domingo, 14 de julho de 2013

Médicos do Sírio e do Einstein abrem clínica particular em Heliópolis

Bem na entrada da favela de Heliópolis, entre uma agência bancária e uma loja de departamentos, desponta uma clínica médica que só realiza consultas particulares. Não vale convênio, tampouco cartão do SUS.

 

O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara - Daniel Teixeira/AE
Daniel Teixeira/AE
O criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi, e o diretor-geral, Cesar Camara
 
Quem passa ali, estranha. Muitos moradores custam a ter coragem de entrar. Só perdem o medo na medida em que o boca a boca se espalha ou quando leem um cartaz bem à frente do portão que informa, em linguagem clara e direta, o valor das consultas: R$ 40 para clínico-geral e R$ 60 para qualquer uma das dez especialidades oferecidas, que pode ser dividido em duas parcelas.

"Quem disse que essa população não pode ir ao médico particular?", questiona o criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi. Ele se refere ao seu público-alvo: gente sem plano de saúde e cansada das filas dos postos públicos. O perfil exato dos moradores da maior favela da cidade.

Para atendê-los, a estrutura é simples, porém bem equipada. Nos consultórios - separados por divisórias de fórmica e com cadeiras de plástico -, há equipamentos caros, como o usado em exames oftalmológicos e o de ultrassonografia, além do eletrocardiograma. Em casos mais sérios, em que seja necessária a internação, os pacientes são encaminhados ao hospital público.

O atendimento é feito por uma dúzia de médicos, todos formados em universidades conceituadas e integrantes do corpo clínico de hospitais de ponta, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein. O diretor da clínica, por exemplo, é Cesar Camara, indicado por Miguel Srougi, um dos urologistas mais conceituados da cidade e pai de Thomaz.

Na quarta-feira passada, Cesar saiu de Heliópolis e tomou o metrô Sacomã em direção ao Sírio, para atender um dos seus pacientes. Em seu consultório, a consulta custa R$ 450, sete vez o que pagou cada um dos dez pacientes atendidos naquela tarde.

"Engajei-me no projeto porque consigo garantir um atendimento humanizado. Tem consultas em que levo 40 minutos, mesmo tempo que pratico no consultório particular, o que seria impossível na realidade dos convênios."

Todos os médicos dali já haviam atendido por planos privados e recebem em Heliópolis o mesmo que ganhariam em um convênio: cerca de R$ 40 por hora. A diferença é que estão livres das conhecidas metas de atendimento que encurtam as consultas a cada dia. "Selecionamos os médicos por esse perfil humanizado. É importante serem egressos das melhores universidades, mas isso não basta", diz Cesar.

De longe. Mesmo que a maioria do público não se atente ao nome do Sírio-Libanês costurado no jaleco do urologista - "a população daqui nunca ouviu falar do hospital", brinca Cesar -, já começa a pipocar por ali um ou outro paciente vindo de longe. Dia desses, Cesar atendeu um homem que havia se locomovido do Paraíso (bairro de classe média alta e a pelo menos meia hora de distância, de carro).
Se a pessoa tinha ou não dinheiro para pagar mais pelo atendimento, não interessa, diz Thomaz. "Essa procura é boa. Sinaliza que há muito espaço de crescimento."

Desde sua inauguração, em agosto de 2011, a clínica tem crescido 40% por mês e hoje realiza 600 procedimentos a cada 30 dias. A conta ainda não fecha porque houve investimento de cerca de R$ 1 milhão em estrutura, mas a receita tem aumentado à medida que a população descobre o local. Dos 300 mil habitantes da microrregião, só 10% conhecem a clínica, segundo pesquisa encomendada por Thomaz.
Nos sonhos do administrador, ele vê uma clínica em cada um dos 96 distritos da capital. Só para garantir o público, as próximas unidades devem ser instadas em bairros periféricos, como Itaquera e São Miguel Paulista, na zona leste. "Inspirei-me em projetos parecidos em países como Guatemala e México. Testei, adaptei e agora quero crescer, sempre seguindo essa lógica simples, de gerar renda ao mesmo tempo em que agrego um valor muito importante à população." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,medicos-do-sirio-e-do-einstein-abrem-clinica-particular-em-heliopolis,903810,0.htm

 

Com autorização judicial, transexual paraibana e empresário holandês decidem vir ao Brasil para oficializar sua união


Publicado pelo Solânea Online


Numa cerimônia discreta, reservada apenas para amigos e convidados, a transexual paraibana Sofia Farias e o empresário holandês Ricardo Stuurman se casaram na última quinta-feira (11), em João Pessoa.
 
Segundo o colunista social do Jornal Correio da Paraíba, Paulo Germano, o casal está junto há mais de 4 anos. Sofia Farias e Ricardo Stuurman residem atualmente na Espanha.
 
Este foi o 8º casamento homoafetivo na Capital paraibana após a Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba publicar um provimento autorizando a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
 
Com a regulamentação do casamento civil homoafetivo, houve uma procura grande nos cartórios de João Pessoa no mês de maio. Mas, o número de casamento está abaixo do esperado, de acordo com o juiz Romero Feitosa Carneiro, da Vara de Feitos Especiais da Capital, responsável por celebrar os casamentos da Capital
 
Segundo o magistrado, houve a ideia de realizar um casamento coletivo com aproximadamente 30 casais homossexuais em João Pessoa. Entretanto, devido a baixa procura, isso será impossível.
 
“Logo no início da regulamentação, eu pensei que teríamos um casamento coletivo, inclusive, eu tinha sugerido. Hoje, tenho certeza que não haverá devido à baixa procura. Até agora contabilizei oito casamentos homoafetivos em João Pessoa. Bem abaixo do que eu esperava”, lamentou o juiz Romero Feitosa.
 
Fonte:
 

Inscrições para o Programa Mais Cultura Nas Escolas

 

Atenção, escolas e artistas!

As inscrições para o Programa Mais Cultura Nas Escolas estão abertas até 10 de agosto. Artistas, mestres das culturas populares, cinemas, pontos de cultura, museus, bibliotecas, arte educadores e outras iniciativas culturais agora podem elaborar Planos de Atividade Cultural em diálogo com projetos pedagógicos e com os eixos temáticos do Programa.

Participe!

Saiba mais: http://www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas
 

Confira o 8º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo

Maiores informações:
http://www.festlatinosp.com.br/2013/home.php


Feira de Adoção de Gatinhos

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Versões - Preconceito - Muito Bom

Por trás de discursos de diversos setores da sociedade, esconde-se um terrível preconceito. Muitas vezes, ele não é percebido nem por seus interlocutores. As verdadeiras aversões do povo brasileiro são aqui tratadas através de inversões. As contraversões dos discursos tornam-se mais claras quando mudam seus alvos. Fazendo do comum, bizarro, pretende-se mostrar uma outra versão do natural, que é, também, uma alteração.

Curta produzido em 2007.2 para a ECO - UFRJ

3ª Conferência Interminuciapal de Promoção da Igualdade Racial - MS

Livro sobre Mulheres negras ganha versão digital






Livro sobre Mulheres negras ganha versão digital

Depois de dois grandes lançamentos em Santos e em São Paulo, da versão impressa do livro Mulheres Negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira, chegou a vez da versão digital.

Essa nova versão digital foi editada pela Espaço Científico Livre Projetos Editorias. A partir dessa edição, o livro recebeu o seu nº International Standard Book Number (ISBN). O ISBN é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição.

Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras.

A edição digital do livro "Mulheres negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira", também já está disponível online para leitura e download gratuitos nos links abaixo:

http://issuu.com/adeildovilanova/docs/mulheres_negras_vers__o_digital_fin?workerAddress=ec2-23-20-19-116.compute-1.amazonaws.com

http://issuu.com/espacocientificolivre/docs/mulheres_negras

A decisão de colocarmos o livro à disposição para leitura e download gratuitos parte de um posicionamento político e ideológico de que o conhecimento deve ser compartilhado por todos.
 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rock in Rio 2013 lança concurso de dança de rua e apresenta palco Street Dance


fonte: Divulgação/Raul Aragão/I Hate Flash
A organização do Rock in Rio 2013 anunciou nesta segunda-feira (10) um concurso de dança de rua que terá um prêmio de 20 mil dólares, com vencedores das etapas de Lisboa e Madri, realizadas em 2012.

O festival terá um espaço especialmente dedicado à modalidade, o palco Street Dance. Com cenário inspirado nas ruas de Nova Iorque, o espaço contará com uma crew oficial (grupo de dançarinos residentes que se apresenta no palco) que vai promover apresentações de diversos estilos das danças urbanas. O palco terá batalhas individuais de dança e concurso nacional e internacional de street dance.

Com curadoria do Rio Hip Hop Kemp, Miguel Colker e Bruno Bastos serão os responsáveis por toda a programação do palco que abordará tendências e linguagens corporais. "Durante as apresentações, o público poderá conferir diversas modalidades das danças urbanas, como o Hip Hop; o Locking, estilo de dança funky associado ao hip hop; o Breaking + Tricks, com seus B.Boys, B. Girls e saltos mortais; o Robotting, com passos que remetem aos movimentos feitos por robôs; o Popping & Waving, passos caracterizados por contrações de grupamentos musculares específicos de partes do corpo, como o famoso moonwalk, eternizado por Michael Jackson; o Krumping, com movimentos livres e expressivos e o uso de pinturas faciais; entre outros", disse Miguel Colker, diretor do Rio Hip Hop Kemp.

Ao longo de cada dia, batalhas individuais de dança também estão programadas para animar o público. Os dançarinos duelarão ao som de hip hop, house, funky e breakbeats. O  destaque deste palco será uma disputa entre grupos inscritos de todas as partes do país.

Para participar da etapa nacional do concurso é preciso ter mais de 16 anos e residir em qualquer cidade brasileira. Os participantes poderão concorrer individualmente ou em grupo formado por até quatro pessoas. As inscrições podem ser feitas no site do festival — www.rockinrio.com — de 11 de julho a 5 de agosto.

O segundo colocado levará US$ 7 mil como prêmio e o terceiro, US$ 3 mil.

Fonte:
http://virgula.uol.com.br/musica/festivais-de-musica/rock-rio-2013-lanca-concurso-de-danca-de-rua-e-apresenta-palco-street-dance 

O amor é lindo! - Realização de Católicas pelo Direito de Decidir



O amor é a coisa mais linda da vida. Todos nós estamos aqui para fazermos coisas bonitas pelo outro, e para amar e ser amado, ou amada. Todas as pessoas têm o direito de amar e ser amadas. E todas devem ser respeitadas.

Roteiro e direção de Elisa Gargiulo.
Realização de Católicas pelo Direito de Decidir
Apoio Elas - Fundo de Investimento Social