investimentos específicos para a formação de professores de comunidades quilombolas e que, além disso, está implementando em 43 universidades o curso de licenciatura para educação no campo. Foi feito um edital em 2012 e foi autorizada pelo Ministério do Planejamento a contratação de professores. Ainda não há data definida para que os cursos comecem a funcionar. “Vamos construir uma rede potente no Brasil que vão produzir, além da formação de professores, novas pesquisas, novos olhares sobre a questão. Durante muito tempo essas pessoas [do campo] não foram pensadas na perspectiva do direito”, destacou.
Sobre o cumprimento da Lei 10.639/03, a secretária do MEC declarou que ainda é preciso avançar muito na produção de conteúdos, não só para a formação de professores, mas para que poder desenvolvê-los em sala de aula. Apesar disso, ela avaliou que houve avanços. “A lei trouxe uma mudança de paradigmas, se antes havia uma negação do racismo em sala de aula, hoje temos uma demanda por formação em história e cultura africana e afro-brasileira e educação para as relações étnico-raciais”, concluiu.
Edição: Aécio Amado
Fonte: http://www.ebc.com.br/educacao/2013/10/projeto-leva-ensino-da-cultura-africana-para-escola-de-comunidade-quilombola-no
sábado, 12 de outubro de 2013
Festa Literária de SP quer tirar escritor negro da invisibilidade
S. Paulo – A primeira Festa Literária no Brasil que
nasce com o compromisso de romper com a invisibilidade a que estão
relegados os autores e escritores negros, sem espaço nas cerca de 250
Festas Literárias realizadas no país, como a Festa Literária (FLIP), realizada anualmente em Parati, Rio. Essa é a proposta da FLINK-SAMPA – Festa de Conhecimento, Literatura e Cultura,
que a Afrobras e a Universidade Zumbi dos Palmares realizam de 15 a 17
do mês que vem no Memorial da América Latina, em S. Paulo.
Na coletiva de imprensa para apresentar a Festa, que aconteceu nesta
terça-feira (08/10) no auditório Mário de Andrade, do Memorial, os
organizadores destacaram que a proposta é mostrar o protagonismo negro
nas artes e na cultura no Brasil.
O escritores Paulo Lins, autor de “Cidade de Deus” e único autor
brasileiro negro na Feira de Frankfurt, na Alemanha, já confirmou
presença, a exemplo do compositor e escritor Nei Lopes, de Joel Rufino
dos Santos, e de Ana Maria Gonçalves, autora do livro “Um defeito da
Cor”, que virá dos EUA, onde mora atualmente. De Moçambique virá a
escritora Paulina Chiziane.
Sair do sonho
“É uma ação de integração e inclusão, que coloca a temática no negro na
pauta e diante das oportunidades para criar um Brasil melhor e mais
justo. Essa diversidade deve ser discutida, mostrada, debatida para que
possamos integrar todos os brasileiros num círculo virtuoso da produção
artística, intelectual, étnica e cultural. Moldar um Brasil que sai do
sonho para se tornar realidade”, explicou Ruth Lopes, diretora da
Afrobras.
Além de artistas, escritores e grupos de teatro de cinco nações
africanas de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São
Tomé e Príncipe e Cabo Verde), já estão confirmadas as presenças do ator
norte americano Danny Glover e do pastor Jesse Jackson, que está entre
os nomes de maior expressão do movimento negro norte-americano nas
décadas de 60 e 70, juntamente com com Malcom X e Martin Luther King.
A Festa tem orçamento estimado em R$ 2,5 milhões que deverá ser coberto
por patrocinadores. Empresas como a Coca-Cola e a Petrobrás, bancos
como o Bradesco, o BNDES, entre outros, e Governo Federal, além do apoio
da Fundação Memorial da América Latina e do SESC, entre outras
instituições nacionais e norte-americanas. “Envolver os patrocinadores e
fazer com que coloquem dinheiro não é fácil. Mas, hoje já se pode dizer
que os potenciais patrocinadores veem a questão como business, como negócio. Temos certeza que vamos conseguir os apoios necessários”, acrescentou.
Negro na pauta
Na abertura da coletiva, Nilton Silva, da Afrobrás, disse que a idéia
da Festa Literária, que terá o poeta Cruz e Souza como patrono, foi
motivada pela conclusão a que chegou seu idealizador, o reitor José
Vicente, de que o Troféu Raça Negra, que este ano entra na sua 11ª
edição, já cumpriu o papel de “colocar o negro na pauta do Brasil”.
“Passados 11 anos, com o país tendo 250 Festas e Feiras Literárias, e após a FLIP,
pouco se vê da presença negra. Não há visibilidade negra nas Festas
Literárias. Há uma nova classe média negra completamente consolidada no
país. É preciso fortalecer as políticas afirmativas e incrementar o
intercâmbio acadêmico e cultural”, afirmou.
Alem de Ruth, participaram da mesa, o crítico literário e maior
especialista em Cruz e Souza no Brasil, Uelington Farias Alves,
Fabrizzio Topper, do Projeto Bicicletando, e a
professora Sônia Guimarães, conselheira da Afrobras que anunciou as
atividades acadêmicas e institucionais que terão a participação das
Universidades Historicamente Negras dos Estados Unidos (HBCU) e
Universidades brasileiras como a UNIFESP, UNESP, UNICAMP e USP, entre
outras.
Topper, criador do Bicicletando, falou do passeio
ciclístico que acontecerá no domingo, 17 de novembro, entre o MASP, na
Avenida Paulista, e o Memorial. "Existem 80 milhões de bicicletas no
Brasil e 50% dos que usam a bicicleta o fazem como solução do
transporte. Queremos incluir a discussão da mobilidade urbana", afirmou.
À noite haverá a entrega do Troféu Raça Negra, o “Oscar” da comunidade
negra brasileira, com homenagem póstuma ao cantor Emílio Santiago, morto
este ano.
O negro e a literatura
Uelington destacou que a presença negra na literatura não tem encontrado espaço nas Festas Literárias – como a FLIP.
Lembrou o exemplo de Cruz e Sousa, “um homem nascido na escravidão que
se tornou o maior expoente de uma escola literária criada por ele no
Brasil, o simbolismo". “A literatura negra no século XIX nasceu com os
escritores negros. Foi Paula Brito, que lançou no mundo da editoração,
Machado de Assis, o maior nome da literatura brasileira e um dos maiores
escritores da literatura mundial. Que escritor negro é esse que é
importante, mas não tem visibilidade?", pergunta.
Segundo Uelington há um mercado consumidor de literatura negra como
também há possibilidades de crescimento editorial. Ele define a
literatura negra não apenas a feita por negros. "Literatura negra pode
ser feita também por escritores não negros. A proposta da FLINK é
ter o negro descrito pelo negro, dentro do contexto autoral e
literário, como protagonista do seu destino, narrador de suas alegrias e
dores. Muitos escritores negros querem participar, assim como cantores e
atores. O evento, que tem como base a bem sucedida FLIP, vai ser um portal de promoção e exposição de autores negros e da temática afrodescendente”, explicou.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Trailer de Tão Longe é Aqui
A partir de memórias guardadas de uma longa viagem, uma carta é enviada
para o futuro. Sozinha, longe de casa e às vésperas de completar 30
anos, uma brasileira parte em uma jornada pela África. Na carta para sua
filha, ela conta dos encontros com mulheres que vivem em suas culturas e
tempos. Um diário, um road movie e um convite a todas as pessoas que
lideram seus próprios caminhos.
domingo, 21 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Livro sobre Mulheres negras ganha versão digital
Livro sobre Mulheres negras ganha versão digital
Depois de dois grandes lançamentos em Santos e em São Paulo, da versão impressa do livro Mulheres Negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira, chegou a vez da versão digital.
Essa nova versão digital foi editada pela Espaço Científico Livre Projetos Editorias. A partir dessa edição, o livro recebeu o seu nº International Standard Book Number (ISBN). O ISBN é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição.
Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras.
A edição digital do livro "Mulheres negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira", também já está disponível online para leitura e download gratuitos nos links abaixo:
http://issuu.com/ adeildovilanova/docs/ mulheres_negras_vers__o_dig ital_fin?workerAddress=ec2 -23-20-19-116.compute-1.am azonaws.com
http://issuu.com/ espacocientificolivre/docs/ mulheres_negras
A decisão de colocarmos o livro à disposição para leitura e download gratuitos parte de um posicionamento político e ideológico de que o conhecimento deve ser compartilhado por todos.
Depois de dois grandes lançamentos em Santos e em São Paulo, da versão impressa do livro Mulheres Negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira, chegou a vez da versão digital.
Essa nova versão digital foi editada pela Espaço Científico Livre Projetos Editorias. A partir dessa edição, o livro recebeu o seu nº International Standard Book Number (ISBN). O ISBN é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição.
Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras.
A edição digital do livro "Mulheres negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira", também já está disponível online para leitura e download gratuitos nos links abaixo:
http://issuu.com/
http://issuu.com/
A decisão de colocarmos o livro à disposição para leitura e download gratuitos parte de um posicionamento político e ideológico de que o conhecimento deve ser compartilhado por todos.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
A ancestralidade da cultura Afro em cena no Teatro Sesi Rio Vermelho – Lenda das Yabás.
A ancestralidade da cultura Afro em cena no Teatro Sesi Rio Vermelho – Lenda das Yabás.
O QUE: Espetáculo “Lenda das Yabás”
QUANDO: Sábados de Julho, às 20:h.
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Salvador, Rio Vermelho)
INGRESSOS: R$ 20, (int.) – R$ 10, (meia) – Classificação: 16 anos
CONTATOS: 71- 3018-7122/ 3328-3628 – www.lendadasyabas.blogspot .com.br
RESUMO SOBRE O ESPETÁCULO:
O Espetáculo Lenda das Yabás, que está em cartaz há ininterruptos seis meses, realiza no Teatro Sesi Rio Vermelho aos Sábados (06, 13, 20 e 27) de Julho ás 20h.
A encenação que tem texto e direção de Fábio S. Tavares (Escombros, Benedita, Fogueira) apresenta a história da ancestralidade da cultura afro-brasileira utilizando-se das lendas de sete Yabás: Yansã, Obá, Ewá, Oxum, Nanã, Otim e Yemanjá descrevendo a fúria de um Deus (Olorum) que age de acordo com suas emoções. O espetáculo traz os Orixás em forma humana e sua dramaturgia valoriza a oralidade das personagens frisando que todo ser vivo possui uma parcela divina sendo capaz de se conectar com Deus com base nas suas energias e ações emitidas.
A história contada pelos 22 atores da Companhia de Teatro Terra Brasilis se localiza num passado e tempo indefinidos onde revoltado com a destruição e discórdias que os homens vêm causando a aiê (Terra) Olorum infertiliza as mulheres (as Yabás) e prende a chuva para que a terra fique seca causando a extinção da raça humana. Exu, que consegue chegar a Olorum tornando-se guardião do segredo que poderá salvar os homens e a Terra da destruição aproveitando-se da situação e ao longo de toda história causa diversas armadilhas buscando a vingança pelo mau que os homens lhe causaram exigindo festa e comida para revelar o segredo até que Oxalá vem ao reino de Xangô para selar a paz entre Olorum e os homens transformando-os em orixás e conscientizando os Seres que ali antes viviam sem valorizar o que lhes é dado de forma generosa pelo Deus Maior.
O QUE: Espetáculo “Lenda das Yabás”
QUANDO: Sábados de Julho, às 20:h.
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Salvador, Rio Vermelho)
INGRESSOS: R$ 20, (int.) – R$ 10, (meia) – Classificação: 16 anos
CONTATOS: 71- 3018-7122/ 3328-3628 – www.lendadasyabas.blogspot
RESUMO SOBRE O ESPETÁCULO:
O Espetáculo Lenda das Yabás, que está em cartaz há ininterruptos seis meses, realiza no Teatro Sesi Rio Vermelho aos Sábados (06, 13, 20 e 27) de Julho ás 20h.
A encenação que tem texto e direção de Fábio S. Tavares (Escombros, Benedita, Fogueira) apresenta a história da ancestralidade da cultura afro-brasileira utilizando-se das lendas de sete Yabás: Yansã, Obá, Ewá, Oxum, Nanã, Otim e Yemanjá descrevendo a fúria de um Deus (Olorum) que age de acordo com suas emoções. O espetáculo traz os Orixás em forma humana e sua dramaturgia valoriza a oralidade das personagens frisando que todo ser vivo possui uma parcela divina sendo capaz de se conectar com Deus com base nas suas energias e ações emitidas.
A história contada pelos 22 atores da Companhia de Teatro Terra Brasilis se localiza num passado e tempo indefinidos onde revoltado com a destruição e discórdias que os homens vêm causando a aiê (Terra) Olorum infertiliza as mulheres (as Yabás) e prende a chuva para que a terra fique seca causando a extinção da raça humana. Exu, que consegue chegar a Olorum tornando-se guardião do segredo que poderá salvar os homens e a Terra da destruição aproveitando-se da situação e ao longo de toda história causa diversas armadilhas buscando a vingança pelo mau que os homens lhe causaram exigindo festa e comida para revelar o segredo até que Oxalá vem ao reino de Xangô para selar a paz entre Olorum e os homens transformando-os em orixás e conscientizando os Seres que ali antes viviam sem valorizar o que lhes é dado de forma generosa pelo Deus Maior.
MESA DE DEBATE: MILITÂNCIA FEMINISTA NEGRA CONTEMPORÂNEA
A socióloga Flavia Rios e a antropóloga
Jaqueline Lima Santos irão apresentar um panorama e analisar a
movimentação feminista negra nos dias atuais. Flavia Rios é doutoranda
em Sociologia e seu campo temático engloba os movimentos sociais,
políticas públicas e as relações raciais e de gênero. Jaqueline Lima
Santos é doutoranda em Antropologia Social pela UNICAMP, assessora do
programa “Diversidade, Raça e Participação” da ONG Ação Educativa e
ativista do movimento negro. Seus temas de interesse são: educação,
relações étnico-raciais, raça, gênero e juventude.
Dia 27/07, sábado, 17h. Espaço Sarau.
Livre para todos os públicos.
Fonte:
http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/2013/07/04/mesa-de-debate-militancia-feminista-negra-contemporanea/
Acaba de ficar pronta a marca do "Julho das Pretas"
Acaba de ficar pronta a marca do "Julho das Pretas", proposta do Odara – Instituto da Mulher Negra. O “Julho das Pretas” é uma agenda comum de intervenção do movimento de mulheres negras da Bahia, que além de discutir a programação de atividades e ações de mulheres negras para o mês de julho, se propõe a debater amplamente o perfil, as problemáticas e prioridades das intervenções nos territórios da Bahia.
Leia Mais: http://
#25 de julho: Dia Internacional da Mulher Afro-Latino Americana e Afro-Caribenha.
Acaba de ficar pronta a marca do "Julho das Pretas", proposta do Odara – Instituto da Mulher Negra. O “Julho das Pretas” é uma agenda comum de intervenção do movimento de mulheres negras da Bahia, que além de discutir a programação de atividades e ações de mulheres negras para o mês de julho, se propõe a debater amplamente o perfil, as problemáticas e prioridades das intervenções nos territórios da Bahia.
Utilize a marca na sua atividade!!!
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Estão abertas, até 31 de julho, as inscrições para A Cor da Cultura
Estão abertas, até 31 de julho, as inscrições para o 1ª edital convocatório de universidades/faculdades/ institutos
de ensino superior públicas, em âmbito nacional, visando o
desenvolvimento de projeto de ensino e/ou pesquisa para seu corpo
discente, para o A Cor da Cultura III, projeto desenvolvido pela
Fundação Roberto Marinho, com o apoio da PETROBRAS, da Secretaria
Especial de Políticas de Promoção de
Igualdade Racial – SEPPIR, do Ministério da Educação – MEC, do Centro
Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro – CIDAN, da
Fundação Cultural Palmares e da TV Globo.
O A Cor da Cultura é um projeto social de valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e de reconhecimento da história e da contribuição da população negra à sociedade brasileira e que tem como objetivo o apoio à implementação da Lei 10.639/03, que indica a obrigatoriedade da inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar.
http:// www.acordacultura.org.br/ notícia-01-07-2013
O A Cor da Cultura é um projeto social de valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e de reconhecimento da história e da contribuição da população negra à sociedade brasileira e que tem como objetivo o apoio à implementação da Lei 10.639/03, que indica a obrigatoriedade da inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar.
http://
quinta-feira, 27 de junho de 2013
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