Marcadores
- Campanhas (17)
- Comidas (1)
- Cultura (40)
- Dicas de Saúde (11)
- Direitos (8)
- DST/ HIV / Aids (21)
- Educação (22)
- Eventos (81)
- Histórias de Inkices/Orixas (4)
- Imagens (37)
- Juventude (2)
- LGBTT (141)
- Mulheres (22)
- Negritude (61)
- Nossos Trabalhos (4)
- Noticias (29)
- Politica (9)
- Religião (38)
- Videos (6)
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Material de combate a homofobia na escola
Conheça aqui o material que o Projeto
Diversidade Sexual na Escola da UFRJ produziu sobre o Dia Internacional
de Combate a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia. Nele você encontra um
pouco do que originou essa data, porque ela é importante para a educação
e como trabalhar esse tema na sua escola ou sala de aula. Este
material foi produzido especialmente para educadores e educadoras.
Aproveite essa data para pensar (e talvez começar a agir) sobre uma das
formas de discriminação, exclusão e violência que atingem as nossas
escolas. Leia, pense, compartilhe, imprima, cole no mural da sua escola,
debata com seus colegas e sua equipe.
Para baixar em PDF: http://www.pr5.ufrj.br/ diversidade/images/ 17%20de%20maio%20para%20edu cadorxs.pdf
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Abandono e preconceito em asilos obrigam idosos gays a voltarem para o armário
Escrito por Neto Lucon
Publicado em sábado, 8 de junho de 2013
Neto Lucon (revista Junior/13)
“No asilo não tem nenhum gay, querido. É só velho, mesmo”. “Não,
não trabalhamos com homossexuais”. “São senhoras muito religiosas, nenhuma lésbica,
muito menos bissexual”. “Se tem algum gay aqui, ninguém nunca falou nada”. “Homossexual?
Não temos, ok? Tchau”.
Foram mais de 100 ligações telefônicas e doze visitas a 40 asilos, casas de apoio, repouso, albergues e abrigos de São Paulo na busca por um gay idoso, foco desta reportagem. Apenas um abrigo declarou que um gay morava lá. Outro disse que um homossexual morador precisou voltar ao armário por sofrer preconceito de outros moradores.
Muitas atendentes, secretárias e responsáveis por serviços
assistenciais, durante o contato, deram a entender que a procura era avaliada
com desconforto, trote e até chacota. Como se idosos não pudessem ser gays.
Como se gays não ficassem velhos. E como se idosos não sentissem desejo sexual.
Puro preconceito.
AO ARMÁRIO AGAIN
Nascemos, nos descobrimos, vivemos e gozamos da juventude. Corpos rígidos, olhos atentos, raciocínio rápido e hormônios a flor da pele. Com o tempo, os braços e pernas tornam-se flácidos, as rugas se espalham como raízes pelo rosto, as atividades inevitavelmente mudam e a experiência pode ser interpretada como ponto forte. Não adianta nem tentar escapar: todo mundo fica velho.
AO ARMÁRIO AGAIN
Nascemos, nos descobrimos, vivemos e gozamos da juventude. Corpos rígidos, olhos atentos, raciocínio rápido e hormônios a flor da pele. Com o tempo, os braços e pernas tornam-se flácidos, as rugas se espalham como raízes pelo rosto, as atividades inevitavelmente mudam e a experiência pode ser interpretada como ponto forte. Não adianta nem tentar escapar: todo mundo fica velho.
A nova geração é de fato mais assumida e com consciência de
seus direitos, graças ao relaxamento das tensões e respeito das diferenças sexuais,
conquistado ao longo dos anos. Mas por onde andam os homossexuais que se
assumiram há 40, 50, 60 anos?
Uma reportagem do “New York Times”, escrita por Janet Gross e Dan Frosch, revela que, para alguns deles, o tão perturbador armário volta a ser um dilema na terceira idade. Dentro de asilos, eles são obrigados a esconder a orientação sexual por medo da homofobia de seus companheiros de quarto, sala e fisioterapia.
A experiência de Glória Donadello, 81 anos, que participava do centro de vida assistida em Santa Fé, Novo México, diz por si o panorama dos idosos gays. Durante uma reunião, ela se incomodou com comentários homofóbicos e pediu para seus amigos pararem. “Por favor, não façam isso, porque sou gay”, disse. Depois da indagação, cheia de sinceridade, “todos olharam horrorizados”, relembra ela.
Desde então, Glória não foi mais bem-vinda nas conversas, refeições e caiu em depressão. Por sorte, conseguiu sobreviver quando se mudou para uma comunidade próxima, que atendia especialmente gays e lésbicas. “Foi uma questão de vida ou morte”, dispara.
Outro caso mais trágico, também abordado na reportagem, aconteceu com um senhor gay de 79 anos, que freqüentava o asilo da Costa Leste estadunidense. Ele foi transferido de seu andar por conta de protestos de moradores que não aceitavam sua orientação sexual. Bastante triste com a reação, o senhor não resistiu a pressão e se enforcou.
Uma reportagem do “New York Times”, escrita por Janet Gross e Dan Frosch, revela que, para alguns deles, o tão perturbador armário volta a ser um dilema na terceira idade. Dentro de asilos, eles são obrigados a esconder a orientação sexual por medo da homofobia de seus companheiros de quarto, sala e fisioterapia.
A experiência de Glória Donadello, 81 anos, que participava do centro de vida assistida em Santa Fé, Novo México, diz por si o panorama dos idosos gays. Durante uma reunião, ela se incomodou com comentários homofóbicos e pediu para seus amigos pararem. “Por favor, não façam isso, porque sou gay”, disse. Depois da indagação, cheia de sinceridade, “todos olharam horrorizados”, relembra ela.
Desde então, Glória não foi mais bem-vinda nas conversas, refeições e caiu em depressão. Por sorte, conseguiu sobreviver quando se mudou para uma comunidade próxima, que atendia especialmente gays e lésbicas. “Foi uma questão de vida ou morte”, dispara.
Outro caso mais trágico, também abordado na reportagem, aconteceu com um senhor gay de 79 anos, que freqüentava o asilo da Costa Leste estadunidense. Ele foi transferido de seu andar por conta de protestos de moradores que não aceitavam sua orientação sexual. Bastante triste com a reação, o senhor não resistiu a pressão e se enforcou.
Um deles aconteceu com Claudio, homossexual de 66 anos, que não admitia que fizessem piadas sobre sua sexualidade.
Reportagem ganhou 4 páginas na revista Junior/13 |
“Quando fazia, ele
pulava, agarrava o órgão sexual de outro morador e não soltava mais. Chegava a
tirar sangue”, conta ela. Problemas relacionados ao banheiro também eram
constantes. “Quando os héteros tomavam banho, ninguém admitia que ele entrasse
no banheiro. Ele ficava bastante nervoso e era aquela confusão”, salienta.
Ao contrário de Berlim, Argentina, Lisboa e Boston, não existem serviços voltados a idosos gays no Brasil. O estilista Ronaldo Ésper, que tem 65 anos, contou que planeja criar a primeira “casa aberta” para atender esse público. “Não dá para o homossexual ficar em asilo. Além dele se sentir deslocado, sentir vergonha de falar que é gay, ele pode movimentar muito o lugar”, defende.
E, diante do crítico quadro, gays idosos assumidos são quase nulos em asilos e serviços assistenciais. “É tão difícil quanto encontrar orientais que necessitem desses cuidados”, compara Nanci Paulino Bernardo, gestora do “Pró + Vida”, instituto que atende senhores de risco e exclusão. “Confesso que nunca ouvi falar de um gay que estivesse por aqui. Talvez eles vivam no armário pelo medo de serem tratados com preconceito”, diz.
A educadora social Amanda de Oliveira Posanello afirma que é mais comum idosos revelarem tranquilamente a orientação sexual quando conquistam sua aposentadoria e levam uma vida independente. “É que, daí, eles não têm mais nada a perder, nem a quem dar explicações. Vivem plenamente uma vida assumida. Mas quando necessitam de abrigos, eles sentem medo do preconceito até dos funcionários”.
Amanda diz que o receio dos gays tem fundamento, uma vez que já conheceu enfermeiros que não gostavam de atender homossexuais idosos. “Muita gente ainda não está preparada. Já cheguei a trabalhar em um lugar em que enfermeiros e outros profissionais não aceitavam homossexuais, onde o próprio funcionário alegava que não sabia lidar. Então, preferiam evitar o contato”, frisa.
A CHACOTA QUE INTIMIDA
.
Funcionários dizem que no início do atendimento Seu Antônio não era tão fechado assim. Ao contrário, era considerado alegre e até flertava outros homens tranquilamente. Foi depois de ouvir constantes piadinhas e ser alvo de comentários homofóbicos de outros morados que ele começou a se entristecer.
Funcionários dizem que no início do atendimento Seu Antônio não era tão fechado assim. Ao contrário, era considerado alegre e até flertava outros homens tranquilamente. Foi depois de ouvir constantes piadinhas e ser alvo de comentários homofóbicos de outros morados que ele começou a se entristecer.
“Hoje
ele vive silencioso e prefere a companhia apenas dos funcionários. São
raras as vezes em que ele é visto conversando com outros moradores, a
não ser para serviços. Devido à habilidade de lavar e passar roupas, ele
consegue ter uma renda”, diz um funcionário.
Pela
manhã, Antônio lava e passa as peças. Pela tarde, consegue fazer outro
bico em uma casa de família. “Todo mundo gosta do trabalho dele, que é
uma tarefa feminina, né? Mas ninguém faz mais piadas. Todos sabem de sua
sexualidade, mas ela não é mais motivo de gozação”, diz a educadora
social Amanda.
Mesmo
assim, quando é flagrado olhando para outros homens, seu semblante é
bastante diferente: abaixa a cabeça e se envergonha. Seu passado,
possíveis namoros e casamentos ainda são uma incógnita para todos. Estão
muito bem guardados. Talvez leve consigo para sempre.
MEU NOME É XUXA
O
estereotipo da solidão, armário e tristeza, porém, não é uma regra.
Ernani Pereira Candido ou, como ele prefere ser chamado, Xuxa, é um senhor gay extremamente assumido, aceito e feliz.
Segundo
ele, a convivência com funcionários e moradores do Albergue Boracea e
da Casa Geração, ao lado do Parque da Luz, em São Paulo, é de muita
conversa, cumplicidade e brincadeiras.
Em
uma tarde de quinta-feira, Xuxa me aguardava com seus encantadores
olhos azuis esverdeados. Ao lado de dois amigos, ele participava da
comemoração de aniversário de um garotinho de 10 anos. O clima era de
descontração e brincadeiras: “Não adianta vir com entrevista. Aqui não tem homossexual”,
soltou um morador. Até que Xuxa retrucou: “Não sou homossexual, mesmo,
meu amor. Sou hermafrodita”, arrancando gargalhada de todos.
A
boa convivência com o grupo predominantemente heterossexual é explicada
pela espontaneidade e jogo de cintura de Xuxa. “Sou muito carismático,
brincalhão e procuro conversar com todo mundo - de igual para igual, sem
crise. Por isso nunca tive problemas”, diz.
Comendo
bolo de chocolate e guaraná, ele afirma nunca ter sofrido preconceito
no abrigo e nem na casa de apoio. “Aqui todo mundo é igual. Todos,
inclusive os fundadores e funcionários, sentam no mesmo espaço,
conversam, interagem, sem fazer distinção. Nunca sofri preconceito de
ninguém. E, se sofri, nunca percebi nada”, defendeu.
.
Ele explica sua rotina: “Temos o momento de oração às 8h. Depois, participo das oficinas que vai até às 16h30. Todos os dias”. Enquanto ele explica suas atividades, me puxa pelo braço e me apresenta um quadro que pintou. “É um cometa, cheio de raios de luz. Tem uma estrela na ponta, olha. E tem o rabo bem luminoso aqui”, descreve orgulhoso pela obra estar exposta no espaço. .
.
Ele explica sua rotina: “Temos o momento de oração às 8h. Depois, participo das oficinas que vai até às 16h30. Todos os dias”. Enquanto ele explica suas atividades, me puxa pelo braço e me apresenta um quadro que pintou. “É um cometa, cheio de raios de luz. Tem uma estrela na ponta, olha. E tem o rabo bem luminoso aqui”, descreve orgulhoso pela obra estar exposta no espaço. .
Xuxa começa a arrumar seus materiais e diz que não se sente velho, muito menos acha que já viveu tudo na vida. “Desfruto cada segundo do meu dia, pois a cada momento algo novo surge. Para mim, cada dia é uma vida diferente. Hoje estou aqui com você. Amanhã você vai estar com outra pessoa e, depois, não sabemos. É por isso que devemos viver com intensidade, aproveitar ao máximo o outro, como se fosse o último momento”.
.
Vindo de uma família circense, Ernani diz que foi criado por outra família, após a separação dos pais biológicos, aos 4 anos. E diz que sempre teve medo de assumir a homossexualidade: “Os tempos eram outros e eu amava muito a minha mãe de criação. Tinha medo de que ela se machucasse por saber de mim. Até que um dia ela chegou e perguntou. Eu me assumi e, para minha surpresa, ela disse que me amaria ainda mais, pois eu precisaria desse amor. Neste dia saiu um peso das minhas costas”, confessa.
.
Em um período difícil, Xuxa perdeu o pouco que tinha e, sem os pais e emprego fixo, se viu obrigado ir para as ruas. “Já passei por muita coisa no passado, experiências que você nem imagina. Já pedi dinheiro, já comi alimento do lixo, já dormi na rua. O mais difícil deles? Ah, é enfrentar as primeiras fomes, a primeira vez que precisei pedir dinheiro. A primeira vez sempre marca, né, depois você se acostuma”.
.
Hoje, necessitando de serviços assistenciais, ele não reclama da vida que leva: “Um prato de arroz é um banquete, para mim. Quem passou fome sabe disso: nem precisa de mistura”, frisa ele, que já se casou com um homem do albergue. “Conheci um rapaz de olhos negros lindos. Ele vinha sempre bater na minha perna durante a noite”, conta. “Namoramos, nos casamos e ele foi a grande paixão da minha vida”, lembra com os olhos marejados. Ele evita falar sobre o término.
.
Enquanto volta ao abrigo Boracea, na Barra Funda, o senhor diz que nunca pensou em voltar para o armário, como outros idosos homossexuais, os quais me referi no início da reportagem: “Esconder de novo? Para quê? Não tenho vergonha de nada, nada. Temos que ser o que somos, independente da idade e do lugar. Minha vida sexual é muito ativa, te garanto, e tenho muito orgulho da minha história. Jamais mudaria meu jeito por alguém”, defendeu.
.
"Mas não quero mais relembrar o passado. A vida passa, os ponteiros não param e eu ainda tenho muito o que viver, a cada dia, entendeu?”.
Entendi. // Que todos tenham um pouquinho da consciência e do jogo de cintura de Xuxa, mas que principalmente tenham o direito de envelhecer e gozar de sua sexualidade com liberdade, dignidade e respeito.
Fonte:
Sociedade & etc: Mulher, lésbica e latina é confirmada para juíza federal dos EUA
O Senado dos EUA
confirmou hoje Nitza Quiñones Alejandro como juíza federal, fazendo dela
a primeira Latina abertamente gay a ocupar tal posto.
Ela foi confirmada pelo
Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito do Leste da Pensilvânia,
juntamente com o colega candidato Jeffrey Schmehl. Desde 1991 ela atuava
como juíza no Tribunal Philadelphia.
Quiñones rompe
preconceitos como a primeira juíza abertamente LGBT e latino-americana a
trabalhar em um tribunal federal. Além disso, ela é a sétima pessoa
abertamente LGBT a receber o posto de juiz federal.
Nesta tarde, nas comemorações do mês LGBT na Casa Branca, o Presidente Obama a felicitou, a pesar dela não poder comparecer hoje, porque ela está se preparando para tomar posse no tribunal.
Human Rights Campaign porta-voz Michael Cole-Schwartz comentou favoravelmente sobre a confirmação de Quiñones: "Estamos muito satisfeitos por ver uma pessoa altamente qualificada, candidata abertamente
LGBT, confirmada para a bancada federal, especialmente uma mulher
negra que ajuda a refletir a diversidade do povo americano no judiciário
".
Fonte: http://www.advocate.com
Retirado do Blog:
Homofobia a todo vapor na Rússia: aprovada lei contra homossexuais
Rússia aprova por unanimidade lei contra homossexuais
A medida faz parte de uma campanha conservadora para promover valores considerados tradicionais na Rússia
A câmara baixa do Parlamento russo, Duma, aprovou por unanimidade nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe a divulgação de informações sobre homossexualidade para crianças e que, na prática, estigmatiza a comunidade gay do país A medida faz parte de uma campanha conservadora para promover valores considerados tradicionais na Rússia e que, segundo o Kremlin e a influente Igreja Ortodoxa, "corrompem a juventude".
O projeto de lei, que proíbe entre outras coisas a "propaganda de
relações sexuais não tradicionais", ainda precisa ser aprovado pela
câmara alta do Parlamento e submetido à sanção do presidente Vladimir
Putin, mas a aprovação da lei é dada como certa em ambas as instâncias.
Com respaldo do Kremlin, a Duma aprovou o projeto por 436 votos a zero e uma abstenção.
O único parlamentar a se abster foi Ilya Ponomaryov, que apoiou um
movimento de protesto mesmo pertencendo a um partido da base do governo.
Antes da votação, ativistas da igualdade de direitos para os
homossexuais tentaram realizar um "beijaço" em frente à Duma, situada na
Praça Vermelha, no centro de Moscou. No entanto, eles foram atacados
por centenas de ativistas cristãos ortodoxos e grupos jovens
pró-Kremlin, que lançaram ovos e fizeram gestos obscenos.
A tropa de choque da polícia moscovita interveio e deteve mais de 20
manifestantes, quase todos ativistas dos direitos homossexuais. Alguns
dos que não foram detidos acabaram agredidos por homens mascarados em
outra área da região central de Moscou.
O projeto de lei aprovado hoje pretende impor elevadas multas a quem
difundir informações sobre a comunidade homossexual entre menores de
idade ou realizar paradas do orgulho gay. Ainda será aplicada uma multa
de até 500 rublos (quantia equivalente a US$ 156) aos indivíduos que
desrespeitarem a lei e de até 1 milhão de rublos (US$ 31 mil) a empresas
infratoras, inclusive meios de comunicação.
Fonte: Diário do Litoral, 12/06/2013
“Propaganda” homossexual punida por lei na Rússia
A Rússia acaba de aprovar uma lei que proíbe a “propaganda” homossexual. A nova legislação é justificada com a necessidade de promover os valores familiares.
A Rússia acaba de aprovar uma lei que proíbe a “propaganda” homossexual. A nova legislação é justificada com a necessidade de promover os valores familiares.
Em termos práticos, estão proibidas ações ou atividades que desviem os
menores daquilo que é considerada uma relação tradicional, ou seja,
heterossexual. As coimas podem chegar aos 25 mil euros.
“ O objetivo é evitar a disseminação de informação que fomente as
relações não tradicionais entre as crianças e tudo aquilo que distorça a
perceção de equidade social entre as relações tradicionais e não
tradicionais” afirma a deputada, Elena Mizulina.
Os ativistas homossexuais falam de uma perseguição. Centenas de pessoas
concentraram-se, esta terça-feira, junto à Duma em sinal de protesto.
“Não posso apoiar uma lei que visa um grupo em particular, que
estigmatiza as pessoas e as classifica, com base no sexo, em boas ou
más” refere uma jovem.
Certo é que a nova legislação proíbe, a partir de agora, qualquer tipo
de manifestação homossexual em todo o país, tal como já acontecia em São
Petersburgo, terra natal de Vladimir Putin.
Os protestos junto à Câmara Baixa do Parlamento não conseguiram evitar a
aprovação da lei. Pelo menos duas dezenas de ativistas acabaram por ser
detidos.
Atualização (13/06): Proteste contra essa violência assinando a petição do All Out: www.allout.org/russia-attacks
Fonte Brasil:
Mostra Hip-Hop Consciência, dia 17 de junho em Salvador
Mostra
Hip-Hop Consciência, dia 17 de junho em Salvador: Batalha de break,
graffiti ao vivo, exposição fotográfica, dicotecagem e muito rap agitam o
Centro Cultural dos Barris.
http:// www.rapnacional.com.br/ portal/ mostra-hip-hop-consciencia- dia-17-de-junho-em-salvado r/
http://
Assinar:
Postagens (Atom)