sexta-feira, 31 de maio de 2013

IV Encontro Nacional Rede Mocambos

MENINO DE 6 ANOS TRANSSEXUAL


Legisladores da Nigéria aprovam lei antigay 1

Camillus Eboh
De Abuja

A Câmara dos Deputados da Nigéria aprovou nesta quinta-feira (30) lei que torna crime o casamento gay, "relacionamentos amorosos" entre pessoas do mesmo sexo e mesmo a adesão a grupos de direitos gays, desafiando a pressão das potências ocidentais para respeitar os direitos de gays e lésbicas.
O projeto de lei, que contém penas de até 14 anos de prisão, passou no Senado da Nigéria no final de 2011, mas o presidente Goodluck Jonathan deve aprová-lo antes que se torne lei.

Dois projetos de lei semelhantes foram propostos desde 2006, mas esta é a primeira vez que foi aprovado pela Assembleia Nacional.

Um porta-voz da presidência não respondeu a um pedido de comentário.

Como em grande parte da África subsaariana, o sentimento anti-gay e a perseguição a homossexuais são comuns na Nigéria, de modo que a nova legislação deve ser popular.

Sob a atual lei federal nigeriana, a sodomia é punida com prisão, mas esta lei caminha para uma repressão mais ampla sobre os homossexuais.

O Reino Unido e outros países ocidentais têm ameaçado com o corte de ajuda internacional, o que tem contribuído para retardar ou inviabilizar a aprovação desse tipo de legislação em países dependentes, como Uganda e Malawi.

Mas as ameaças têm pouca influência sobre a Nigéria, cujo orçamento é financiado pela produção de 2 milhões de barris de dólares por dia.

"As pessoas que entram em um contrato de casamento do mesmo sexo ou união civil cometem um crime e são passível de condenação a uma pena de 14 anos de prisão", diz o projeto de lei.

"Qualquer pessoa que se registre, opere ou participe em clubes gays, sociedades e organizações ou faz, direta ou indiretamente, demonstração pública de relacionamento amoroso de mesmo sexo na Nigéria comete um delito, devendo cada um ser passível de condenação a uma pena de 10 anos de prisão."

Fonte:

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mulheres se unem contra violência de gênero no Facebook

Grupos feministas forçam a rede social a revisar sua política contra conteúdos ao pressionar anunciantes a retirar propagandas do site
por Gabriel Bonis publicado 29/05/2013 16:17, última modificação 29/05/2013 16:33  
 
Foram poucos dias até que o Facebook cedesse à pressão de um viral espalhado pela internet na última semana. Uma carta aberta à cúpula da maior rede social do mundo, com 1 bilhão de usuários, gerou a campanha FBrape e acumulou mais de 60 mil tweets de apoio. A ação aglutinou 100 movimentos de mulheres e organizações de justiça social de todo o mundo em torno da exigência da retirada de conteúdos que denigrem as mulheres e retratam estupros e violência de gênero de forma positiva.

A repercussão da carta, assinada pelas entidades Women, Action & the Media (WAM), The Everyday Sexism Project e pela ativista Soraya Chemaly, e reproduzida no Brasil pelo blog Cem Homens, forçou o Facebook a encarar um problema há muito tempo denunciado por usuários e organizações civis. Após a pressão das ativistas, o site assumiu um compromisso de remover rapidamente conteúdos com discurso de ódio de gênero.

O grupo encorajou os usuários da rede social a entrarem em contato com anunciantes cuja publicidade aparecesse próxima “a conteúdos que colocam mulheres como alvo de violência”. O objetivo era pedir que as empresas retirassem seus anúncios do Facebook até que o site banisse conteúdos que incitassem o ódio de gênero. “Muito já havia sido feito para encorajar o Facebook a agir contra esse tipo de conteúdo. Houve diversas petições e conversas, mas nada pareceu funcionar. Então, queríamos tentar uma nova abordagem", conta Jaclyn Friedman, diretora-executiva da WAM, a CartaCapital.

Além dos milhares de tweets, os usuários enviaram ao Facebook cerca de 5 mil emails criticando a postura do site. Em separado, uma petição online reuniu mais de 225 mil assinaturas. Resultado suficiente para fazer anunciantes relevantes entrarem na campanha, como a montadora Nissan. “Por causa da frustração em obter uma posição do Facebook, decidimos perguntar aos anunciantes o que eles achavam destes conteúdos, se achavam aceitável”, explica Laura Bates, criadora do The Everyday Sexism Project.

Segundo Bates, provocar os anunciantes a suspender suas propagandas foi importante para atrair a atenção do site, mas o apoio dos usuários teve papel crucial. “Centenas de milhares de pessoas se envolveram na campanha, escreveram para os anunciantes, para o Facebook e mostraram se importar com o assunto e que não iriam recuar. É um tributo à ação comunitária colaborativa.”

O grupo de ativistas exigiu que o Facebook não tolerasse mais conteúdos com “discurso que trivializa ou glorifica violência contra mulheres” e que treinasse seus moderadores para reconhecer e remover discurso de ódio de gênero. Destacou ainda páginas que “explicitamente compactuam ou encorajam o estupro ou violência doméstica contra mulheres”. Entre os exemplos estão: “Dando Voadoras no Útero de Vagabundas” e “Estuprando Violentamente sua Namorada só de Brincadeira”.

Páginas como essas são constantemente mantidas no ar sob a alegação do respeito à liberdade de expressão. Um conceito criticado por usuários, pois o site permite milhares de postagens com fotos de mulheres espancadas e feridas, enquanto remove imagens de mães amamentando. “É uma visão de moral contraditória e que fere as mulheres”, diz Friedman.

A repercussão da campanha levou o Facebook a apagar a maior parte das páginas criticadas pelas ativistas, mas o site precisou reconhecer falhas em seus sistemas de moderação, em um comunicado de terça-feira 28.

A rede social ressaltou estar trabalhando para agilizar a resposta às denuncias de violações de políticas do site e assumiu o compromisso de revisar as suas regras sobre discurso de ódio. O site também solicitará o apoio de especialistas legais e representantes da coalizão de mulheres da campanha, além de outros grupos historicamente discriminados, para solucionar o problema. “Precisamos melhorar. E vamos melhorar.”

A rápida reação do Facebook surpreendeu as idealizadoras do protesto. Eles [representantes do Facebook] ficaram assustados. É um assunto que tem sido jogado para debaixo do tapete por muito tempo e as pessoas se recusam a levar a sério em muitas esferas, não apenas no mundo virtual”, diz Bates. “Empresas pequenas nos escreveram para dizer que estavam tirando seus anúncios do Facebook porque isso importava para eles. Então, é tocante a extensão que as pessoas nos apoiaram.”
 
Fonte:

EM CARTAZ NO TEATRO SESI RIO VERMELHO - Espetáculo “Lenda das Yabás”

EM CARTAZ NO TEATRO SESI RIO VERMELHO - A Companhia de Teatro Terra Brasilis encena o Espetáculo “Lenda das Yabás”, que trata a ancestralidade da cultural Afro, com texto de direção de Fábio S. Tavares

O QUE: Espetáculo “Lenda das Yabás”

QUANDO: (01, 08, 15 e 29) de Junho às 20:h. - Sábados

ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Salvador, Rio Vermelho.)

INGRESSOS: R$ 20, (int.) – R$ 10, (meia) – Classificação: 16 anos

CONTATOS: 71- 3018-7122/ 3328-3628 – www.lendadasyabas.blogspot.com.br





RESUMO SOBRE O ESPETÁCULO:


O Espetáculo Lenda das Yabás, que está em cartaz há ininterruptos cinco meses, realizará quatro apresentações em curta temporada no Teatro Sesi Rio Vermelho sempre aos Sábados (01, 08, 15 e 29) de Junho às 20:h.

A encenação que tem texto e direção de Fábio S. Tavares (Escombros, Benedita, Fogueira) apresenta a história da ancestralidade da cultura afro-brasileira utilizando-se das lendas de sete Yabás: Yansã, Obá, Ewá, Oxum, Nanã, Otim e Yemanjá descrevendo a fúria de um Deus (Olorum) que age de acordo com suas emoções. O espetáculo traz os Orixás em forma humana e sua dramaturgia valoriza a oralidade das personagens frisando que todo ser vivo possui uma parcela divina sendo capaz de se conectar com Deus com base nas suas energias e ações emitidas.

A história contada pelos 17 atores da Companhia de Teatro Terra Brasilis se localiza num passado e tempo indefinidos onde revoltado com a destruição e discórdias que os homens vêm causando a aiê (Terra) Olorum infertiliza as mulheres (as Yabás) e prende a chuva para que a terra fique seca causando a extinção da raça humana. Exu, que consegue chegar a Olorum tornando-se guardião do segredo que poderá salvar os homens e a Terra da destruição aproveitando-se da situação e ao longo de toda história causa diversas armadilhas buscando a vingança pelo mau que os homens lhe causaram exigindo festa e comida para revelar o segredo até que Oxalá vem ao reino de Xangô para selar a paz entre Olorum e os homens transformando-os em orixás e conscientizando os Seres que ali antes viviam sem valorizar o que lhes é dado de forma generosa pelo Deus Maior.

Deixar de ser racista, meu amor, não é comer uma mulata!

Considerações sobre elogios racistas

Por Charô Nunes para as Blogueiras Negras

Elogio racista é toda demonstração de admiração, afetividade ou carinho que se concretiza por meio de ideias ou expressões próprias ao racismo. Com ou sem a intenção de, que fique bem claro. Um dos mais conhecidos é o famoso “negro de alma branca” que nossos antepassados tanto ouviram. Mas não são apenas nossos homens que conhecem muito bem os elogios racistas. Nós mulheres negras também somos agraciadas com esses pequenos monstrinhos, usados inadvertidamente por amigxs, familiares. Muitas vezes até por nossos parceirxs.

Decidi fazer uma lista com 5 elogios racistas (e sexistas, diga-se de passagem) que muitas de nós escutamos quase que diariamente. Alguns são consenso, acredito. Outros nem tanto. Fico aguardando ansiosa para que você, mulher negra, deixe seu comentário dizendo se também acontece com você. Se concorda, se discorda. E sobretudo, o que você faz para deixar bem claro que esse tipo de comentário pode ser tudo, menos benvindo e apreciado.

Adriana Alves é atriz e frequentemente é chamada de morena
Adriana Alves é atriz e frequentemente é chamada de morena

01. “Você é uma morena muito bonita”

Esse é o elogio racista que mais escutei em toda minha vida. Minhas primeirass lembranças são do tempo da escolinha. Mesmo mulheres como Adriana Alves ainda são chamadas de morenas, pois se acredita que chamar alguém de negra é uma ofensa racial. Se você precisa se expressar, tente um simples “você é bonita ou atraente”. Ou ainda “você é uma negra linda”, o que, dependendo do contexto pode ser tão ruim quanto.
Mas em hipótese alguma diga que uma negra é morena, moreninha, morena escura. Que não é negra. Isto sim é racismo dos graúdos, pura e simplesmente. Quando acontece comigo, digo que não sou morena e nem moreninha, sou n.e.g.r.a. O bom é que, dependendo de como essa resposta é dada, a pessoa já se toca que ela não deveria ter começado o conversê, que simplesmente não estou disponível para esse tipo de diálogo. Nem com conhecidos, muito menos com estranhos.

Não toque no meu cabelo. Foto Afrobella.
Não toque no meu cabelo. Foto Afrobella.

02. “Seu cabelo é muito bonito, posso pegar?”

Há alguns anos atrás, uma senhora ultrapasssou todos os limites de uma convivência pacífica ao se aproximar de mim, cheia de dedos, me tocando sem permissão e dizendo que eu tinha uma “peruca muito bonita”. Não retruquei de caso pensado, antecipando seu constrangimento por jamais ter cogitado que uma mulher negra pudesse ter um cabelo comprido, ao natural. Minha vingancinha, e sou dessas, foi olhar aquela expressão de arrependimento por ter percebido o que fez.
Entendo que simples visão de uma negra com cabelo natural pode ser inebriante. Que persiste a completa desinformação sobre o nosso cabelo. Porém, isso não justifica o toque sem permissão. Não importa se é cabelo natural ou não. A menos que você conheça muito bem a pessoa, não toque em seu cabelo sem consentimento. Eu iria mais longe. Para mim a boa etiqueta simplesmente reza que não se deve nem mesmo pedir para tocar o cabelo de uma pessoa desconhecida.

Alek Wek é uma modelo de traços delicados
Alek Wek também é uma modelo de traços delicados

03. “Você tem os traços delicados”

Dizer que uma negra tem traços “delicados” muitas vezes tem a ver com a ideia de que será bonita se tiver uma expressão “fina”, leia-se semelhante a de uma pessoa branca. Como se determinado tipo de nariz (ou bochechas) fosse exclusivamente dessa ou daquela etnia. Uma de suas variantes é outra expressão igualmente racista – “você é uma mulher negra bonita” – algo que ao meu ver é a mesma coisa de dizer que “você é bonita para uma negra”.
Afinal, qual a dificuldade de dizer que uma mulher negra simplesmente é… Uma mulher bonita? Porque Alek Wek tem de ser descrita como uma “mulher negra bonita” enquanto as mulheres brancas são apenas “mulheres bonitas”? Mais uma vez, toda a sutileza do elogio racista. Ele reconhece que você é uma pessoa admirável, mas sempre fazendo questão de te colocar “no seu lugar”, como se algumas fronteiras jamais pudessem ser cruzadas.

Cena de Vênus Negra, de Abdellatif Kechiche
Cena de Vênus Negra, de Abdellatif Kechiche

04. “Você tem a bunda linda”

Essa é uma opinião que certamente não é unânime. Faço questão de expressá-la como uma provocação que representa o pensamento de uma parcela significativa de mulheres negras. Para muitas de nós, esse comentário expressa a hipersexualização a que somos historicamente submetidas como exemplifica a triste biografia de Saartjie, denominada a Vênus Hotentote, exposta como atração circense em função da admiração que suas nádegas causaram na Europa do século XIX.
Apesar de todo respeito que tenho por tudo aquilo que acontece entre duas pessoas, preciso considerar a tradição racista secular desse tipo de discurso. Trata-se de reduzir a mulher negra a um pedacinho do seu corpo, desconsiderar sua humanidade, transformá-la num pedaço de carne exposto no açougue como aconteceu e acontece diariamente. Meu conselho é pergunte antes se a mulher a quem você pretende cumprimentar tem a mesma leitura desse tipo de elogio.

Mulata da Leandro de Itaquera
Mulata da Leandro de Itaquera

05. “Você é uma mulata tipo exportação!”

Esse elogio resgata o tratamento dispensado à mulher negra no seio da senzala, da casa grande. O pensamento que nos reduz em brinquedos sexuais. Dizer que uma mulher negra é uma “mulata tipo exportação” é esquecer uma tradição escravocrata secular, que transforma a mulher negra em “peça” que alcancará boa cotação no mercado onde a carne mais barata é a nossa. O nome desse mercado é exotificação. Em alguns casos, hiperssexualização.
Infelizmente também estamos falando sobre o modo racista com que as mulatas de escola de samba, mulheres que respeito e admiro, são mostradas e consumidas. Mulheres que levam o samba no pé, no sorriso, na raça. Que, ao invés de serem uma referência de beleza, são vendidas como frutas exóticas na temporada do carnaval. Mulheres que recentemente tem sido preteridas por “personalidades da mídia” em nome de uma pretensa “democracia racial” e muitas vezes com a anuências de algumas agremiações.

Qual é a sua opinião?

Porém, preciso dizer que os elogio racistas podem (e devem)  subvertidos. Quando o assunto são as mulatas de quem já falei aqui, isso é bastante evidente. Ser uma mulata exportação também atesta um padrão de excelência e traduz qualidades como perseverança, força. Minha professora de dança adora dizer que a graça de uma bailarina é diretamente proporcional à sua força. Mulatas são a expressão mais concreta desse enunciado.
Por isso fiz questão de usar como título desse post, um trecho do poema de Elisa Lucinda, Mulata Exportação, que resume tudo o que tentei dizer até aqui: “deixar de ser racista, meu amor, não é comer uma mulata” como muita gente gosta de pensar. E acrescento, “opressão, barbaridade, genocídio, nada disso se cura trepando com uma escura!”. Muito menos tecendo elogios racistas, diga-se de passagem. Quem o diz é a mulata exportação do poema. Sou eu, somos todas nós que já ouvimos essas porcarias.
Confesso que essa lista tem algo de muito pessoal, cujas entrelinhas tem muitas dedicatórias alimentadas por ironia. Nem por isso menos pertinente. Por isso adoraria ouvir a opinião de vocês. Esqueci algum elogio racista que te incomoda? Que te fez espumar de ódio, revirar os zóios e dizer algumas verdades? Você também acredita que esse tipo de comentário, como tudo aquilo que é racista e preconceituoso, diz muito sobre a pessoa que o faz do que sobre a pessoa a quem se destina?
Me conta!

Fonte:
http://blogueirasnegras.wordpress.com/2013/05/29/elogio-racista/

primeira Folha I O Sonho do incenso


Miçangas, contas e contos africanos


Exposição “O Fantástico Corpo Humano” chega pela primeira vez a Campinas

Mostra que exibe corpos humanos reais preservados com a técnica da plastinação poderá ser visitada no Parque D. Pedro Shopping, de 29/05 a 30/06
 
O Fantástico Corpo Humano exposição em CampinasA exposição “O Fantástico Corpo Humano”, que já passou por 40 países e foi vista por mais de 20 milhões de pessoas no mundo, desembarca pela primeira vez em Campinas e ficará aberta para visitação do público a partir desta quarta-feira, 29 de maio, no Parque D. Pedro Shopping, até 30 de junho.
No Brasil, a exposição já esteve em cidades como Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro, Goiânia, Belém, entre outras.

“O Fantástico Corpo Humano” leva pessoas de todas as idades, da escola primária à faculdade de medicina, a uma jornada através de nosso bem mais precioso: nossos corpos impressionantes, um mundo interno que não conhecemos nem compreendemos completamente. A exposição foi desenhada para mudar essa percepção e tem o propósito de que as pessoas conheçam o corpo por dentro e possam, assim, cuidar melhor da saúde, bem como optar por estilos de vida mais saudáveis.

Surpreendente pela riqueza de detalhes, a mostra aguça a curiosidade e permite aos visitantes conhecer mais sobre a complexidade do funcionamento de cada sistema que compõe o corpo. A exposição foi toda concebida nos Estados Unidos. Os corpos e órgãos são de chineses que optaram por doá-los para propósito científico e foram preservados para fins educativos por um processo de conservação permanente chamado de plastinação, que consiste no preparo do corpo com uso de polímero de silicone.

A visitação é um mergulho tridimensional para dentro destes sistemas, pele e ossos, dos pés à cabeça. Sob a pele, por exemplo, uma série de sistemas intrigantes e seus órgãos que cooperam para nos manter vivos e bem.

A exposição ainda alerta aos danos que tabagismo e obesidade, por exemplo, fazem ao corpo ao mostrar as lesões que essas enfermidades podem causar nos órgãos. Também possibilita uma maior compreensão sobre as doenças de maneira totalmente nova, pois enfatiza problemas de saúde, como câncer de mama, câncer de cólon, cirrose hepática (do fígado), gravidez ectópica, artrite e fraturas ósseas.  Porque os músculos arrepiam? Porque os quadris femininos são maiores que os masculinos? O que a osteoporose faz com o corpo? São respostas que também podem ser encontradas na mostra.

Fantástico Corpo Humano exposição em Campinas
Mais sobre a exposição
Instalada no Parque D. Pedro Shopping em uma grande estrutura montada no estacionamento da Entrada das Águas, próximo ao Pet Center, a exposição “O Fantástico Corpo Humano” apresenta 10 corpos praticamente completos, com cortes que apresentam os sistemas e mais 150 espécimes de órgãos do corpo humano, todos reais, preservados para fins educativos pelo processo de plastinação. Só a partir de 2007 que estes corpos foram apresentados ao público, sendo uma oportunidade única para aprendizado visual.

A mostra é projetada em uma estrutura de 1.000 metros quadros, com 9 galerias expostas sobre iluminação especial para o público visualizar todos os detalhes.
Com a ajuda de monitores especializados ou graduandos da área de saúde, o público de todas as idades receberá diversas informações úteis. Para turmas de escolas e universidades, estão sendo programadas visitas especiais. “O Fantástico Corpo Humano” é uma realização da empresa ART BHZ, com produção local da BR Produtora. O evento é patrocinado pela Air Liquide Brasil e pela Dori e pelo  ProAc – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo.

Serviço:

Exposição “O Fantástico Corpo Humano”
Local: Parque D. Pedro Shopping, ao lado esquerdo da Entrada das Águas (próximo ao Pet Center). Av. Guilherme Campos, 500, bairro Santa Genebra
Data: 29 de maio a 30 de junho
Horários de funcionamento: de segunda a sábado, das 14h às 21h; domingos e feriados, das 12h às 20h
Entrada: segunda a sexta - R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); sábados, domingos e feriado - R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Pacote família: de segunda a sexta - 3 pessoas R$ 60; 4 pessoas R$ 80; 5 pessoas R$ 100. Sábados, domingos e feriados - 3 pessoas R$ 75; 4 pessoas R$ 100; 5 pessoas R$ 125Projeto escolas: R$ 15 por pessoa. Preços especiais para grupos escolares a partir de 30 pessoas. Reservas pelo telefone (19) 4141-1154 e pelo email gruposprojetoescola@artbhz.com.brInformações: Campinforma - (19) 2122-2444

Fonte:
http://www.campinas.com.br/cultura/2013/05/exposicao-o-fantastico-corpo-humano-chega-pela-primeira-vez-a-campinas

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Projeto fotográfico tocante registra a escravidão moderna que fingimos não ver


Facilmente caímos na tentação de pensar que a nossa liberdade e direitos são coisa garantida, esquecendo que há pessoas para quem isso não passa de um sonho. Lisa Kristine pôs o dedo na ferida de forma extraordinária: documentando a escravidão moderna, aquela que fingimos não saber que existe.
A ativista está há 28 anos retratando culturas indígenas ao redor do mundo, mas foi em 2009 que ‘acordou’ para o problema da escravidão dos nossos dias. A estimativa de que existem mais de 27 milhões de pessoas escravizadas e a sua falta de conhecimento sobre o tema a envergonhavam.
Assim começou sua jornada, que acabou em Modern Day Slavery, uma série cativante e ao mesmo tempo dolorosa. Seja um mineiro no Congo ou um trabalhador de olaria no Nepal, a escravidão existe e tem rostos. Lisa foi conhecê-los.

Assista:



Fonte:
http://www.mariapreta.org/2013/05/projeto-fotografico-tocante-registra.html