Marcadores
- Campanhas (17)
- Comidas (1)
- Cultura (40)
- Dicas de Saúde (11)
- Direitos (8)
- DST/ HIV / Aids (21)
- Educação (22)
- Eventos (81)
- Histórias de Inkices/Orixas (4)
- Imagens (37)
- Juventude (2)
- LGBTT (141)
- Mulheres (22)
- Negritude (61)
- Nossos Trabalhos (4)
- Noticias (29)
- Politica (9)
- Religião (38)
- Videos (6)
segunda-feira, 22 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
Muito Bom... Vídeo inverte papéis entre homens e mulheres para questionar a cultura da violência na propaganda
Sarah Zelinsky, aluna do grupo de estudos de gênero da Universidade
de Saskatchewan, no Canadá, se uniu a outros dois colegas para criar o
vídeo ‘Representations of gender in advertising’ (‘Representações de
gênero na propaganda’), que propõe reproduzir anúncios publicitários com
uma troca de papéis entre homens e mulheres.
Com o objetivo de chocar e engajar o público, o filme mostra como a publicidade, muitas vezes, pode ser perversa com as mulheres.
“Algumas campanhas retratam a mulher como altamente sexual e submissa. E o homem, como dominante e agressivo”, destaca Sarah Zelinsky.
Confira:
Fonte:
https://www.acontecendoaqui.com.br/estudantes-do-canada-criam-video-que-inverte-papeis-entre-homens-e-mulheres-para-questionar-a-cultura-da-violencia-na-propaganda/
Com o objetivo de chocar e engajar o público, o filme mostra como a publicidade, muitas vezes, pode ser perversa com as mulheres.
“Algumas campanhas retratam a mulher como altamente sexual e submissa. E o homem, como dominante e agressivo”, destaca Sarah Zelinsky.
Confira:
https://www.acontecendoaqui.com.br/estudantes-do-canada-criam-video-que-inverte-papeis-entre-homens-e-mulheres-para-questionar-a-cultura-da-violencia-na-propaganda/
Expulso por traficantes, AfroReggae encerra suas atividades no Complexo do Alemão
A sede do AfroReggae e a pousada da ONG, na Rua Joaquim de Queiroz, na
Grota, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, amanheceram fechadas na
manhã deste sábado. Normalmente, aos sábados, a sede funciona até as
16h. A ausência de funcionários e integrantes do projeto no imóvel
confirmam a informação publicada hoje em reportagem da revista “Veja” de
que o AfroReggae teria sido expulso pelo tráfico.
Segundo a publicação, os bandidos chegaram a fazer ameaças à ONG,
dizendo que “a desobediência seria punida com a explosão da sede e uma
chacina”. Em seu twitter, o coordenador do AfroReggae, José Júnior,
disse que daria neste sábado uma “péssima notícia”: “Tenho uma pessima
noticia pra dar + q muito me orgulha de não omitir. Já comunicamos as
autoridades do nosso estado e país. Post amanhã”. No início da tarde,
ele postou o link da reportagem e acrescentou a frase “Não dá pra deixar
assassinarem inocentes”.
— Não estou sabendo de nada. Soube pela televisão do incêndio —disse uma moradora da Rua Joaquim de Queiroz, que não quis se identificar.
Jornal muda de sede
A reportagem diz ainda que o evento "Arraiá da Paz" mudou para "Arraiá do Alemão", a pedido do tráfico. Rene Silva, fundador do jornal comunitário, negou e disse que a mudança tem a ver com a estrutura da festa, que está em seu terceiro ano:
— Se o tráfico tivesse mandado mudar o nome, já teria mudado desde o início. Mudamos o nome agora porque mudou a equipe e a estrutura. O nome "Arraiá do Alemão" tem mais a cara da comunidade.
Rene contou ainda que o incêndio na pousada do AfroReaggae só acelerou a ida da equipe do jornal para outro espaço:
— Já queríamos ter o jornal em um espaço só nosso. O que aconteceu só acelerou isso. Alguns pais de jovens da equipe pediram para sairmos de lá, mas não estamos com medo.
Segundo Rene, a Prefeitura do Rio vai doar um terreno no Morro do Adeus para a construção da nova sede do jornal comunitário.
De acordo com a revista, o motivo da expulsão
tem nome, sobrenome e título religioso: pastor Marcos Pereira, líder da
Assembleia de Deus dos Últimos Dias, preso desde o início de maio sob a
acusação de estuprar fiéis.
Ele seria ligado a
Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, que cumpre pena no presídio
de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. Duas irmãs do traficante
frequentam a igreja de Marcos.
— Nunca sofremos
retaliação do tráfico, mas desde que comecei a denunciar o pastor
começaram os ataques. Uma pessoa disse que se não sairmos vão explodir a
sede e nos matar. Diante do receio, teremos que encerrar as atividades.
Não temos como garantir a segurança de ninguém — disse José Júnior à
“Veja”.
Apesar da aparente tranquilidade e do policiamento na comunidade, moradores e comerciantes evitam falar sobre o assunto.— Não estou sabendo de nada. Soube pela televisão do incêndio —disse uma moradora da Rua Joaquim de Queiroz, que não quis se identificar.
Jornal muda de sede
A reportagem diz ainda que o evento "Arraiá da Paz" mudou para "Arraiá do Alemão", a pedido do tráfico. Rene Silva, fundador do jornal comunitário, negou e disse que a mudança tem a ver com a estrutura da festa, que está em seu terceiro ano:
— Se o tráfico tivesse mandado mudar o nome, já teria mudado desde o início. Mudamos o nome agora porque mudou a equipe e a estrutura. O nome "Arraiá do Alemão" tem mais a cara da comunidade.
Rene contou ainda que o incêndio na pousada do AfroReaggae só acelerou a ida da equipe do jornal para outro espaço:
— Já queríamos ter o jornal em um espaço só nosso. O que aconteceu só acelerou isso. Alguns pais de jovens da equipe pediram para sairmos de lá, mas não estamos com medo.
Segundo Rene, a Prefeitura do Rio vai doar um terreno no Morro do Adeus para a construção da nova sede do jornal comunitário.
Deficiente Fisico posa nu para protestar contra a cultura da beleza
Um político norueguês deficiente físico chamado Torstein Lerhol
que pesa 17 kg, posou nu para iniciar um debate sobre a nossa cultura
obcecada pela beleza. Em uma pesquisa, 7 em cada 10 pessoas concordaram
com ele no que se refere ao foco no corpo e na preocupação com a
estética ao redor do mundo.
Fotos: Henrik Fjørtoft
Fonte:
http://strange.com.br/curiosidades/deficiente-fisico-posa-nu-para-protestar-contra-a-cultura-da-beleza/
Fotos: Henrik Fjørtoft
Fonte:
http://strange.com.br/curiosidades/deficiente-fisico-posa-nu-para-protestar-contra-a-cultura-da-beleza/
Carta Capital: "Mate o Mc DaLeste": O perigo da intolerância cultural
Game permite assassinar o funkeiro. “Comemorar a morte de uma pessoa só porque você não gosta do estilo de música é osso, hein?". Por Joseh Silva
“Jogo bom, merece ganhar o jogo no ano 2013”; “Sacanagem não terem
criado ainda outros níveis com outros funkeiros”; “FUNKEIRO BOM É
FUNKEIRO MORTO”; “Ja baixei e joguei é divertido! :D zerei 3 vezes ja!
Muita alegria mata esse verme!!!!! hehehe”; “Não sou fã de funk , mas
comemorar a morte de uma pessoa só porque você não gosta do estilo de
música que ele faz é osso hein”; Estes são alguns dos 26.373
comentários embaixo do vídeo ilustrativo do jogo Mate o MC Daleste, que está disponível para download em alguns sites.
O jogo mostra Daleste em cima de um palco cantando a música “mata os
policia é a nossa meta”. Sucesso do Mc em um tempo que o funk
“proibidão” estava em evidencia na cidade de São Paulo. O cenário
mostra jovens sem camisa portando fuzis, a Regina Casé - fazendo alusão
ao programa Esquenta, o logotipo da rede Globo ao lado da bandeira do
PT e do programa Bolsa Família. A MC Tati Quebra Barraco também está em
cena. Todos são assassinados.
O vídeo revela o reflexo de uma sociedade reacionária, que reforça mais e mais a intolerância cultural. Um jovem índio (desaldeado) não é respeitado em uma escola caso ele chegue de cocar para assistir uma aula. O mesmo acontece com ciganos, hippies, negros, nordestinos, gays, povos tradicionais e de terreiros. Isto mostra que não somos capazes e conviver com as diferenças dentro da nossa própria espécie.
O motivo da assassinato do Daleste, Daniel Pelegrini, 20 anos, que aconteceu no último dia 6 de julho em uma festa junina na periferia de Campinas, ainda não foi desvendado. Assim como a morte de outros seis Mc`s, que foram assassinados, segue sem solução. Todos cantavam o estilo “proibidão”, que retrata o cotidiano da relação (de guerra) entre policia e crime organizado.
Os MC`s de funk fazem parte do universo da cultura periférica. Eles vêm das margens da cidade, onde o estado chega através das forças de repressão, e onde a ausência de politica pública é presente. São lugares onde falta investimento, e há violações constantes de diretos humanos. Ali cresce uma geração que não enxerga sentido nas escolas, mas que valoriza a tradição oral.
Assim como o Rap, o Funk nasce em um cenário periférico urbano e é utilizado como um instrumento de denúncia e também de entretenimento. No Rio de Janeiro (nas comunidades não ocupadas pelas UPPs), o funk cumpre o papel de empoderamento dos jovens. Gira a economia local, gera empregos, socializa sonhos e é um ótimo instrumento pedagógico, pois toca em assuntos e discorre sobre o mundo que muitos jovens vivem ou se identificam.
O funk vem crescendo, e um dos estilos responsáveis por isso é o ostentação. Trata-se de músicas onde os Mc`s escrevem letras sobre baladas, carrões, correntes de ouro, mulheres, mansões, aviões. Algo parecido com os clipes dos rappers norte americanos como 50Cent e Snoop Dogg. Daleste, em seus últimos sucessos, não cantava mais “proibidão”. Ele pregava, sim, a ascensão, a vida que a mídia tradicional mostra todos dias, o respeito que o dinheiro traz, que os jogadores de futebol mostram, a construção de um mundo em que a maioria dos jovens querem.
Cantar “proibidão” ou ostentação, na maioria dos casos, não é só uma questão de escolha, identidade ou bandeira, mas de sobrevivência mercadológica. A maioria dos artistas escrevem músicas de acordo com o que o seu público gosta, independente do estilo. No funk, não é diferente, mas por ser um estilo de música de origem pobre, negra e periférica sofre com a discriminação e a intolerância cultural.
O vídeo revela o reflexo de uma sociedade reacionária, que reforça mais e mais a intolerância cultural. Um jovem índio (desaldeado) não é respeitado em uma escola caso ele chegue de cocar para assistir uma aula. O mesmo acontece com ciganos, hippies, negros, nordestinos, gays, povos tradicionais e de terreiros. Isto mostra que não somos capazes e conviver com as diferenças dentro da nossa própria espécie.
O motivo da assassinato do Daleste, Daniel Pelegrini, 20 anos, que aconteceu no último dia 6 de julho em uma festa junina na periferia de Campinas, ainda não foi desvendado. Assim como a morte de outros seis Mc`s, que foram assassinados, segue sem solução. Todos cantavam o estilo “proibidão”, que retrata o cotidiano da relação (de guerra) entre policia e crime organizado.
Os MC`s de funk fazem parte do universo da cultura periférica. Eles vêm das margens da cidade, onde o estado chega através das forças de repressão, e onde a ausência de politica pública é presente. São lugares onde falta investimento, e há violações constantes de diretos humanos. Ali cresce uma geração que não enxerga sentido nas escolas, mas que valoriza a tradição oral.
Assim como o Rap, o Funk nasce em um cenário periférico urbano e é utilizado como um instrumento de denúncia e também de entretenimento. No Rio de Janeiro (nas comunidades não ocupadas pelas UPPs), o funk cumpre o papel de empoderamento dos jovens. Gira a economia local, gera empregos, socializa sonhos e é um ótimo instrumento pedagógico, pois toca em assuntos e discorre sobre o mundo que muitos jovens vivem ou se identificam.
O funk vem crescendo, e um dos estilos responsáveis por isso é o ostentação. Trata-se de músicas onde os Mc`s escrevem letras sobre baladas, carrões, correntes de ouro, mulheres, mansões, aviões. Algo parecido com os clipes dos rappers norte americanos como 50Cent e Snoop Dogg. Daleste, em seus últimos sucessos, não cantava mais “proibidão”. Ele pregava, sim, a ascensão, a vida que a mídia tradicional mostra todos dias, o respeito que o dinheiro traz, que os jogadores de futebol mostram, a construção de um mundo em que a maioria dos jovens querem.
Cantar “proibidão” ou ostentação, na maioria dos casos, não é só uma questão de escolha, identidade ou bandeira, mas de sobrevivência mercadológica. A maioria dos artistas escrevem músicas de acordo com o que o seu público gosta, independente do estilo. No funk, não é diferente, mas por ser um estilo de música de origem pobre, negra e periférica sofre com a discriminação e a intolerância cultural.
Líder da igreja Sara Nossa Terra aposta que o Brasil ainda terá um presidente evangélico
"O DINHEIRO & VOCÊ" --o título do livro aparece assim mesmo, em maiúsculas. A capa é ilustrada com notas de R$ 50 e R$ 100, pilhas de moedas e o nome do autor: bispo Robson Rodovalho.
"Descubra os segredos espirituais, emocionais e práticos para adquirir riquezas", ele promete na publicação, lançada na Feira Internacional Cristã, da Geo Eventos, empresa da Globo. Rodovalho esteve lá na quarta e posou ao lado do pastor Silas Malafaia, com quem agitou uma manifestação em Brasília, "pela vida", em junho.
O líder da igreja neopentecostal Sara Nossa Terra conta que, ao "estudar a origem do dinheiro", percebeu que lidava com "um bem que já tramitava no meio dos anjos, [pois] Lúcifer tinha, antes da queda, algum tipo de comércio".
Bandeja na mão, uma secretária entra com cafezinhos na sala onde ele conversa com Anna Virginia Balloussier, na sede da igreja. Ainda é cedo, e o prédio de dois andares (mais subsolo) na rua Augusta (lado Jardins), em São Paulo, está fechado com aquelas portas de aço típicas de algum tipo de comércio.
*
As salas são separadas por divisórias beges. Dentro de uma delas,
Rodovalho diz ter uma "visão administrativa" para a igreja. "Apliquei um
princípio de gestão moderno."
*
A Sara ficou conhecida no começo dos anos 2000 por atrair famosos como
Baby do Brasil, Monique Evans, Leila Lopes e Rodolfo, ex-vocalista da
banda Raimundos (todos já fora da igreja; Leila, morta em 2009). Mais
recentemente, já foram a cultos a atriz Deborah Secco, Ana Cláudia Rocha
(mulher do empresário Flávio Rocha, da Riachuelo) e Letícia Weber,
namorada de Aécio Neves.
*
O líder atribui o sucesso nas classes A e B a uma "identificação natural
com o traço intelectual" de sua congregação. "Os afins se atraem, né?"
Ele se apresenta como "professor, físico e empresário" --bispo, só "de
coração".
*
Não vê a atividade como profissão. Por isso, diz, não dá salário (só
ajuda de custo, de R$ 1.500 a R$ 5.000) para os cerca de 3.500 pastores,
"todos com curso universitário", que atendem nas 1.050 unidades da Sara
no Brasil.
*
O bispo também está na crista da onda quântica. Físico formado pela
Universidade Federal de Goiás, ele põe fé na ciência e lançou, no começo
do mês, um livro para defender que espiritualidade e pensamento
científico frequentem o mesmo lado do balcão.
*
Em duas horas de conversa, ele fala com intimidade de Albert Einstein e
usa termos como "postulados de Planck" (físico que inaugurou a quântica,
em 1900) para fenômenos associados à religião. Já ensinou a disciplina
na Universidade Federal de Goiás. Os alunos, conta, não estranhavam.
"Viram que você pode ser pastor sem ter uma cabeça dogmática."
*
Está com paletó preto (aberto), blusa branca por baixo (gola e punho se
destacam) e sapato de couro marrom. Comparado a outras lideranças,
Rodovalho é mais diplomático e discreto. Não fez os confessos implantes
de cabelo de Malafaia nem usa chapéu de vaqueiro como o apóstolo
Valdemiro Santiago --tampouco parece inatingível como o bispo Edir
Macedo.
*
As bandeiras, contudo, são as mesmas. Ele defende "os direitos civis",
mas critica o casamento gay ("não se muda o que é natural, mulher foi
feita para procriar com o esperma do homem"). E acha que o projeto de
lei 122, de combate à homofobia, "era extremamente discriminatório" ao
proibir pregações antigays nas igrejas.
*
"Falei mês passado, num seminário conduzido por Jean Wyllys [deputado
federal que defende os direitos dos homossexuais], a uma plateia só de
gays: 'Gente, vocês têm liberdade graças a um país cristão, tolerante.
Agradeçam ao cristianismo, base da democracia'."
*
Como outros evangélicos, também aponta preconceito na forma como a
imprensa lida com o dízimo. "Acho que são mais guerras de segmentos. A
mídia não é inocente, está a serviço do capital."
*
No site da Sara Nossa Terra, a animação de uma abelha com sardas e
bochecha rosada convida: "Clique aqui para doar" (mínimo de R$ 30).
*
Ao lado de sua mesa está uma intocada caixinha com água de coco
industrializada. Antes, fosse vodca ou água de coco, tanto fazia para o
jovem Rodovalho, filho e neto de plantadores de soja "de médio porte" em
Anápolis (GO), onde nasceu.
*
Numa pós-hippie "vida de adolescente, de gente perdida, sem orientação",
consumia de tudo um pouco. "Maconha, muito álcool... A gente fazia chá
de cogumelo." Coloca duas colheres de açúcar em seu chá atual
--hortelã--, servido numa xícara branca com desenho de flor, e segue:
"Andava com um revólver, calibre 38, na cintura".
*
Um dia, ainda na adolescência, a tragédia. Estava caçando com outro
rapaz, espingarda na mão. "A arma disparou, o pai dele estava atrás, o
tiro pegou nele." O homem morreu. Não houve processo legal. Mas
Rodovalho sentiu "muito desespero" e pouco conforto na religião da mãe,
espírita (na fazenda eram frequentes rituais com sacrifício de aves e
bodes). Aos 15 anos, ingressou na Igreja Presbiteriana. "A única coisa
que eu sabia é que era muito bom ler a Bíblia e muito gostoso orar. Ah,
não precisava de droga, de bebida, de nada."
*
Há 21 anos, mudou-se para Brasília e fundou a Sara Nossa Terra --hoje
liderada por ele e pela mulher, a bispa Maria Lúcia. Eles têm três
filhos e cinco netos.
*
Foi deputado federal, pelo DEM. Apresentou projetos solicitando da
criação do Dia do Bombeiro à proibição do uso de documentos
psicografados como prova judicial. Aprovou leis como a que permite o uso
da Lei Rouanet para a música gospel.
*
Seu gabinete em Brasília, todo de vidro, chamou a atenção do deputado
Clodovil. Imita o colega, morto em 2009: "Rodovalho, você é o único que
me dá atenção". Após "uma decepção forte", ele diz ter desistido da vida
parlamentar. Apoiou a eleição de Dilma Rousseff "porque o país foi
dirigido pela direita a vida inteira". E responde que, sim, um dia o
Brasil terá um presidente evangélico. "É natural, né?"
*
Hoje se dedica à carreira artística -ele é cantor gospel, tem rádios e
uma rede de TV, a Gênesis. É intérprete de canções como "Fogo e Paixão".
Enquanto Wando falava de "raio, estrela e luar", o pop de Rodovalho
homenageia Jesus, "raio de alegria que veio me encontrar". A família
vive entre Brasília e o apartamento de Perdizes, em SP.
*
Em 2012, fechou contrato com a Som Livre, gravadora da Globo, e visitou o
Projac com uma trupe de pastores, escoltado por Amauri Soares, então
coordenador dos projetos especiais da emissora. Acompanhou a gravação da
novela "Salve Jorge".
*
"No final dessa novela, mandaram um torpedinho pra mim: 'O último
capítulo tem uma surpresa'." Uma das vilãs se redimiu virando
evangélica, assim como a Carminha em "Avenida Brasil".
*
Antes, "quando [a Globo] se lembrava de evangélicos, era sempre caricatura de outro mundo, uma pessoa muito fanática, meio ET".
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/07/1313829-lider-da-igreja-sara-nossa-terra-aposta-que-o-brasil-ainda-tera-um-presidente-evangelico.shtml
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/07/1313829-lider-da-igreja-sara-nossa-terra-aposta-que-o-brasil-ainda-tera-um-presidente-evangelico.shtml
domingo, 14 de julho de 2013
Muito Bom Curta Não Gosto dos Meninos fala sobre a descorberta da Diversidade Sexual
Curta-metragem "Não Gosto dos Meninos", inspirado no projeto internacional "It Gets Better".
produção | mirada + gringo
diretor | andre matarazzo + gustavo ferri
diretor de fotografia | gustavo ferri
camera | felipe santiago
editor | felipe santiago
produtor executivo | enio martins
pós produção | mirada
trilha | andrei moyssiadis
produtora | marcela fecuri
produção | mirada + gringo
diretor | andre matarazzo + gustavo ferri
diretor de fotografia | gustavo ferri
camera | felipe santiago
editor | felipe santiago
produtor executivo | enio martins
pós produção | mirada
trilha | andrei moyssiadis
produtora | marcela fecuri
Assinar:
Postagens (Atom)