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domingo, 19 de maio de 2013
UM DIA NA VIDA DE UM PROFESSOR em CARTA CAPITAL
Claudete Borges mora no Jardim São Luís, sul de São Paulo. Acorda 5h30 todo dia e se divide entre duas escolas públicas até chegar em casa exausta à noite, depois de 2 ônibus e meia hora a pé. Ganha mal, trabalha mais de 12 horas por dia, não tem assistência médica e encara centenas de alunos diariamente. É a cara do professor brasileiro. Muitos de seus colegas sofrem ainda graves problemas de saúde, de depressão a síndrome do pânico, reflexos da violência em sala de aula. Leia mais sobre Claudete e os professores brasileiros na Carta Capital que chega às bancas amanhã.
'No Brasil, um homossexual é morto a cada 26 horas', diz Jean Wyllis
O escritor e deputado federal afirma que o Congresso Nacional é "absolutamente silente e omisso" com a população LGBT.
Com a lei que determina que os cartórios de todo o país não podem mais se recusar a fazer o casamento civil de pessoas do mesmo sexo, o Brasil passa a ser o 15º país do mundo a reconhecer o casamento gay. Apesar disso, a decisão ainda não é legal, já que o Congresso não se manifestou sobre o assunto.
De acordo com o escritor e deputado federal Jean Wyllys, a maioria do povo brasileiro é favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo: "Algumas pesquisas informais apontam que a maioria do povo brasileiro é a favor do casamento civil igualitário. A reivindicação da população LGBT não é uma reivindicação por casar em igrejas, mas pelo direito civil ao casamento".
Ainda segundo Wyllys, os poderes Judiciário e Executivo têm se preocupado com os direitos dos homossexuais, contrastando com a posição omissa do Legislativo. "A conquista que a gente tem é uma conquista do Poder Judiciário e do Executivo, que tem aprovado leis e feito políticas públicas. No âmbito do Legislativo, o Congresso Nacional é absolutamente silente e omisso", afirma.
Outro problema enfrentado pela população LGBT é a violência: "No Brasil, a media é de um homossexual morto a cada 26 horas. Em 2012, foram mais de 300 pessoas mortas pelo fato de serem homossexuais", destaca o deputado federal. "Os conservadores dizem que são mortas mais de 5000 pessoas por ano, independente da orientação sexual, mas é importante distinguir: há uma violência que só se abate sobre mim porque eu sou homossexual. Tem a ver com a minha identidade sexual, esse é o crime homofóbico", completa.
Para ele, a tecnologia tem servido como meio de denúncia de episódios homofóbicos. "As denuncias de crimes homofóbicos têm aumentado em parte porque os homossexuais dispõem de novas tecnologias, de redes sociais para denunciar esses crimes".
Jean explica que a homofobia não está presente somente na violência contra homossexuais, mas também de outras formas: "A homofobia é um sistema que se expressa não só na violência, mas também na injúria, na ofensa, na difamação, na negação de direitos. Isso tem que ser enfrentado não só com direito penal, mas com políticas públicas de educação, de saúde e de segurança pública", finaliza.
Fonte e Video:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/05/no-brasil-um-homossexual-e-morto-cada-26-horas-diz-jean-wyllis.html
Amelinha Teles sobre Ustra
Maria Amélia Almeida Teles foi presa com o marido César no DOI-CODI, em São Paulo, nos anos 70. Os filhos de 5 e 4 anos de idade foram levados para ver os pais sob tortura. A família Teles foi a primeira a mover uma ação de responsabilidade civil bem sucedida contra o homem que comandou o centro de tortura durante 4 anos, o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra. Amelinha, como é conhecida, hoje integra a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, que investiga os crimes da ditadura militar.
Na entrevista acima, Amelinha se refere a Danielli, Carlos Nicolau Danielli, morto sob tortura no DOI-CODI; e à sede da 36a. delegacia, que fica na rua Tutoia, em São Paulo, sede do mais conhecido centro de tortura do Brasil.
Fonte:
Assistam o video em:
Kaviungo/ Xapanã / Omulu em sua passagem pela aldeia
Certo dia, coberto de palha como sempre viveu, Kaviungo/ Xapanã / Omulu chegou até uma aldeia após uma longa e cansativa viagem. Como todos conheciam sua ligação com as moléstias contagiosas, foi barrado antes mesmo de penetrar na aldeia.
"Não o queremos aqui!" disse o dirigente da tribo.
Kaviungo/ Xapanã / Omulu explicou que queria apenas água e comida, par prosseguir a sua viagem, mas o dirigente da tribo o expulsou sem piedade. Ele então foi sentar-se no alto de um morro próximo, passando a manhã inteira observando a subida do sol. E exatamente ao meio-dia, o sol escaldante tornou-se insuportável. A água estava quente, a comida estragada e todos da tribo se contorciam de dor e agonia.
Uns com dores de cabeça, outros na barriga e outros agiam como loucos.
Kaviungo/ Xapanã / Omulu imóvel assitia a tudo, até que o dirigente foia té ele pedir perdão.
Então, Kaviungo/ Xapanã / Omulu ao tocar na terra, a tornou fria, o mesmo fez com a água; tornou a comida comestível e curou os aldeões. Então lhe foi servido água e comida.
Antes de partir, Kaviungo/ Xapanã / Omulu lhe deu uma lição de vida:
"Vivemos num só mundo, sobre a mesma terra, debaixo do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemos ajudar uns aos outros para que a vida seja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome é ajudar a manter a vida."
Campanha nacional de combate ao trafico de animais selvagens
O CFMV e os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária lançam oficialmente, hoje, uma Campanha Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Selvagens, em homenagem aos 45 Anos do Sistema CFMV/CRMVs.
Em uma parceria inédita com as Organizações Globo e o SESI, o Sistema CFMV/CRMVs participará do projeto Ação Global em sete estados do País: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
De forma lúdica e divertida, os estandes do CFMV no Ação Global vão oferecer uma série de atividades infantis, com foco na conscientização e no combater ao tráfico de animais selvagens.
Ajude-nos a divulgar essa campanha! Curta a nossa página e compartilhe!!!
Confira os locais do Ação Global e participe!
Distrito Federal
Centro de Ensino Fundamental 510 - Qd. 511 Cj 11 EPC 2 - Recanto das Emas
Bahia
SESI Itapagipe Av. Tiradentes, 1454, Caminho de Areia
Minas Gerais
Av. Dona Risoleta Neves (Via 240), Novo Aarão Reis
Rio de Janeiro
Av. Visconde de Santa Isabel, sem/ n°. Vila Isabel/ RJ. Antigo Jardim Zoológico
São Paulo
Parque da Juventude, Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 Santana - SP.
Paraná
SESI - Araucária, Rodovia do xisto (marginal da BR 476) no. 5.815, Bairro Estação, Araucária-PR
Rio Grande do Sul
Parque Municipal de Eventos Almiro Grins, Rua Arlindo Geis s/n - Igrejinha, RS
Fonte:
Semana África e Diáspora da Unicamp (20 a 24 de maio de 2013)
Semana África e Diáspora da Unicamp (20 a 24 de maio de 2013)
20/05/2013 – Segunda-feira. Projeto Afreaka – Lado Cool e descolado da
África. Flora Pereira da Silva e Natan de Aquino Giuliano.
África. Flora Pereira da Silva e Natan de Aquino Giuliano.
21/05/2013 – A Primavera Árabe e as influências no continente africano. -
Prof. Dr. Mohamed Habib (IB). Os dilemas da sociedade egípcia reinventados
em “O Edifício Yacubian” – MSc. Anselma Garcia de Sales (APN-Mocambo
Campinas).
Prof. Dr. Mohamed Habib (IB). Os dilemas da sociedade egípcia reinventados
em “O Edifício Yacubian” – MSc. Anselma Garcia de Sales (APN-Mocambo
Campinas).
22/05/2013 – Convênio Técnico de Cooperação Internacional entre Hospital
Josina Machel (Luanda – Angola) e a Unicamp, extensível ao MInSA (Angola).
Dr. Pio do Amaral Gourgel e Dr. Oscar Alfredo Paulo.
Josina Machel (Luanda – Angola) e a Unicamp, extensível ao MInSA (Angola).
Dr. Pio do Amaral Gourgel e Dr. Oscar Alfredo Paulo.
23/05/2013 – Crowdfunding e as Entidades Negras – Silvana Santos (Soul
Social Ideias e Projetos) e David Campos (Liga Humanitária de
Assistência Afrobrasileira).
Social Ideias e Projetos) e David Campos (Liga Humanitária de
Assistência Afrobrasileira).
24/05/2013 – Sofrimento psíquico e a questão racial – Cinthia Vilas Boas
(ITCP) – Lançamento da Campanha “É Racismo. Não é mal entendido.” Carlos
Roberto de Oliveira (Câmara Municipal de Campinas).
(ITCP) – Lançamento da Campanha “É Racismo. Não é mal entendido.” Carlos
Roberto de Oliveira (Câmara Municipal de Campinas).
Horário: 14h00 – 15h30
Local: Espaço Cultural Casa do Lago
Comidas Típicas Africanas e afrobrasileiras no O CAFÉ CULTURAL CASA DO LAGO
Confira em: http://www.tatibuffet.wordpress.com/
Local: Espaço Cultural Casa do Lago
Comidas Típicas Africanas e afrobrasileiras no O CAFÉ CULTURAL CASA DO LAGO
Confira em: http://www.tatibuffet.wordpress.com/
Realização: Fórum de Integração Cultural Afrobrasileira – CAC -PREAC -
Unicamp
Unicamp
Campinas resgata patrimônio imaterial
CULTURA VIVA
Cidade prepara inventário para criar plano de preservação de seus costumes, fazeres e saberes
17/05/2013 - 22h34 - Atualizado em 18/05/2013 - 11h51 | Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
teresa@rac.com.br
Foto: Dominique Torquato/AAN
Mulher diante do túmulo do escravo Toninho, no Cemitério da Saudade, considerado milagreiro: devoção preserva costumes culturais
No Dia de Finados, os túmulos do escravo Toninho e da prostituta Jandira são visitados por centenas de devotos que acreditam que aqueles mortos ajudam a alcançar graças. Mais que uma manifestação de fé que perpetua a crença popular, as orações naquelas sepulturas estão preservando costumes, fazeres e saberes de uma cultura muito própria: a cultura caipira, única, até agora, reconhecida como patrimônio imaterial da cidade pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). Um inventário começou a ser feito para implantar, em Campinas, políticas públicas para preservar e divulgar as manifestações culturais intangíveis desenvolvidas no município.
Na fila para ser reconhecido como patrimônio imaterial de Campinas estão o Jongo Dito Ribeiro e a capoeira, que entraram com pedido de registro e salvaguarda no Condepacc. O jongo, forma de expressão afrobrasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia, já tem seu reconhecimento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Nossa proposta é que o município reconheça essa manifestação de cultura como patrimônio e que desenvolva políticas públicas para a preservação e difusão dos bens imateriais”, disse Alessandra Ribeiro, que dirige a Associação Jongo Dito Ribeiro. A entidade utiliza a Casa de Cultura Fazenda Roseira como sede.
A historiadora Daisy Ribeiro, da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC), informou que o órgão está trabalhando, e já apresentou ao conselho, uma minuta do projeto de lei que será enviado à Câmara, para instituir o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial. O registro, disse, vai permitir criar um programa municipal de patrimônio imaterial e consolidar o inventário municipal de referências culturais. “Com isso, Campinas vai assumir o compromisso de documentar, produzir conhecimento e apoiar a dinâmica dessas práticas socioculturais”, disse.
O Brasil tem uma infinidade de elementos da cultura popular registrados como bem de natureza imaterial. Um deles é o vaqueiro, figura emblemática do sertão nordestino que foi reconhecida como patrimônio pelo Iphan. O pão de queijo de Minas, um dos mais populares do País, também é patrimônio em uma relação em que já são parte as paneleiras de Goiabeiras (ES), as pinturas corporais dos índios Wajãpi (AM), o Círio de Nazaré (PA) e o samba de roda do Recôncavo Baiano (BA).
No caso de Campinas, será necessário elaborar um plano de preservação do patrimônio imaterial, como existe nacionalmente. O Plano Nacional de Patrimônio Imaterial é desenvolvido em três etapas. A primeira é o registro de bens culturais de natureza imaterial, que é o instrumento legal para reconhecimento e valorização do patrimônio, com a inscrição dos bens nos Livros de Registro dos Saberes, das Celebrações, das Formas e Expressões e dos Lugares.
Existe ainda o Inventário Nacional de Referências Culturais, que busca conhecer marcos e referências de identidade para os grupos sociais e contempla edificações associadas a certos usos, significações históricas e imagens urbanas.
O Plano de Salvaguarda é outro instrumento utilizado no programa e serve para apoiar a continuidade do bem cultural de modo sustentável. O conhecimento gerado durante os processos de inventário e registro permite identificar as formas mais adequadas de salvaguarda, que podem ser desde ajuda financeira a detentores de saberes específicos, com vistas à sua transmissão, até a organização comunitária ou a facilitação de acesso a matérias-primas
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