Presente via Facebook da nossa amiga Cinthia Vilas Boas para fechar o dia 13 de Maio
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segunda-feira, 13 de maio de 2013
Bisneto de escravo liberto há 125 anos conta saga de sua família da senzala à Academia
Doutor em História, Robson Machado narra a história dos descendentes e como viveram desde 1888
RIO - Aos 14 anos, Vicente valia 1.200 réis. Era o ano de 1871, e ele
vivia na senzala da Fazenda Córrego do Ouro, no sul do Espírito Santo.
Escravo desde que nasceu, provavelmente em 1857, na Região da Zona da
Mata de Minas, foi comprado para trabalhar no plantio e na colheita do
café. No ano em que a Lei do Ventre Livre foi aprovada, Vicente dividia a
fazenda com outros seis escravos. A mais velha, Jeronyma, de 50 anos,
valia 400 réis, quatro vezes o valor de um burro de carga.
Dezessete
anos depois, em 13 de maio de 1888, Vicente se tornou um homem livre.
Mas, para ele e para a maioria dos escravos, a Lei Áurea não significou,
de cara, uma mudança de vida. Ao ganhar a liberdade, recebeu o
sobrenome do dono da propriedade e passou a se chamar Vicente Pereira
Machado. E ainda permaneceu por, pelo menos, mais uma década na fazenda.
Lá casou e teve os primeiros filhos.
Após
125 anos da assinatura da lei pela princesa Isabel, O GLOBO conta a
vida de Vicente e de seus descendentes — personagens de um Brasil que
redescobre sua História negra e reduz desigualdades, mas ainda convive
com o preconceito e os resquícios da escravidão.
— Essa ideia de
que as pessoas saíram correndo e comemorando, isso é lenda. Depois do 13
de Maio, meu bisavô e a maioria dos escravos continuaram vivendo onde
trabalhavam. Registros históricos mostram que alguns receberam um pedaço
de terra para plantar o que iam comer. Mas poucos passaram a ganhar
ordenado, e houve quem recebesse uma porcentagem do café que plantava e
colhia — conta Robson Luís Machado Martins, bisneto de Vicente, que
desde a década de 1990 pesquisa a história de sua família e, de quebra, a
do Brasil.
— Toda família tem uma história. A da minha é também a do Brasil nos últimos 150 anos.
Foi
pesquisando para a graduação em História, o mestrado e o doutorado que
Robson descobriu como viveu seu bisavô. Antes de tudo, ouviu os relatos
dos seus avós maternos, Paulo Vicente e Ana Cândida, filha de uma
portuguesa com um africano.
— Cresci com minha avó exaltando mais o
lado comunitário e festivo do que as agruras, a violência, os filhos
sendo vendidos, os açoites. A parte humana de uma convivência desumana.
De haver um sentimento comunitário. Quando fui para a faculdade, resisti
bastante a escrever sobre esse período. E até hoje faço assim: quando
estou tranquilo, vou adiante. Quando abala, eu paro — diz Robson.
Em
suas pesquisas, ele descobriu que Vicente era um negro mais alto e mais
forte que a maioria. Em 1871, valia mais que o irmão, Marcos, um ano
mais velho. Foi esse porte que fez com que fosse escolhido como
reprodutor e tivesse relações com as escravas, que gerariam filhos.
Depois, apaixonou-se por uma branca e acabou no tronco. Foi ainda
capitão do mato, pessoa que devia resgatar os escravos que fugiam.
—
Ninguém tinha opção. Meu avô contava que o pai teve que aceitar ser
capitão do mato, mas que não ficou com reputação ruim — diz.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/bisneto-de-escravo-liberto-ha-125-anos-conta-saga-de-sua-familia-da-senzala-academia-8344364#ixzz2TEgJWDWf
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Dica de Leitura: Livro juvenil debate a questão homossexual sob a ótica de um menino de 12 anos
Selecionado para o Prêmio Portugal Telecom, o romance juvenil O namorado do papai ronca, de Plínio Camillo, propõe-se a promover o debate sobre a questão homoerótica tendo como narrador um garoto de 12 anos. É um recorte de seis meses na vida do garoto Dante, de 12 anos, inteligente, articulado e louco por futebol, que precisa ir morar com pai numa cidade do interior quando sua mãe vai passar uns tempos na Itália para um curso. Há a necessidade de adaptar-se à nova cidade, nova casa, nova escola, e ainda conseguir novos amigos.
O título provocativo, segundo o autor, “nos faz refletir
indiretamente sobre a questão homoerótica, uma vez que o pai
relacionar-se com outro homem é o menor dos problemas do menino nessa
fase de vida naturalmente tão conturbada”. Aliás, a maior implicância de
Dante é que o namorado do seu pai ronca, só isso.
O turbilhão da vida de Dante é narrado em ritmo numa linguagem jovem e
atualizada, que inova no estilo ficcional ao trazer diálogos e
personagens em linguagem típica da Web, como as conversas instantâneas
por Skype ou Chat. E mais, também inova ao apresentar os personagens via
perfis de redes sociais, uma forma de contextualizar os diálogos e apresentar os personagens da história.
Fonte:
Fonte:
"Igualdade de oportunidades para o povo negro de Campinas"
O Vereador Carlão e militantes do Movimento Negro entregam Manifesto ao presidente da Câmara
O vereador Carlão do PT e Militantes do Movimento Negro (de combate ao racismo) de Campinas entregaram ao presidente da Câmara, Campos Filho (DEM), o Manifesto intitulado "Igualdade de oportunidades para o povo negro de Campinas", nesta segunda, 13 de maio, quando completamos 125 anos desde a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil em 1888. Além do vereador,
outras 12 assinaturas constaram do documento, entre os quais estão entidades e militantes do Movimento, parlamentares e a Associação Atlética Ponte Preta.
No documento, eles pedem o apoio do Legislativo Municipal na criação e implantação de políticas públicas de combate ao racismo em Campinas, que colaborem com a redução das desigualdades a que são submetidos os negros e afrodescendentes. Campos Filho recebeu e assinou o Manifesto e disse: “Receber este documento hoje é emblemático. Podem contar com o nosso apoio!”. Durante a sessão da Câmara, que teve início logo em seguida à entrega do documento, Carlão do PT usou a tribuna para falar sobre seu Projeto de Lei nº 158/2013, que pretende implantar a política de cotas raciais nos serviços públicos municipais, com a previsão de pelo menos 20% das vagas para negros, negras e afrodescendentes.
Carlão entrega Manifesto a Campos Filho (à esquerda) |
"Não estamos comemorando hoje, porque com a Lei Áurea teve início também uma situação de extrema desigualdade para o povo negro no Brasil. Hoje é dia de protestar e fazer um apelo para que a Câmara e a Prefeitura coloquem em prática políticas públicas para reparar os danos causados à população negra, especialmente em Campinas, que foi a última cidade do País a acabar com a escravidão. (...) Este Projeto das cotas pode ser a primeira de uma série que a gente pode fazer. Convido a todos e todas para que participem com a gente deste processo de reparação, para que a gente possa diminuir o fosso entre brancos e negros, entre homens e mulheres. Viva Zumbi dos Palmares!", disse Carlão, na Tribuna, durante a sessão desta segunda (13 de maio).
Com a aprovação do requerimento pedindo tramitação em regime de urgência,
na sessão desta segunda (13 de maio), o PL das cotas raciais no serviço público municipal deverá entrar na pauta da sessão da próxima segunda (20 de maio).
Fonte: Blog do Carlão: http://
CANDLELIGHT, a Vigília e Mobilização em solidariedade às pessoas afetadas pelo HIV/Aids
No próximo dia 17 de maio/13, sexta-feira, a
partir das 16 horas, ocorrerá o CANDLELIGHT, a Vigília e Mobilização em
solidariedade às pessoas afetadas pelo HIV/Aids.
Com o tema global da vigília, “Solidariedade!”, trabalhadores/as, pessoas vivendo com HIV/Aids, profissionais da saúde, ativistas sociais, ONGs estarão reunidos/as para lembrar das pessoas afetadas pelo HIV/Aids e manter vivas as lembranças através de ações coletivas. É uma oportunidade de se falar não só do impacto da epidemia sobre as comunidades, mas como os governos e as sociedades estão tratando dos aspectos relacionados à prevenção, ao cuidado, ao tratamento e à educação.
O Candlelight deste ano tem o objetivo também de alertar para o fato de que a Aids tem sido deixada de lado como prioridade na saúde pública, mesmo que novos casos se apresentem e as taxas de mortalidade ainda sejam acentuadas. Também se pretende defender a continuidade da descentralização e dos serviços de assistência especializada às pessoas vivendo com HIV/Aids.
No estado do Ceará, até dezembro de 2012, foram registrados 12.246 casos de Aids, dos quais 2.743 desses/as cidadãos/ãs faleceram.
No Brasil, estima-se que cerca de 640.000 pessoas estejam afetadas diretamente pela doença e cerca de 12.000 pessoas morram, em decorrência da Aids, por ano.
No mundo, desde o começo da epidemia, a Aids já provocou a morte de mais de 29 milhões de mortes. Estima-se que 34 milhões de pessoas vivam com o vírus HIV.
HISTÓRIA DA VIGÍLIA
O Candlelight teve início em 1983, quando algumas pessoas com Aids, nas cidades de São Francisco, Los Angeles e Nova York, se mobilizaram e realizaram uma Caminhada com velas pelas ruas dessas cidades, como forma de lembrar das pessoas que haviam perdido suas vidas, devido à Aids, bem como para chamar a atenção da população e dos governos, para que apoiassem as pessoas que viviam com a doença.
Em Fortaleza, o Candlelight acontece desde 1993, em memória dos/as que já não estão mais entre nós, por conta da Aids.
PROGRAMAÇÃO DO CANDLELIGHT
Data: 17 de maio de 2013 (Sexta-feira)
Local: Em frente ao Centro de Especialidades Médicas José de Alencar-CEMJA, na Praça José de Alencar-Centro-Fortaleza
Horário: 16h às 19h.
Atividades
17:00 h- Início- Leitura da Carta Aberta
18:00 h- Acendimento das velas em memória das pessoas falecidas em decorrência da Aids
18:30 h- Momento de Reflexão
19:00 h- Abraço coletivo
19:30 h- Encerramento.
Realização:
FÓRUM DO MOVIMENTO SOCIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DO CEARÁ - 25 Organizações da Soc. civil filiadas
Com o tema global da vigília, “Solidariedade!”, trabalhadores/as, pessoas vivendo com HIV/Aids, profissionais da saúde, ativistas sociais, ONGs estarão reunidos/as para lembrar das pessoas afetadas pelo HIV/Aids e manter vivas as lembranças através de ações coletivas. É uma oportunidade de se falar não só do impacto da epidemia sobre as comunidades, mas como os governos e as sociedades estão tratando dos aspectos relacionados à prevenção, ao cuidado, ao tratamento e à educação.
O Candlelight deste ano tem o objetivo também de alertar para o fato de que a Aids tem sido deixada de lado como prioridade na saúde pública, mesmo que novos casos se apresentem e as taxas de mortalidade ainda sejam acentuadas. Também se pretende defender a continuidade da descentralização e dos serviços de assistência especializada às pessoas vivendo com HIV/Aids.
No estado do Ceará, até dezembro de 2012, foram registrados 12.246 casos de Aids, dos quais 2.743 desses/as cidadãos/ãs faleceram.
No Brasil, estima-se que cerca de 640.000 pessoas estejam afetadas diretamente pela doença e cerca de 12.000 pessoas morram, em decorrência da Aids, por ano.
No mundo, desde o começo da epidemia, a Aids já provocou a morte de mais de 29 milhões de mortes. Estima-se que 34 milhões de pessoas vivam com o vírus HIV.
HISTÓRIA DA VIGÍLIA
O Candlelight teve início em 1983, quando algumas pessoas com Aids, nas cidades de São Francisco, Los Angeles e Nova York, se mobilizaram e realizaram uma Caminhada com velas pelas ruas dessas cidades, como forma de lembrar das pessoas que haviam perdido suas vidas, devido à Aids, bem como para chamar a atenção da população e dos governos, para que apoiassem as pessoas que viviam com a doença.
Em Fortaleza, o Candlelight acontece desde 1993, em memória dos/as que já não estão mais entre nós, por conta da Aids.
PROGRAMAÇÃO DO CANDLELIGHT
Data: 17 de maio de 2013 (Sexta-feira)
Local: Em frente ao Centro de Especialidades Médicas José de Alencar-CEMJA, na Praça José de Alencar-Centro-Fortaleza
Horário: 16h às 19h.
Atividades
17:00 h- Início- Leitura da Carta Aberta
18:00 h- Acendimento das velas em memória das pessoas falecidas em decorrência da Aids
18:30 h- Momento de Reflexão
19:00 h- Abraço coletivo
19:30 h- Encerramento.
Realização:
FÓRUM DO MOVIMENTO SOCIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DO CEARÁ - 25 Organizações da Soc. civil filiadas
Este anúncio tem uma mensagem antiabuso secreta que só crianças conseguem ver
Em uma tentativa de dar a crianças que sofrem abuso uma forma segura
de pedir ajuda, uma organização espanhola chamada Aid to Children and
Adolescents at Risk Foundation, ou ANAR, criou um anúncio que mostra mensagens diferentes para crianças e adultos ao mesmo tempo.
O segredo por trás da magia é uma camada superior lenticular, que
mostra imagens diferentes dependendo do ângulo de visão. Assim, quando
um adulto – ou qualquer pessoa com mais de 1,35m – olhar vai ver apenas
uma imagem de uma criança triste e uma mensagem: “às vezes, o abuso
infantil só é visível para a criança que sofre.” Mas quando a criança
olha para o anúncio, ela vê feridas no rosto do garoto e uma mensagem
diferente: “se alguém te machucar, ligue e nós ajudaremos” junto com o
telefone da fundação.
O anúncio foi desenvolvido para ajudar crianças, especialmente
àquelas cujo abusador está parado ao seu lado. E por mais que seja uma
forma espetacular de usar imagens lenticulares, quanto tempo será que
demorará para empresas de brinquedos começarem a fazer a mesma coisa
para divulgar seus produtos diretamente para crianças?
Seminário Jovens Negras – Temas e Dilemas
Programação:
... 13h: Mesa de abertura
14h às 15h30: Jovens negras e os direitos sexuais e reprodutivos
15h30 às 17h: Jovens negras e o trabalho
17h às 18h: Diálogo: Literatura feminina negra
19h: Lançamento do livro Coletânea de Literatura Feminina Negra Louva Deusas
http://on.fb.me/15XPNci
Data: 23 de maio de 2013
Local: Auditório Teotônio Vilela – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera)
... 13h: Mesa de abertura
14h às 15h30: Jovens negras e os direitos sexuais e reprodutivos
15h30 às 17h: Jovens negras e o trabalho
17h às 18h: Diálogo: Literatura feminina negra
19h: Lançamento do livro Coletânea de Literatura Feminina Negra Louva Deusas
http://on.fb.me/15XPNci
Data: 23 de maio de 2013
Local: Auditório Teotônio Vilela – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera)
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