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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Workshop de Dança Negra Contemporânea com Kanzelumuka

Mais uma novidade do Espaço Romany:
Workshop de Dança Negra Contemporânea

Kanzelumuka traz para o Espaço Romany o seu estudo, desenvolvimento e aprofundamento de uma dança autoral que se origina nas práticas de danças tradicionais afro-brasileiras banto, como a capoeira angola e as danças dos minkisi em diálogo com as artes da diáspora negra no mundo contemporâneo. 


segunda-feira, 3 de junho de 2013

11ª Semana Nacional de Museus |De 13 a 19 de maio

PROGRAMAÇÃO
TERÇA
14/05, 19h – Abertura
“Andanças do Patrimônio”- Instituto Baobá de Cultura e Arte (Ibaô)
Rosiane Nunes /IPHAN
Jô Brandão/MinC
Daisy Ribeiro/ CSPC
Ney Carrasco / Secretaria Municipal de Cultura

QUARTA
15/05 “Capoeira e Jongo: bens locais, reconhecimento nacional”
10h – Roda de Detentores
14h – Vivência de Jongo
15h – Vivência de Capoeira
16h30 – Palestra: “Brinquedos e brincadeiras: patrimônio cultural intangível da humanidade” - Regina Márcia M. Tavares (SP)
17h30 – Cine Cultura: “Capoeira patrimônio imaterial – TV UFBA”
19h30 – Mesa: Políticas públicas para a salvaguarda no âmbito municipal
(Rosiane Nunes / IPHAN SP – Daisy Ribeiro/CSPC – Gabriel Rapassi – Ney Carrasco/ Sec.Cultura)

QUINTA
16/05 “Os terreiros da Salvaguarda”
10h – Cultura Viva e a Matriz Africana na SCDC – Jô Brandão / MinC (DF) / O Acarajé como bem imaterial – Mãe Eleonora / ABAM (SP)
14h – Patrimônio: desenvolvimento cultural e sustentável
Mãe Isabel - Ponto de Cultura Caminhos/Grife Criolê (SP) / Eliana Souza e Leda Sant'Ana / Bankoma (BA) – Taata Mutá Imê / Nação Angolão Paketan (BA)
15h30 – Palestra “Matrizes africanas na educação: a discriminação de crianças no contexto escolar” - Stela Guedes Caputo (RJ)
17h30 – Cine Cultura “Ori: a valorização de um povo” (filme de Beatriz Nascimento)
19h30 – Vivência “Dança Pé no Chão” - Taata Mutá Imê

SEXTA
17/05 “O patrimônio na roda”
10h – Palestra: "Patrimônios da diáspora: bens materiais e imateriais no contexto do Cais do Valongo, diálogos e interfaces com a Salvaguarda da Capoeira" Carlos Eugênio Líbano Soares (RJ)
14h – O Samba de Roda do Recôncavo como patrimônio cultural da humanidade – ASSEBA (BA) / Lavagem das Escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas e sua trajetória (a confirmar)
15h30 – Vivências de Maculelê e Samba de Roda : Mestre Primeiro / ASSEBA (BA)
18h – Mesa de encerramento do II Seminário de Patrimônio Cultural Imaterial
19h – Afoxé Ibaô
SEXTA
17/05 “O patrimônio na roda”
10h – Palestra: "Patrimônios da diáspora: bens materiais e imateriais no contexto do Cais do Valongo, diálogos e interfaces com a Salvaguarda da Capoeira" Carlos Eugênio Líbano Soares (RJ)
14h – O Samba de Roda do Recôncavo como patrimônio cultural da humanidade – ASSEBA (BA) / Lavagem das Escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas e sua trajetória (a confirmar)
15h30 – Vivências de Maculelê e Samba de Roda : Mestre Primeiro / ASSEBA (BA)
18h – Mesa de encerramento do II Seminário de Patrimônio Cultural Imaterial
19h – Afoxé Ibaô

18/05 “Abertura do Ginga Cultural 2013 e X Batizado e troca de cordas – C.C. Capoeira RaízesdoBrasil”
10h – Roteiro cultural na Fazenda Roseira
15h – “X Batizado e Troca de Cordas do Raízes do Brasil” - Contramestre David (Ibaô)
20h – Confraternização no Ibaô – Samba do Casa Caiada

IV Seminário Latino-Americano de Direitos Humanos | Programação

28 de agosto, quarta-feira
9h | Reunião dos representantes das universidades do Consórcio
19h | Abertura
Dra. Fátima M. Fernandes Veras, reitora da Unifor
Dra. Lília Maia de Morais Sales, vice-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unifor
Dra. Gina Vidal Marcílio Pompeu, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito da Unifor
Ms. Sidney Guerra Reginaldo, diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Unifor
Dr. Martonio Mont´Alverne B. Lima, coordenador da área do Direito da Capes  
Dr. Vladmir Oliveira da Silveira, Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito - CONPEDI  
Dr. Antônio Gomes M. Maués, representante do Consórcio Latino-Americano de Pós-Graduação em Direitos Humanos         

29 de agosto, quinta-feira
8h | Mesa Direitos Humanos: Entre o Relativismo e o Universalismo
10h | Mesa Direitos Humanos, Democracia e Justiça Transicional
14h | Grupos de trabalho e oficinas
Grupo de trabalho (sessão 1) Diversidade Étnica e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 2) Gênero e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 3) Proteção Interna e Internacional dos Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 4) Filosofia e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 5) Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
19h | Mesa Efetividade dos Direitos Humanos Sociais

30 de agosto, sexta-feira
8h | Mesa Indígenas, Populações Tradicionais e Meio Ambiente
10h | Mesa Discriminação de Gênero e Exploração Sexual
14h | Grupos de trabalhos e oficinas
Grupo de trabalho (sessão 6) Diversidade Étnica e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 7) Gênero e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 8) Proteção Interna e Internacional dos Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 9) Filosofia e Direitos Humanos
Grupo de trabalho (sessão 10) Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
18h | Mesa O Processo de Reforma do Sistema Interamericano de Direitos Humanos
Palestra de encerramento

31 de agosto, sábado
8h | Reunião dos representantes das universidades do Consórcio

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vítima de homofobia, rapaz é brutalmente espancado no Rio

Todos ao ato contra a homofobia neste sábado, dia 25 de maio, às 21h

 

O jornalista, Fernando Soares, agredido por defender amigos em bar


Marília Macedo, da Secretaria Nacional LGBT do PSTU

Mais um caso de homofobia chocou o Rio de Janeiro no último dia 18 de maio, sábado. Fernando Soares jornalista, militante de movimentos sociais e realizador de trabalho de educação popular foi brutalmente agredido no Bar Sinuca de Bico, na Lapa. O rapaz estava com num grupo de dez amigos comemorando um aniversário neste estabelecimento, quando cinco homens de uma mesa ao lado que, segundo relatos de testemunhas, são frequentadores assíduos do bar, começaram a agredir verbalmente alguns amigos de Fernando com xingamentos homofóbicos.
Inconformado com o preconceito, Soares foi à mesa dos agressores para tentar acalmar os ânimos, mas os homens não esboçaram nenhuma reação naquele momento. Quando os amigos estavam indo embora, o rapaz foi ao banheiro, onde foi agredido covarde e brutalmente com socos na cabeça até cair no chão desacordado. Ao cair, o rapaz bateu com a cabeça na pia, por isso teve concussão cerebral, além da mandíbula fraturada. Minutos depois os amigos o encontraram completamente ensanguentado e o levaram para UPA de Botafogo, de onde foi encaminhado para o hospital Miguel Couto. Fernando já passou por uma bateria de exames e, segundo sua irmã, está lúcido, fora de perigo e deve ter alta em breve.
A família de Fernando Soares registrou a ocorrência nesse dia 21 na 5ª DP (Gomes Freire - Lapa). O delegado titular da 5ª DP, Alcides Alves Pereira, afirmou que, ao tomar conhecimento do fato pela imprensa, policiais da unidade foram ao hospital Miguel Couto hoje para ouvir a vítima. Os agentes também foram ao bar Sinuca de Bico para conversar com os proprietários em busca de possíveis testemunhas do crime. Segundo a assessoria da Polícia Civil do Rio, depois de receber alta, Soares passará por um exame de corpo de delito e a polícia buscará imagens de câmeras de segurança no entorno do bar, já que o mesmo não possui o equipamento.
A dura realidade dos jovens trabalhadores LGBT's
Apesar de não ser homossexual, Fernando foi covardemente espancado porque ousou defender a causa LGBT. A agressão sofrida pelo jornalista é mais uma prova cabal de que há uma onda de violência homofóbica em nosso país, que choca pela brutalidade e crueldade com que os assassinos matam os homossexuais, além da naturalidade com a qual julgam-se “no direito” de matá-los. Lamentavelmente, casos como esses tornam-se cada vez mais comuns. Em abril, o jovem trabalhador Eliwellton da Silva Lessa, de 22 anos, foi atropelado três vezes por um homofóbico em São Gonçalo e faleceu no dia 2 de maio.
As poucas estatísticas existentes, produzidas pelo próprio movimento (Grupo Gay da Bahia),  apontam que centenas de LGBT’s são assassinados todos os anos, o que torna o Brasil líder no ranking de assassinatos homofóbicos. No Brasil, pelo menos um LGBT é assassinado a cada 31 horas. Segundo o GGB, os jovens entre 20 e 29 anos representam 46% das vítimas de assassinatos.
A maioria das vítimas são adolescentes e jovens trabalhadores, muitas vezes dos setores mais precarizados (telemarketing, faxina, comércio e etc.), que recebem salário mínimo e não podem pagar para se refugiar nos “guetos” gays, frequentados pela classe média e pela burguesia e, assim, exercer “livremente” sua sexualidade. Por isso, estão mais expostos, cotidianamente, a todo tipo de violência homofóbica.  Neste sentido, a cidadania LGBT tão alardeada pelas ONG’s e outras organizações do movimento, infelizmente, é só para os que podem pagar.
Para barrar a onda de violência, criminalização da homofobia já!
Apesar desta realidade alarmante, a homofobia ainda não é crime em nosso país. Este fato cria um terreno fértil à naturalização da homofobia que se manifesta na intolerância e nas variadas formas de violência física e psicológica, bestializando os LGBT’s e banalizando seu direito à vida.
Os governantes têm muita responsabilidade sobre esta realidade. Em 10 anos, o governo do PT, que tem maioria no Congresso, teve a oportunidade de aprovar a criminalização da homofobia. Contudo, contrariando as expectativas e a confiança que criou através do seu discurso pró-direitos LGBT's, o governo permitiu, com o aval de Dilma, que o senador homofóbico Marcelo Crivella retalhasse o PLC 122 (que criminaliza a homofobia), suspendeu o kit anti-homofobia nas escolas para salvar o ex-ministro Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci de uma CPI, além de ter se retirado da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para entregá-la ao controle do reacionário Partido Social Cristão (PSC) que elegeu o reconhecido machista, homofóbico e racista Marco Feliciano para a presidência da mesma.  
O Governo Federal fez uma opção política em não se chocar com um setor importante da sua base aliada no Congresso: a bancada evangélica e católica que faz coro contra a pauta do movimento. Para mantê-los como aliados e garantir a governabilidade necessária à implementação de suas principais medidas econômicas, Dilma utiliza os direitos LGBT’s como moeda de troca e, ao mesmo tempo, com um discurso “progressivo” segue iludindo diversos setores do movimento. Esta postura acaba fortalecendo a bancada homofóbica e suas figuras públicas, criando um clima favorável a proliferação da violência homofóbica.
Precisamos reagir e através da nossa mobilização exigir dos governos, principalmente, do Governo Federal a criminalização da homofobia e outras medidas de combate à violência como a introdução do kit anti-homofobia nas escolas, além da punição dos agressores de Fernando Soares. Estar ao lado do conjunto dos trabalhadores é muito importante para nos fortalecermos, pois o fim da homofobia pressupõe o fim da exploração que nela está apoiada. Somente na luta podemos transformar esta sociedade, que explora os trabalhadores e utiliza a homofobia para aprofundar essa exploração, numa sociedade verdadeiramente igualitária e livre, numa sociedade socialista!
Todos ao ato contra a homofobia neste sábado, dia 25 de maio, às 21h, com concentração em frente ao Big Bi!
  • Fora Feliciano e o PSC da CDHM!
  • Criminalização da homofobia, já!
  • Punição aos agressores de Fernando Soares!
  • Em defesa do kit anti-homofobia nas escolas!
  • Pela construção de uma sociedade socialista!
  • Todos e todas ao I Encontro Nacional LGBT da CSP-Conlutas dias 28, 29 e 30 de junho
Fonte:
http://www.pstu.org.br/node/19415

Prêmio Abdias Nascimento abre inscrições

Estão abertas até 31 de julho de 2013 as inscrições para a 3ª edição do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento. Podem concorrer jornalistas profissionais de todo o país. Serão distribuídos R$ 35 mil em prêmios, em sete categorias.

Criado para valorizar o conteúdo jornalístico capaz de tornar visível o racismo como fator estrutural das desigualdades socioeconômicas do Brasil, o Prêmio simboliza a busca por um jornalismo plural, que valorize a diversidade brasileira. Em 2013, para facilitar as adesões, serão recebidas somente inscrições pela internet.

Segundo a coordenadora desta edição, Sandra Martins, um dos desafios este ano é aumentar os inscritos nas categorias Mídia Alternativa/Comunitária e Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros, além de mobilizar mais profissionais do Norte, do Nordeste, do Centro-oeste e do Sul, sensibilizando para temas que são foco do Prêmio.

"Dar visibilidade aos problemas da população negra brasileira, em especial das mulheres negras, de forma equilibrada e positiva na mídia, rompendo com o ciclo de repetição de estereótipos, é um desafio para ao jornalismo no país", afirmou Sandra, que também coordena a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio), organizadora da iniciativa.

Serão aceitas reportagens inéditas, publicadas ou veiculadas na imprensa brasileira entre 1 de agosto de 2012 e 31 de julho de 2013. Saiba mais no Regulamento.

Lançado em 2011 pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), por meio da Cojira-Rio, o Prêmio homenageia o ex-senador Abdias Nascimento, ícone da luta contra o racismo e defensor dos direitos humanos, falecido naquele ano.

Categoria Formato Prêmio
Mídia Impressa PDF e/ou link. R$ 5 mil
Televisão Link da reportagem + roteiro em PDF. Também serão aceitos vídeos hospedados no site Youtube. R$ 5 mil
Rádio Link da reportagem + roteiro em PDF. Também serão aceitos áudios hospedados nos sites Youtube e Radiotube. R$ 5 mil
Mídia Alternativa/Comunitária Ver as orientações de cada categoria. R$ 5 mil
Internet PDF e/ou link. R$ 5 mil
Fotografia Até 900 pixels em formato JPEG R$ 5 mil
Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros Ver as orientações de cada categoria. R$ 5 mil

A iniciativa conta com apoio das Cojiras de Alagoas, do Distrito Federal, de São Paulo e da Paraíba, além do Núcleo de Jornalistas Afro-Brasileiros e da Diretoria de Relações de Gênero e Promoção da Igualdade Racial dos Sindicatos do Rio Grande do Sul e da Bahia, respectivamente. As entidades integram a Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Étnico-racial (Conajira), da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj).

Sobre Abdias Nascimento:
O ex-senador Abdias Nascimento se tornou ícone da defesa dos direitos humanos e do combate ao racismo. Desenvolveu vasta produção intelectual como ativista, político, artista plástico, escritor, poeta e dramaturgo. Natural de São Paulo, participou dos primeiros congressos de negros. No Rio, criou o Teatro Experimental do Negro (TEN).

abdias interna

Como jornalista, foi repórter do Jornal Diário e trabalhou em vários periódicos. Fundou o Jornal Quilombo e  foi filiado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio. Acumulou vários títulos, entre eles, o de professor emérito da Universidade de Nova York e Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Acesse o regulamento: www.premioabdiasnascimento.org.br
Realização: Cojira-Rio /SJPMRJ
Patrocínio: Ford Foundation, Fundo Baobá e Oi
Parceria: Fenaj, Ipeafro, UNIC-Rio, Cultne e Sated
Apoio: W. K. Kellogg Foundation, Fundação Palmares e ANPR
Informações: (21) 3906-2450
Fale conosco:  premioabdiasnascimento@gmail.com


Fonte: Palmares

quinta-feira, 23 de maio de 2013

IX Feira Cultural - CIS Guanabara

SEMINÁRIO "O NEGRO NA MÍDIA: UM RECORTE"


Eva Bahia
O Etnomidia - Grupo de Estudos em Mídia e Etnicidades da Faculdade de Comunicação, ligado ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia, convida a todos para a atividade de extensão "Negros na Mídia Brasileira: Um recorte".O evento gratuito, acontece no dia 28/05 (terça-feira), das 18h às21h, no auditório do CEAO/UFBA, no Largo Dois de Julho. Contará com a presença da Ombudsman Suzana Singer, representando o veículo de maior circulação do país, Jornal Folha de S. Paulo, o diretor do Pós-Afro/UFBA Valdemir Zamparoni, do jornalista, professor de Faculdade de Comunicação da UFBA e coordenador da pesquisa, o professor Fernando Conceição.

A atividade tem o objetivo de apresentar à sociedade, aos profissionais da comunicação, estudantes, professores e representantes dos veículos de comunicação, os resultados da pesquisa Faces do Brasil (www.etnomidia.ufba.br) e promover o diálogo entre tais instâncias.
Desde 2010 o ETNOMÍDIA monitora a cobertura de 17 jornais diários e 6 revistas de circulação nacional com o objetivo de verificar a cobertura que a mídia brasileira faz sobre três grupos étnicos historicamente discriminados e estereotipados no país: indígenas, ciganos e negros.

Os resultados serão apresentados pela equipe responsável e revelará como e de qual maneira a mídia impressa nacional, pauta as questões envolvendo o NEGRO no Brasil.
Participe! Divulgue!

Informações adicionais:

Fernando Conceição, coordenador.
E-mail: fernconc@ufba.br


Inscrições antecipadas: nicom@ufba.br


Dia da Africa em São Paulo

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Imperdível Congada e Jongo neste domingo (26).

 

Imperdível Congada e Jongo neste domingo (26).
Venham e ajudem a divulgar!!!
"Festejo a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário"
CONVIDADOS: Terno de Moçambique de Fagundes- Mestre Julio e Jongo Dito Ribeiro
DOMINGO 26 de maio 2013
PROMOÇÃO: Caixeiras da Guia
LOCAL: Casarão do Barão

C.A.I.O.

 

Queridos irmãos e amigos em 11.06.1998 meu filho Caio Fiuza de Andrade com 15 anos de idade desencarnou em um acidente de moto.

Dia 11 de junho de 2013, quando se completará 15 anos de seu desencarne lançaremos a ONG em sua homenagem.
Gostaríamos de ter você conosco

A colaboração do convite é de $ 25,00 para suprirmos as despesas do lançamento e iniciarmos nossos projetos sócio-culturais, educativos e de lazer junto à nossa comunidade.

Abrace essa ideia, venha participar e fazer conosco, já temos muitas atividades em andamento, por exemplo:

oficinas de Contadores de histórias, mitos africanos, indígenas, aberto a todos os povos
grupo de congada - dança e história
tarde entre amigos - para o pessoal da maioridade
Oficina e palestra de Hip Hop
Percussão, canto e dança afro
Teatro, expressão, cultura e liberdade
Grupos de estudos e de filosofia do bem-viver
Movimento e saúde
Rock, uma forma consciente de SER e Viver!
Fotografia, um registro de amor, consciência e crítica
Aprendendo a ler e escrever a partir da minha vivência
Hoje é dia de poesia e saraus

Seja nosso parceiro! Sempre estamos abertos às suas idéias, sonhos e ideais!
Vamos sonhar fazendo e fazer sonhando!

Sempre muito grata

Mãe Marcia Pinho de Yemanjá
Presidente da ONG CAIO
Grupo Yonuaruê e Federação Ycarai

terça-feira, 21 de maio de 2013

II Conferência Estadual de Educação Escolar Indégena

 


‘Brasil Cigano’ traz para Brasília discussões políticas e valorização da cultura cigana

Data: 15/05/2013
Evento marca o Dia Nacional do Cigano, comemorado em 24 de maio e é promovido pela SEPPIR e parceiros. Serão 300 participantes, representando 19 estados e o Distrito Federal, em acampamento montado na Granja do Torto. Programação inclui plenária, prestação de serviços, apresentações artísticas e outras atividades.

Objetivo é fortalecer a organização e participação dos povos ciganos nas discussões sobre políticas públicas, valorizar e dar visibilidade à diversidade da sua cultura e ampliar a interlocução das lideranças tradicionais ciganas com o Estado brasileiro

Um grande acampamento montado no Distrito Federal. Essa é a expectativa do Brasil Cigano – I Semana Nacional dos Povos Ciganos, que acontece entre os dias 20 e 24 de maio, na Granja do Torto, reunindo cerca de 300 participantes, de povos de 19 estados e do Distrito Federal. O evento marca o Dia Nacional do Cigano, instituído por decreto assinado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 25 de maio de 2006.

O evento tem como objetivo fortalecer a organização e a participação dos povos ciganos nas discussões sobre políticas públicas, valorizar e dar visibilidade à diversidade da sua cultura e ampliar a interlocução das lideranças tradicionais ciganas com o Estado brasileiro e, é voltado  aos povos ciganos, gestores públicos, estudantes e comunidade em geral.
Na programação constam a Plenária Nacional dos Povos Ciganos, parte da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III Conapir); a Conferência Livre da Cultura; oficinas de acesso às políticas públicas; prestação de serviços: emissão de cartão SUS, serviços de saúde, emissão de certidão de nascimento e carteira de identidade; apresentações de teatro, dança e música e; exposição fotográfica.
A atividade é promovida pelo Governo Federal, por meio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Ministério da Cultura, Secretaria de Direitos Humanos, Ministério da Educação e Ministério da Saúde e pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial e da Secretaria de Cultura.
Participam da organização do Brasil Cigano as seguintes entidades: Associação Internacional da Cultura Romani (AICROM-Brasil/GO), 
Associação Internacional Maylê Sara Kalí (AMSK-Brasil/DF),  Associação Nacional das Etnias Ciganas (ANEC/GO), Associação de Preservação da Cultura Cigana (APRECI/PR), Centro de Estudos e Discussão Romani (CEDRO/SP), Grupo Leshjae Kumpanja/AL.
Plenária - A Plenária Nacional dos Povos Ciganos acontece no dia 23, entre 9h e 18h, como etapa preparatória para a III Conapir, que acontece de 5 a 7 de novembro, em Brasília, com o tema Democracia e Desenvolvimento por um Brasil Afirmativo.

Serão eleitas trinta representações para participar da etapa nacional. A recomendação é de que entre os delegados eleitos, haja 50% de mulheres e 30% de jovens, além da garantia de representatividade da diversidade étnica e regional dos povos ciganos no Brasil.

Povos Ciganos – Estima-se que há mais de meio milhão de ciganos no Brasil. De acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC), do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011 foram identificados 291 acampamentos desses povos, localizados em 21 Unidades da Federação. Os estados com maior concentração são: Minas Gerais (58), Bahia (53) e Goiás (38). Os municípios com 20 a 50 mil habitantes apresentam mais alta concentração de acampamentos. Desse universo de 291 municípios que declararam ter acampamentos ciganos em seu território, 40 prefeituras afirmaram que desenvolvem políticas públicas para o segmento, o que corresponde a 13,7% dos alojamentos.

O primeiro registro oficial da chegada de ciganos no Brasil data de 1574: um decreto do Governo português que deportava o cigano João Torres e sua esposa Angelina para terras brasileiras por cinco anos. Há presença de pelo menos três etnias ciganas no Brasil: Calon, Rom e Sinti, com línguas, culturas e costumes próprios.

Os Rom brasileiros pertencem principalmente aos sub-grupos Kalderash, Machwaia e Rudari, originários da Romênia; aos Horahané, oriundos da Turquia e da Grécia, e aos Lovara.  A eles se juntam os Calons, com grande expressão no Brasil e em todo o território nacional, oriundos da Espanha e Portugal. Os Sinti chegaram ao país principalmente após a 1ª e 2ª Guerra Mundiais, vindos da Alemanha e da França.

SEPPIR - A Secretaria de Promoção da Igualdade Social (SEPPIR), por meio da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais, tem intensificado o diálogo com parceiros do Governo Federal para atendimento de políticas públicas específicas que garantam os direitos humanos, sociais e culturais dos povos ciganos.

Os principais parceiros dessa ação são Ministério da Cultura (MINC), Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Ministério da Justiça (MJ) e Ministério do Meio Ambiente (MMA). As principais demandas apresentadas pelos povos ciganos estão voltadas para as áreas de educação, saúde, registro civil, segurança, direitos humanos, transferência de renda e inclusão produtiva.

As ações da SEPPIR e parceiros são respaldadas por legislações como o Decreto n° 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e  Comunidades Tradicionais, o que inclui os povos ciganos.

O objetivo do plano é promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições.

De acordo com o documento, Povos e Comunidades Tradicionais são entendidos como grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.

Estima-se que no Brasil existem 25 milhões de pessoas compondo os povos e comunidades tradicionais.

Outro documento é o Plano Plurianual (PPA 2012-2015) e o seu Programa Temático 2034, que trata sobre Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial e traz no objetivo 0986, de responsabilidade da SEPPIR, a missão de articular junto aos ministérios e demais órgãos governamentais o acesso de povos e comunidades tradicionais a serviços públicos e programas sociais.

PROGRAMAÇÃO
20 de maio
•    Montagem do acampamento cigano
•    Credenciamento

21 de maio
Manhã
8h – Café da manhã
10h – Solenidade de Abertura
        Hasteamento da bandeira cigana com intervenção artística.
Mesa de Abertura: Governo Federal, Governo do Distrito Federal e representações dos povos ciganos.
11h30 – Plenária: Apresentação da programação e dos objetivos da Semana Nacional dos Povos Ciganos. Coordenação: Sociedade Civil
12h30 às 14h – Almoço

Tarde
14h às 16h
Oficinas 'Acesso às Políticas Públicas
'
•    Educação para a diversidade: os povos ciganos (Ministério da Educação)
•    Busca Ativa e Cadastro Único para Programas Sociais (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome)
•    Mecanismos de Defesa dos Direitos Humanos: Disque Denúncia (Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Governo do Distrito Federal)
•    Autonomia no corpo e na vida (Governo do Distrito Federal)

16h às 16h30 - Intervalo
16h30 às 17h30Roda de Conversa com Lideranças dos Povos Ciganos

17h30 às 18h30
Painel  “Direitos dos povos ciganos no Brasil: entendendo o que é um Estatuto e a legislação existente”. Coordenação: AMSK - Associação Internacional Maylê Sara Kalí
18h30 às 20h – Plenária dos Povos Ciganos

22 de maio
9h às 18h -Conferência Livre de Cultura

23 de maio
9h às 18h - Plenária Nacional dos Povos Ciganos da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

24 de maio
Manhã
8h30 às 10h30
Oficinas 'Acesso às Políticas Públicas'
•    Saúde dos Povos Ciganos (AMSK- Associação Internacional Maylê Sara Kalí e Ministério da Saúde)
•    Cidadania e Direitos Humanos (Secretaria de Direitos Humanos, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
10h30 às 11h
•    Peça Teatral 'Lendas Ciganas', de Cláudio Iovanovitchi e Neiva Camargo
11h
Plenária: Fortalecimento do movimento cigano no Brasil.
Coordenação: Sociedade Civil.

12h30 às 14h30 – Almoço
Tarde
15h – Cerimônia de encerramento: Governo Federal, Governo do Distrito Federal e representações dos povos ciganos

16h30 – Show de encerramento - Grupo Leshjae Kumpanja (Alagoas), Grupo Sara Kali (Distrito Federal), Ciganos Caldarax de Aparecida de Goiânia (Goiás), Cigano e Ciganito (Goiás), Olhar Cigano (DF) e Kallons Musical Show (São Paulo).
Coordenação de Comunicação da SEPPIR
Fonte:

Feijoada com Amigos // Feijoada da Mãe Dango

Quem quiser convite pode retirar com a gente, além da entrega no local entregamos em algumas localidades.
Contato:
19 92785558


Aluno é condenado a pagar R$ 20 mil por “rodeio das gordas”

Aluno envolvido no “rodeio das gordas” terá que pagar R$ 20 mil. Dinheiro será destinado para o Fundo Estadual de Reparação dos Interesses Difusos Lesados

rodeio-gordas
Foto utilizada por estudantes para ilustrar página do ‘rodeio das gordas’ em Araraquara.

O estudante universitário envolvido na divulgação do “Rodeio das Gordas”, no campus de Araraquara da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em 2010, foi condenado a pagar trinta salários mínimos, cerca de R$ 20 mil, por danos morais.

A sentença foi definida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo nesta terça-feira (15).
O dinheiro será destinado para o Fundo Estadual de Reparação dos Interesses Difusos Lesados. Segundo o MP, a ação civil pública tramitou na 2ª Vara Cível de Araraquara.

Outros dois alunos que participaram do evento assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público para pagarem vinte salários mínimos, que foram destinadas a três instituições filantrópicas. Na época, o estudante condenado agora não quis assinar o TAC.

O caso
Os três alunos condenados por danos morais foram responsáveis pela criação da página do “Rodeio das Gordas” no Orkut, de acordo com o MP.
O “Rodeio das Gordas” foi criado durante o Interunesp (evento que reúne universitários da Unesp), realizado em Araraquara, em outubro de 2010.
O objetivo do evento era agarrar colegas, obesas, na tentativa de simular um rodeio. A competição era para ver quem ficava mais tempo em cima das garotas.