"Tolerar
a existência do outro, e permitir que ele seja diferente ainda é muito
pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de
igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro. Deveríamos criar
uma relação entre as pessoas da qual estivessem excluídas a tolerância e
a intolerância." José Saramago
Por inclusão REAL,
Por igualdade DE VERDADE...
Vem aí a II Semana de Diversidade Sexual do Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília, Gestão Maracatu Atômico.
Iniciada há um mês, na campanha "Se tod@s somos iguais", a Semana vem
com tudo nesse ano e promete ahasar toda a Universidade. Painéis,
filmes, oficinas, dança, música e feixta: tem de tudo!! E você não pode
perder.
Segue a programação:
15/05 (quarta-feira)
9 horas: Abertura artística com a apresentação do grupo FASHIONISTAS, que milita e DANÇA pela causa LGBT no Distrito Federal
Logo após:
I Painel: Fundamentalismo, laicidade e o direito de amar
Convidadas/os:
Roger Raupp Rios
Tatiana Lionço
José Bittencourt Filho
19 horas: 1ª Mostra de Filme, seguida de debate!
Filme I: Transamérica (EUA, 2005), 103 min.
Bree (Felicity Huffman) é uma transsexual que, antes de mudar de sexo,
fez um filho. O garoto, Toby (Kevin Zegers), é agora um adolescente que
sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Os dois se reencontram - sem
que ele saiba sobre a identidade verdadeira de Bree - e partem, juntos,
numa viagem de carro a Los Angeles.
Filme II: Orações para Bobby (EUA, 2009), 85 min.
Baseado na história verídica de um jovem homossexual, que aos 20 anos
suicida-se. Sua mãe, Mary Griffith (Sigourney Weaver), a senhora dos
ELIEN, sabedora da sexualidade do filho, acreditou “curá-lo” com base na
religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de
uma ponte. Um filme intenso, dramático, e que espelha ainda hoje a
realidade de muitos jovens no mundo.
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16/05 (quinta-feira)
9 horas: Oficina com a Cia Revolucionária Triângulo Rosa: História do Movimento LGBT
Oficina com o projeto Promotoras Legais Populares, temática a definir
Oficina com o PET-Direito, temática a definir
19 horas: II Painel: Para além do que se vê: o universo Trans
Convidadas:
Marina Reidel
Rose Barboza
Bianca Moura
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17/05 (sexta-feira) - Dia internacional da luta contra a Homofobia
9 horas: 2ª mostra de filmes, seguida de debate
Filme I: Tomboy (França, 2011), 82 min.
Laure (Zoé Héran) é uma garota de dez anos, que vive com os pais e a
irmã caçula Jeanne (Malonn Lévana) em um novo bairro. Um dia, Laure, que
tem cabelos curtos e gosta de vestir roupas masculinas, resolve sair de
casa para conhecer a vizinhança e encontra Lisa (Jeanne Disson), que a
confunde com um menino. A partir de então, Laure assume uma nova
identidade, Mickaël, sem que seus pais saibam.
Filme II: Madame Satã (Brasil, 2002), 105 min.
Nos anos 30, João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame
Satã, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do Rio de Janeiro.
Neste filme de Karim Ainouz, a vida do malandro, artista transformista,
capoeirista, cozinheiro, presidiário e pai é recontada. João Francisco
passou a maior parte da vida entre a boemia carioca e a prisão,
especialmente nos arredores da Lapa. O filme se passa em 1932, quando o
protagonista realiza seu grande sonho de se tornar um estrela dos
palcos. É nesse processo de transformação e mitificação de Madame Satã
(nome tirado do filme de Cecil B. De Mille, Madam Satan, de 1930) que a
produção se concentra.
19 horas: III Painel: Sexualidade, Educação e Infância
Convidadas/os:
Renato Roseno
Felipe Areda
Érika Kokai
23:00: FEXXXXXXXTA DA DIVERSIDADE!!!
E onde isso tudo termina? No badalo, claro! Afinal de contas, ninguém é
de ferro. Depois de tanto discutir, é preciso dançar Daniela Mercury,
Lady Gaga, Banda Uó e Gaby Amarantos (Joelma não!), é preciso beber uns
bons drinks, é preciso DYVAR!
Onde? No espaço Galleria em fexta especialmente organizada para encerrar o bapho que vai ser essa semana!
Vale levar o boy magia? Claro!
Vale beijar rasha com rasha? Com certeza!
Vale se montar? É quase uma obrigação
Vale ser queer e cagar para essas caixinhas em que tentam nos colocar? ÓBVIO!
Vale até beijo hétero nesse badaaaaaalo!
Para abrilhantar tudo isso, contaremos com a presença de:
- DJ Tavares (tocando de tudo, do pré-brega ao pós-indie!)
- Sapabonde (DJ Set)
Chamazamiga e vemkikando.
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Palestrantes:
Roger Raupp Rios. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, atuante nas áreas de direitos humanos, direitos
fundamentais, direito da antidiscriminação, direitos sexuais e direito à
saúde. Atualmente é conselheiro do International Council of Human
Rights Policy, Juiz Federal e professor do Centro Universitário Ritter
dos Reis, no Mestrado Stricto Sensu (Direitos Humanos) e na Graduação.
Tatiana Lionço. Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília.
Pesquisa questões relacionadas à sexualidade, ao gênero, à bioética, aos
direitos humanos e direitos sexuais e reprodutivos. Atuou em
consultorias para o Governo Federal e na Anis - Instituto de Bioética,
Direitos Humanos e Gênero. Atualmente é pesquisadora e docente nos
cursos de graduação e mestrado em Psicologia no Centro Universitário de
Brasília - UniCEUB.
José Bittencourt Filho. Sociólogo
especializado no estudo da religião do Brasil, trabalhou no Centro
Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), em KOINONIA Presença
Ecumênica e Serviço. Foi professor da Faculdade Unida e, atualmente, é
professor de Sociologia na Universidade de Brasília (UNB).
Marina Reidel. Professora de artes e ética de um colégio público de
Porto Alegre (RS), militante pelos direitos humanos e pela causa LGBT e
mestranda em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Rose Barboza. Psicóloga de formação, é militante feminista nas lutas
por justiça social. Coopera com movimentos sociais e políticos ao lado
de pessoas em situação de rua a mais de dez anos. Escreve ensaios,
artigos e afins para o jornal O Trecheiro: Notícias do Povo da Rua, é
pesquisadora no Violes/SER/UnB e doutoranda no Centro de Estudos Sociais
da Universidade de Coimbra, onde trabalha as relações entre violências,
afetos e as rupturas epistêmicas proporcionadas pelas práticas
feministas
Renato Roseno. Advogado e mestrado em andamento em
Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ. Consultor em diferentes
organizações e movimentos sociais em defesa dos direitos humanos,
especialmente em temas de violência contra crianças e adolescentes.
Felipe Areda. Educador social, antropólogo, trabalhador da política de
assistência do DF como servidor público da SEDEST. Militante pelos
direitos da infância e adolescência e LGBTs. Ministra a disciplina
Pensamento LGBT brasileiro, na Universidade de Brasília
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