terça-feira, 18 de junho de 2013

Reunião aberta da SEDA - Semana do Audiovisual

 

A segunda reunião aberta da SEDA - Semana do Audiovisual - Módulo 2 - Programação, acontecerá nesta quarta-feira, 19 de junho, a partir das 19h00, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas! A ideia é dar continuidade na narrativa de produção da semana e já ir construindo a programação juntos com os grupos interessados, para trazer na concepção do festival independente, o colaborativismo, o articulado e o cognitivo nos intercâmbios culturais propostos no espaço.

Ainda dá tempo de colar e colaborar com a construção plural do dispositivo SEDA como movimento social na cidade de Campinas. Vem, é só aparecer, vamos todos pautar a semana para ser esse movimento legitimo da sociedade civil!
Fonte: Coletivo Moinho

Curso de Capacitação de Advogados para denúncia de casos de Homofobia

 

No próximo dia 04/07 haverá capacitação na OAB/Pinheiros sobre a Lei Estadual Anti-homofobia (Lei n. 10.948/01). Participem!

4º Circuito Vozes do Corpo traz workshops e espetáculos


Uma voz que interfira diretamente na vida cultural de uma comunidade periférica. Uma voz criadora de intercâmbios, que seja uma via de mão dupla entre artistas periféricos e artistas de outras regiões e que facilite o acesso à produção da dança contemporânea no extremo sul da cidade de  São Paulo, mais especificamente, no bairro do Capão Redondo.
Esse é o 4º CIRCUITO VOZES DO CORPO, mostra de dança contemporânea e workshops que acontece entre os dias 18 e 30 de junho de 2013 no Ninho Sansacroma e no SESC Santo Amaro, também apoiador do evento. A mostra, que reúne espetáculos de dança e intervenções urbanas, tem todas as suas atividades  gratuitas.
O público acompanhará uma programação composta de espetáculos de diversas companhias, debates, discussões, formação e qualificação artística com profissionais especializados divididos em quatro etapas: Mostra Local, Intervenções Urbanas, Mostra Interna, Solos Duos e Trios.
O principal objetivo do evento é estender o processo transformador com a meta de criar um novo olhar para a sociedade e também para os moradores do bairro. E porque não, uma visão diferente do cenário cultural do bairro para o público que participa do cenário cultural de outras regiões da cidade. Gruadualmente, o CIRCUITO VOZES DO CORPO está conseguindo intensificar junto aos moradores do bairro a percepção de que a dança contemporânea tem a ver com o seu dia-a-dia, apesar da opinião geral ditar que ela é subjetiva e distante de sua realidade.

Foto de Rentato Hatsushi


Serviço
Circuito Vozes do Corpo
18 a 30 de junho de 2013
Locais: Ninho Sansacroma: Rua Dr. Luis da Fonseca Galvão, 248, Parque Maria Helena, São Paulo/SP. (100 m do metrô Capão Redondo – Linha Lilás). Tel: 11 5511 0055 / ninhosansacroma@gmail.com
Sesc Santo Amaro: R. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro  São Paulo, 04752-005, (11) 5541-4000Entrada Franca

Fonte:

Pré Conferência Municipal de Cultura

 

REGIÃO SUDOESTE
19 de junho (quarta-feira) às 19 h
Local: Sede do Grupo de Teatro “Fogo Fátuo”
Rua Tramandaí, 7 - Pq. Dom Pedro II

DISTRITO DE BARÃO GERALDO
22 de junho (sábado) às 10 h
CENTRO CULTURAL CASARÃO DO BARÃO
Rua Maria Ribeiro Sampaio Reginato, s/nº
Bairro Terras do Barão – (19) 3287 6800

REGIÃO NORTE
24 de junho (segunda-feira) às 19 h
ESPAÇO CULTURAL MARIA MONTEIRO
Av. Cardeal Dom Agnelo Rossi, s/nº
Distrito de Nova Aparecida – (19) 3781 0382

REGIÃO NOROESTE
26 de junho (quarta-feira) às 19h
CASA DE CULTURA FAZENDA ROSEIRA
Av. John Boyd Dunlop s/nº – Residencial Fazenda Roseira
(em frente ao hospital PUCC II) – (19) 9134 3922

REGIÃO SUL E REGIÃO LESTE
29 de junho (sábado) às 14 h
ESTAÇÃO CULTURA
Praça Mal Floriano Peixoto, s/nº – Centro – (19) 3705 8015

Comissão da Câmara tentará votar amanhã projeto da cura gay

O projeto derruba a aplicação de dispositivos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999

Iolando Lourenço, da
 
 
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, após reunião de líderes partidários no gabinete da presidência da Câmara dos Deputados. 
Marco Feliciano:  é mais uma das várias tentativas feitas para votar a matéria, que tem parecer favorável do relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE)

Brasília – O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), marcou para amanhã (18), às 14h, a votação do projeto de lei da cura gay. É mais uma das várias tentativas feitas para votar a matéria, que tem parecer favorável do relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE).
 
O projeto derruba a aplicação de dispositivos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participar de terapias para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença. No dia 4 deste mês, houve pedido de vista coletiva do parecer do relator.
Também consta da pauta da comissão a votação de requerimento do deputado Pastor Eurico (PSB-PE), que requer a realização de audiência pública para debater “o problema da erotização das nossas crianças através de imagens, de músicas nos meios de comunicações, cartilhas educativas e demais

Fonte:

segunda-feira, 17 de junho de 2013

2º Forum Social em Santa Maria/RS

Transexuais e travestis já podem utilizar nome social na UnB

Iniciativa foi aprovada após solicitação de aluno, mas professores se recusavam a chamá-lo pela nova identificação. 

 

Marcelo Caetano conseguiu direito de usar nome que escolheu em documentos internos da UnB mas esperava regulamentação (Foto: Mariana Costa/UnB Agência)

 Marcelo Caetano conseguiu direito de usar nome que escolheu em documentos internos da UnB mas esperava regulamentação.

 

Alunas e alunos de graduação e pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB) já podem requisitar a inclusão do nome social na lista de chamada, comprovante de matrícula e carteira de identidade estudantil. A medida vai beneficiar estudantes travestis e transexuais que se sintam constrangidas e constrangidos ao serem identificadas ou identificados pelo nome civil na universidade. Em outros documentos acadêmicos, como diploma e histórico escolar, permanecerá a identificação conforme registro civil.

A iniciativa foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em setembro do ano passado, após solicitação de aluno do curso de Ciência Política. O secretário de Administração Acadêmica, Arnaldo Carlos Alves, alerta para a ocorrência de uma “interpretação equivocada” da resolução por parte de estudantes. “Já temos pedidos de alunos que querem alterar os nomes para apelidos. Não é essa a ideia”, diz.

Interessadas e interessados devem procurar os postos avançados da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) e solicitar, por escrito, a alteração do nome – de preferência, manter o sobrenome.

Aluno lutava há um ano por nome social
Após enfrentar constrangimentos na biblioteca, no restaurante universitário e até em sala de aula, Marcelo Caetano, 23 anos, decidiu entrar com um pedido, em 2012, para que a UnB reconhecesse o seu nome social. Transexual há três anos, ele trocou o cabelo comprido pelo visual masculino e não quer ser mais conhecido pelo nome feminino que aparece na carteira de identidade.

"Os professores, de maneira geral, se recusam a me chamar de Marcelo. Na biblioteca e no RU, já fui barrado porque os funcionários olham para o nome da carteirinha e dizem que não sou eu", conta o estudante do quarto semestre de ciência política. Cansado dessa situação, ele procurou a direção da universidade e pediu que a identificação do RG seja substituída pelo nome escolhido quando passou a se reconhecer como homem. A UnB aceitou o pedido e anunciou em setembro do ano passado que todas as alunas e todos os alunos transexuais e travestis poderiam adotar o nome social, mas passado todo esse tempo a norma ainda não entrou em vigor.

Ameaças na universidade
Marcelo Caetano conta que aprendeu a lidar desde cedo com o preconceito. Negro e de família nordestina, ele sofria com as brincadeiras na escola desde pequeno. "Eu sabia que era diferente das outras crianças, mas não sei dizer se o preconceito era por causa da orientação sexual, ou por ser negro e nordestino. Tudo sempre se misturou, é uma discriminação tripla", conta. Ao terminar o ensino médio em Santos (SP), ele foi aprovado direito na Universidade Federal do Paraná (PR), em Curitiba. Foi lá que decidiu assumir a nova identidade.

Os cabelos longos foram cortados e os amigos ajudaram a escolher o novo nome. "Na UFPR o nome social já era institucionalizado, então foi bem tranquilo. Claro que algumas pessoas comentavam, eu percebia isso, mas não eram próximas a mim, então não me preocupei. Meus amigos sempre me apoiaram", conta. Já na relação familiar a aceitação foi mais difícil, mas Marcelo prefere não entrar em detalhes.

Como não gostou do curso de direito, ele fez vestibular para a UnB e, com a aprovação, mudou-se para Brasília. A adaptação na universidade foi tranquila, mas a resistência à adoção do nome social incomoda. "Na UFPR eu passei por todo o processo de transformação, algumas pessoas acharam estranho me ver como homem. Mas na UnB eu já cheguei da forma como sou hoje, então nesse ponto foi mais tranquilo. Mas ainda enfrento muito preconceito", afirma.

Marcelo conta que já sofreu várias ameaças de outros alunos, mas nunca chegou a ser agredido fisicamente. "São várias acusações verbais, como 'vou te ensinar a ser homem' ou 'vou te pegar veadinho'". Para ele, o que acontece dentro da universidade é reflexo do preconceito que ainda existe na sociedade. "Sou parado com frequência nas ruas de Brasília pela polícia. Eu sou negro, os policiais me veem com desconfiança. E quando olham meus documentos, a situação se agrava ainda mais porque percebem meu nome de mulher. Não sou só transexual, sou uma série de vetores que se unem."

Grupo de trabalho tenta coibir homofobia na universidade
Criado em 2011, o Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia da UnB já precisou lidar com diversos casos de agressão a estudantes LGBT - como a de uma menina que foi agredida em fevereiro deste ano no estacionamento da instituição. No curso de direito, pichações com punho homofóbico precisaram ser removidas diversas vezes. Para o professor José Zuchiwschi, o grupo de trabalho tenta coibir esses atos de violência de forma pedagógica - sem atitude repressora.

"Não queremos ser policialescos, mas trabalhar de forma didática para que as pessoas entendam a multiplicidade que ocorre aqui dentro", afirma. Segundo ele, entre as principais iniciativas está "garantir que os currículos de cada curso englobem a discussão sobre a diversidade e os direitos humanos", conta, apesar de confirmar que existem muitas resistências. "Assim como na sociedade, precisamos romper com várias barreiras", complementa.


 
Na recepção aos calouros no começo deste ano, foram disponibilizados diversos materiais educativos para tentar evitar o preconceito com os alunos LGBT. Um disque-denúncia também deve ser criado este ano para que os estudantes possam denunciar agressões físicas e verbais. Sobre os atos de violência registrados na universidade nos últimos anos, ele diz que representam uma tentativa de calar o movimento LGBT por meio de ameaças. "Quanto maior a nossa visibilidade, maior a ação dos grupos contrários, que querem que a gente fique no armário. Mas isso não nos impede de continuar na nossa militância para que os direitos sejam respeitados", completa.

Vice-presidente da Associação Brasileira de Homens Trans, Marcelo Caetano acredita na força política para lutar pela igualdade. "A associação foi o espaço que eu encontrei para travar essa batalha contra o preconceito", conta o estudante. 


Fonte: http://www.gay1.com.br/2013/06/transexuais-e-travestis-ja-podem.html#.Ub-1BJw3-M-


Austrália inclui alternativa para transexuais em documentos

A Austrália incluirá uma terceira opção ao lado de "homem" e "mulher", nos documentos oficiais para reconhecer os transexuais e intersexuais (antes chamados hermafroditas), informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.


O procurador-geral Mark Dreyfus declarou em comunicado que a nova legislação, que entrará em vigor a partir de 1º de julho, dará uma opção adequada para muitas pessoas se identificarem. "Essas diretrizes significarão uma melhoria prática na vida diária dos transexuais, intersexuais e de qualquer gênero. É o compromisso com que todos sejam tratados com respeito pelos departamentos e agências do governo australiano", disse Dreyfus.


"Reconhecemos o direito de as pessoas se identificarem em sua comunidade com a identidade sexual que lhe atribuíram quando nasceram e durante a infância, assim como na categoria de sexo indeterminado", explicou o procurador australiano.


Ele acrescentou que a identidade de gênero "deverá ser reconhecida e refletida em seus documentos pessoais dos diferentes departamentos e agências". Para escolher a categoria "intersexual", os interessados deverão ter um certificado médico, e os que optaram por realizar operação não precisarão provar.

Desde 2011, os passaportes australianos contam com uma opção "X" para os transexuais, intersexuais ou pessoas que se consideram como "sexo neutro".

Fonte:

Vejam o video - Se eu não não pudesse amar ficaria satisfeita em imaginar que amo - (Saraivetty Close Beauty)

Ingoma Nshya, tambores que curam mulheres em Ruanda