quarta-feira, 22 de maio de 2013

Não deixe seu preconceito cegar você... Diga não á HOMOFOBIA!

Matambinha

Após apoiar dia do homem de saia, cartunista Laerte fará palestra na USP

Publicado em Terça, 21 Maio 2013
Para artista que se veste como mulher, reação dos alunos é 'revolucionária'.
'A universidade é um lugar de debate das questões do nosso mundo', diz.

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Laerte Coutinho, cartunista que está na lista de inspirações de vários estudantes homens que decidiram vestir saia na Universidade de São Paulo (USP), afirma que se envaidece quando descobre que serve de exemplo para jovens interessados em quebrar padrões e que apoia o movimento de alunos e alunas da instituição contra o preconceito de gênero. Por se interessar em estar perto de ações desse tipo, Laerte aceitou o convite de professoras do curso de têxtil e moda para visitar a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), no campus da Zona Leste da instituição, e dar uma palestra no dia 6 de junho.
Em entrevista ao G1, Laerte afirmou que gosta de se envolver nos grupos que demonstram uma "reação ativa" ao preconceito porque considera positivo o debate público sobre questões que historicamente são vividas de maneira individual. Em seu caso específico, Laerte se considera uma travesti, mas diz não se importar se outras pessoas a tratem como homem ou como mulher, mas na entrevista referia-se a si próprio como "ela".

"Passei 60 anos sendo tratado como homem, não é agora que vou me incomodar. Gosto de me sentir mulher, de me sentir feminina, mas nem é isso tudo, também contesto o que seja mulher, feminino. Essas coisas todas são conceitos que estão em discussão."

Para Laerte, o fato de hoje em dia esse debate ser abordado publicamente é "ótimo", porque o drama das pessoas que desafiam as identidades de gênero impostas são uma aflição que não precisa ser vivida como experiência isolada. "Quando essas experiências todas se tocam entre si, as coisas se colocam de forma mais produtiva, essa reflexão pode ajudar todo mundo a lidar com a questão de gênero, de orientação sexual, a parar de se comportar como se tudo fosse uma regra imutável", disse.

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Na quinta-feira (16), alunos da USP combinaram de vestir roupas que fogem do padrão para incentivar a reflexão sobre o preconceito

No caso do "saiaço" promovido por centenas de estudantes da USP na última quinta-feira (16), Laerte considera que a "rebeldia" dos e das estudantes em relação aos padrões é "saudável e até revolucionária", porque questiona "essa ordem que nos é impingida desde antes que a gente nasça".
Laerte elogiou a resposta dos e das estudantes da USP, mesmo os que não sentem insatisfação quanto à sua identidade de gênero, ao se depararem com a ofensa que um estudante do curso de têxtil e moda recebeu de colegas nas redes sociais por ter ido às aulas vestindo uma saia xadrez no fim de abril.

Universidade e direitos civis
A discussão sobre a identidade de gênero, a orientação sexual e a diversidade deve ser abordada tanto dentro das instituições de ensino quanto em outros espaços da sociedade, segundo Laerte.
"Estamos falando de uma questão que diz respeito à vida, ao modo como as pessoas se relacionam. É um tema que precisa e pode ser discutido onde se apresentar, em qualquer lugar, na universidade, no governo, nos clubes, nas escolas de samba, em qualquer lugar que essa questão se apresentar. Ela diz respeito a direitos civis", disse.

Fora isso, afirma, "a universidade é por natureza também um lugar de debate e discussão das questões do nosso mundo, da nossa cultura, da nossa sociedade, e essa sem dúvida é uma delas".
Desde que assumiu publicamente o 'crossdressing' (quando um homem se veste como mulher, e vice-versa), o nome de Laerte sempre é lembrado por estudantes que decidem seguir o mesmo caminho. Mesmo homens heterossexuais e que nunca pensaram em se vestir de modo considerado feminino citam a cartunista como inspiração. Foi o caso de um estudante da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) que, em 2012, vestiu uma saia escocesa para ir às aulas e experimentar o preconceito.

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Na USP Leste, o estudante Vítor Pereira (de saia amarela) desfila com os colegas (Foto: Sérgio Castro/Estadão

"Eu me sinto envaidecida", afirma Laerte sobre ter se tornado modelo para outras pessoas. "O que estão experimentando também é o prazer e o gozo da quebra dos códigos, de violar esse cânone, sair dessa gaiola, mesmo que estejam satisfeitos com a identidade de gênero. A gente vive sob regras muito rígidas que não se limitam a dizer o que a gente tem que vestir, que tipo de cor tem que gostar, mas que tipo de corpo a gente tem que ter."

Fonte:




C.A.I.O.

 

Queridos irmãos e amigos em 11.06.1998 meu filho Caio Fiuza de Andrade com 15 anos de idade desencarnou em um acidente de moto.

Dia 11 de junho de 2013, quando se completará 15 anos de seu desencarne lançaremos a ONG em sua homenagem.
Gostaríamos de ter você conosco

A colaboração do convite é de $ 25,00 para suprirmos as despesas do lançamento e iniciarmos nossos projetos sócio-culturais, educativos e de lazer junto à nossa comunidade.

Abrace essa ideia, venha participar e fazer conosco, já temos muitas atividades em andamento, por exemplo:

oficinas de Contadores de histórias, mitos africanos, indígenas, aberto a todos os povos
grupo de congada - dança e história
tarde entre amigos - para o pessoal da maioridade
Oficina e palestra de Hip Hop
Percussão, canto e dança afro
Teatro, expressão, cultura e liberdade
Grupos de estudos e de filosofia do bem-viver
Movimento e saúde
Rock, uma forma consciente de SER e Viver!
Fotografia, um registro de amor, consciência e crítica
Aprendendo a ler e escrever a partir da minha vivência
Hoje é dia de poesia e saraus

Seja nosso parceiro! Sempre estamos abertos às suas idéias, sonhos e ideais!
Vamos sonhar fazendo e fazer sonhando!

Sempre muito grata

Mãe Marcia Pinho de Yemanjá
Presidente da ONG CAIO
Grupo Yonuaruê e Federação Ycarai

Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking de educação, disseminam-se funk e violência em salas de aula

Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a penúltima colocação - a despeito de constituir a sexta economia do Mundo -, estando à frente apenas da Indonésia. Tal ranking utiliza informações de resultados de três testes aplicados a alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental.

Os dados provém do PIAE (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), do TEIMC/TIMSS (Tendências de Estudo Internacional de Matemática e Ciência) e do PEIA/PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização). Tais índices abrangem resultados e habilidades matemáticas, científicas e de leitura.
 

Neste contexto, proliferam-se, nas escolas, demonstrações eróticas - quando não pornográficas - de funk, realizadas por menores de idade, agressões de alunos contra professores, brigas entre gangues e espancamentos realizados entre alunos. 

Ao mesmo tempo, noticiam-se, diariamente, fechamentos de escolas, redução em valores de investimentos na educação pública, acréscimo de violência no interior das escolas e no entorno, além de índices preocupantes no que toca aos resultados em aprendizagem. Infelizmente, as "novidades" acabam se restringindo ao lado negativo, não havendo melhorias, ainda que mínimas, no estado da educação pública. Infelizmente, poucos ainda podem entender esta situação, pois os índices de analfabetismo funcional, lamentavelmente, crescem e atingem níveis absurdos. Até quando perdurará esta situação?

Caio Barbosa é sociólogo.
Fonte:
http://www.folhapolitica.org/2013/05/enquanto-o-pais-ocupa-o-penultimo-lugar.html

Serie Inkice Baby

A hora é essa: assine a petição e ajude o projeto de lei que reconhece o casamento igualitário a avançar no Congresso Nacional.

 

O PSC, partido do deputado Marco Feliciano, acaba de entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que autoriza o casamento civil para casais do mesmo sexo.

Enquanto o casamento pra todos e todas não estiver na lei, o PSC e outros opositores da igualdade continuarão insistindo em derrubá-lo - mas nós podemos encerrar essa história.


A hora é essa: assine a petição e ajude o projeto de lei que reconhece o casamento igualitário a avançar no
Congresso Nacional.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cigana Esmeralda

Juiz de paz do Pará pede demissão para não celebrar casamento LGBT

Juiz de paz alega que decisão do CNJ contraria "princípios celestiais".
Cartório de Redenção diz que não pode haver discriminação.

 

Gil Sóter e Ingo Müller Do G1 PA

Juiz de paz José Gregório prefere se demitir a celebrr casamento gay em Redenção, no Pará (Foto: João Lúcio/Arquivo pessoal) 
Juiz de paz José Gregório prefere se demitir a
celebrar casamento gay em Redenção, no Pará.
(Foto: João Lúcio/Arquivo pessoal)
 

O juiz de paz do Cartório do Único Ofício de Redenção, sudeste do Pará, pediu demissão do cargo após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios a realizarem casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele alega que "o casamento homoafetivo fere os princípios celestiais”.
Nomeado para o cargo há sete anos, José Gregório Bento, 75 anos, há mais de quatro décadas é pastor da Igreja Assembleia de Deus, e trabalha como voluntário no cartório civil da cidade, fazendo conciliações e celebrando casamentos.

Segundo o pastor, ele protocolou a demissão porque se recusa a obedecer a decisão CNJ, publicada no último dia 14 de maio, que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.

“Deus não admite isso. Ele acabou com Sodoma por causa desse tipo de comportamento”, declarou José Gregório. “Acho essa decisão horrível. Ela rompe com a constituição dos homens, mas não vai conseguir atingir a constituição celestial”, completa.

Segundo Gregório, ele recebeu a notificação de que não poderia se recusar a fazer casamentos homoafetivos nesta segunda-feira (20) mas afirmou que, desde a publicação da decisão da Justiça, já havia tomado a decisão de abrir mão do cargo. “Não há lei dos homens que me obrigue a fazer aquilo que contrarie os meus princípios”, alega. “Existe ai uma provocação para um grande tumulto no nosso país. Deus fez o homem e a mulher para a procriação, para reproduzir. Não sei onde vai chegar isso”, questiona.

O pastor afirma ainda que solicitou a demissão ao titular do cartório, Isaulino Pereira dos Santos Júnior, mas que o tabelião pediu que ele permanecesse no cargo. “Ele me pediu para eu ficar e disse que caso alguém solicitasse o pedido de casamento homoafetivo, outro juiz de paz seria chamado para realizá-lo. Mas aqui, graças a Deus,  ainda não chegou ninguém pedindo o casamento homoafetivo".

Cartório nega discriminação
Procurado pelo G1, o titular do cartório civil de Redenção negou a versão do pastor. “De fato, ele pediu afastamento do cargo na quarta-feira passada (15), alegando que iria mudar de cidade para cuidar da esposa que estaria internada na UTI de Goiânia, mas não falou nada sobre se recusar a fazer casamentos entre pessoas do mesmo sexo”, alegou Isaulino.

Ainda de acordo com o titular do cartório, caso o pastor tivesse pedido exoneração porque não aceita o casamento homoafetivo, ele seria imediatamente afastado do cargo. “Eu iria acatar o afastamento, porque não pode haver discriminação. Caso ele queira sair por esse motivo, eu vou solicitar imediatamente ao juiz da comarca outro juiz de paz”, afirma Santos Júnior, que garante ainda que o pastor não entregou ao cartório nenhuma solicitação oficial de demissão do cargo.

Segundo o presidente da Associação dos Magistrados do Pará (Amepa), Heyder Ferreira, o juiz de paz pode pedir demissão se discordar de uma decisão do CNJ. “Se ele continuar no cargo, é obrigado a cumprir a determinação, mas por ser voluntário, não podemos impor. O cartorário, em compensação, é obrigado a cumprir a determinação”, explica.

De acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE, no Censo 2010, 1.782 pessoas declararam viver em casamento entre pessoas do mesmo sexo no Pará.

Fonte:

 

 

Vacina contra HPV passa a ser indicada para câncer anal

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova indicação para a vacina contra o HPV (papilomavírus humano).
Agora, além de indicada para prevenir câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em homens, a mesma vacina passa a valer no combate ao câncer anal, para ambos os sexos.
A idade em que a imunização deve ser feita continua a mesma --de 9 a 26 anos--, para que a prevenção seja feita antes do contato com o vírus.
Por enquanto, a vacina contra HPV não faz parte do programa nacional de imunização e está disponível em clínicas particulares. Municípios como Taboão da Serra (SP) e Campos (RJ) já anunciaram a oferta da vacina.

Editoria de Arte/Folhapress
A aprovação da nova indicação foi baseada em um estudo publicado no "New England Journal of Medicine", que mostrou que a vacina diminuiu em 77% as lesões causadas pelos tipos de HPV cobertos na vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18) e em 55% as lesões associadas a outros 14 tipos de HPV.
Os 602 voluntários do estudo eram homens mais suscetíveis a desenvolver o câncer anal por praticarem sexo com outros homens.

Mas, segundo a pesquisadora Luisa Villa Lina, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e uma das maiores especialistas em HPV no país, a ampliação da indicação para homens e mulheres em geral foi feita porque entende-se que o benefício pode ser extrapolado.
"A frequência de câncer anal é maior em mulheres e em homens que fazem sexo com homens, mas a doença também acomete héteros e quem nunca fez sexo anal."

Isso porque o HPV é altamente transmissível e pode ser transferido na relação sexual com a mulher ou pela manipulação com os dedos.

Grupos de maior risco, porém, poderão ter a indicação reforçada por seus médicos, como pacientes com HIV.

Fabio Atui, médico responsável pelo ambulatório de proctologia e DST/Aids do Hospital das Clínicas da USP, diz acreditar que a vacina poderá diminuir a incidência do câncer anal no futuro e ser uma arma a mais para a prevenção, principalmente quando o tabu ou o desconhecimento impedem que as pessoas de alto risco façam o diagnóstico precoce das lesões causadas pelo HPV.

RARO
O câncer de ânus é raro (1,5 caso em 100 mil pessoas), mas, nos últimos anos, a incidência do tumor cresceu 1,5 vez entre os homens e triplicou entre as mulheres, segundo artigo da "Revista Femina", da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Uma explicação é o fato de mulheres com infecção cervical pelo HPV terem um risco três vezes maior de infecção anal simultânea, segundo estudo feito no Havaí.

Cerca de 80% da população sexualmente ativa já teve contato com o HPV. Nem todos, porém, desenvolverão verrugas genitais ou câncer.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1213160-vacina-contra-hpv-passa-a-ser-indicada-para-cancer-anal.shtml